quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OS TRÊS P - PROVÉRBIOS POPULARES PORTUGUESES


ADÁGIOS * AFORISMOS*APODOS*DITOS* MÁXIMAS*PROVÉRBIOS* SENTENÇAS

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Bacalhau quer alho.
Bacorinho manso mama a sua teta e a alheia. (Beira-Baixa).
Baiano burro nasce morto.
Baiano burro nasce morto.
Bainha de ouro... faca de chumbo.
Baixinho é o seu salário.
Baleias no canal, terás temporal. (São Jorge).
Balhar as tropecinhas. (Beira- -Baixa--Sarzedas).
Banana madura não fica no cacho.
Bandido bom, é bandido morto.
Baralho é bicho que não tem quem amanse.
Barata feira. (Beira-Baixa).
Barba de três cores, barba de traidores.
Barba ensaboada está meio raspada.
Barbeiro novo aprende nas barbas do tolo.
Barca parada não carrega frete.
Barco parado não faz viagem.
Barcos virão, novas trarão. (Corvo).
Barqueiro a barqueiro não leva dinheiro.
Barqueiro não paga a barqueiro.
Barra roxa em Sol nascente, água em três dias não mente.
Barriga cheia, companhia desfeita.
Barriga cheia, goiaba amarga.
Barriga cheia, goiaba tem bicho.
Barriga cheia, não busca conhecimento.
Barriga cheia, não procura letra.
Barriga cheia, pé dormente.
Barriga cheia, pé dormente.
Barriga cheia, pé na areia.
Barriga do pobre, antes arrebente do que sobre. (Beira- -Baixa).
Barriga farta, pé dormente.
Barriga meia, não morre de fome. (Beira-Baixa--Monsanto).
Barriga vazia, não conhece alegria.(Beira-Baixa--Sarnadas).
Barriga vazia, não conhece companhia.
Barriga vazia, não enche alegria. (Beira-Baixa--Sarnadas do Ródão).
Barriga vazia, não tem ouvidos.
Barrigudo não dança, só sacode a pança.
Barro e cal encobrem muito mal.
Basta a cada dia sua aflição.
Basta mais carga para o burro entender.
Basta uma ovelha ranhosa para fazer perder o rebanho.
Basta uma ovelha ranhosa para perder o rebanho.
Bastas que sim. (Beira- -Baixa--Sarzedas).
Batata e pão, juntos dão má digestão.
Bate no bom que ele melhora, bate no mau e ele piora.
Batendo ferro, é que se fica ferreiro.
Batendo ferro, é que se vira ferreiro.
Bater ao ferrolho. (Beira- -Baixa--Sarzedas).
Bater as botas.
Bater com o nariz na porta. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Bater três vezes na madeira.
Baú de mulher velha é cheio de bugiganga.
Bêbado que nem um cacho. (Beira-Baixa).
Bêbado que nem um odre. (Beira-Baixa).
Bebe do bom vinho e deixa a água ao moinho.
Bébé que não ri ao fim do mês ou é tolo ou o pai que o fez.
Bebe que nem um forneiro. (Beira-Baixa).
Bebe que nem uma besta. (Beira-Baixa).
Bebe vinho, mas não bebas o siso.
Bebedeira de água é vício que nunca acaba.
Bebedice de água, nunca se acaba.
Bebidas fortes, homens fracos.
Beijo de menina é vitamina.
Beijo de mulher casada tem gosto de chumbo.
Beijo de mulher feia é que nem mordida de cascavel.
Beijo é que nem ferro eléctrico, liga em cima e esquenta em baixo.
Beijo não mata a fom, mas abre o apetite.
Beijo-te bode, porque hás-de ser odre.
Beijo-te bode, porque um dia serás odre.
Bela, boa, rica e casta é mulher de quatro andares.
Beleza e folia andam muitas vezes em companhia.
Beleza não põe a mesa.
Beleza não põe mesa.
Beleza sem virtude é rosa sem cheiro.
Bem ama quem não esquece.
Bem ama quem nunca esquece.
Bem ama quem nunca se esquece.
Bem aventurado é o que se contenta com o que tem.
Bem aventurado o homem que adquiriu a sabedoria, e que está rico de prudência. Vale mais a sua aquisição que a da prata, e os seus frutos são melhores que o ouro mais fino e mais puro. (Bíblia - Provérbios 3-13).
Bem baila, a quem a fortuna faz o som.
Bem canta Marta depois de farta. ( Época Medieval).
Bem canta o francês, molhado o papo.
Bem cheira a ganância, d’onde quer que vem.
Bem com o bem são dois bens.
Bem come o Vilão, se lho dã. (Época Medieval).
Bem começado é meio acabado.
Bem começado é meio feito.
Bem comer traz mau dormir.
Bem decide sobre a guerra quem está longe dela.
Bem dito, bem feito. (Beira- -Baixa--Sarzedas).
Bem dizer e bem ouvir é a arte de conversar.
Bem e mal sempre na face vem.
Bem está o que bem acaba.
Bem está São Pedro (29/06) em Roma.
Bem fala quem está de fora.
Bem falar pouco custa e muito vale.
Bem fazer nunca se perde, quem mal faz, por mal espere.
Bem fazer nunca se perde.
Bem folga o lobo com o couce da ovelha.
Bem jejua quem mal come.
Bem mal ceia quem come de mão alheia.
Bem manda quem bem sabe trabalhar e bem sabe obedecer.
Bem o prega Frei Tomás. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Bem o prega Frei Tomás: façamos o que ele diz, e não o que ele faz.
Bem parece a guerra a quem está longe dela.
Bem parece o bem fazer.
Bem perdido é conhecido.
Bem prega Maria em casa vazia.
Bem prega quem bem vive.
Bem prega quem bem vive.
Bem que se faz por temor, não tem duração nem valor.
Bem querer e bem fazer, muito importa para bem viver.
Bem sabe a burra diante de quem zurra.
Bem sabe a rola em que mão pousa.
Bem sabe mandar quem sabe obedecer.
Bem sabe o démo, que frangalho rompe.
Bem sabe o gato cujas barbas lambe.
Bem se canta na Sé, mas é quem é.
Bem se lambe o gato depois de farto.
Bem se pode criar sem ser mãe.
Bem te conheço, meu pau de laranjeira.
Bem te conheço: és de Braga e chamas-te Lourenço. (Beira- -Baixa--Sarzedas).
Bem torneada, não há mulher feia.
Bem toucada, não há mulher feia. (São Miguel).
Bem vai à face onde a espinha carnal nasce.(Beira-Baixa--Sarzedas).
Bem-aventurados os que não têm contas. (Beira-Baixa).
Benção dos pais é precursora da ventura dos filhos.
Bendita a ferramenta que pesa mas alimenta.
Bendito seja Agosto que pariu Setembro à meia-noite.
Benefício oferecido vale mais que pedido.
Bens de sacristão, cantando vêm, cantando vão.
Bens de sacristão, de Deus vêm e para Deus vão.
Bens mal adquiridos vão como vieram.
Bens mal ganhos a ninguém enriquecem.
Benza-o Deus, que não o lamba o gato. (Época Medieval).
Besta grande, cavalo de pau.
Besteira pouca é bobagem.
Besteiro que mal atira, prestes tem a mentira.
Besteiro torto atira aos pés e dá no rosto.
Bezerrinha mansa, mama a sua e mama a alheia.
Bezerrinho manso, mama a sua e mama a alheia. (Beira- -Baixa - Oleiros e Sertã).
Bezerro enjeitado não cheira teta.
Bezerro manso mama na mãe dele e na dos outros.
Bicho da passa, passa é. (Beira-Baixa).
Bicho ruim não morre.
Boa amizade, segundo parentesco.
Boa aparência é carta de apresentação.
Boa aparência vale mais que carta de apresentação.
Boa árvore, bons frutos.
Boa árvore, não dá ruim fruto.
Boa casa, boa brasa. (Beira- -Baixa-Monsanto).
Boa cepa, Maio a deita.
Boa demanda, má demanda, escrivão da nossa banda.(Beira- -Baixa--Monsanto).
Boa demanda, má demanda, o escrivão da nossa banda.(Beira-Baixa--Idanha-a- -Nova--Monsanto).
Boa é a fome que espera pela fartura. (Beira-Baixa).
Boa é a neve que em seu tempo vem.
Boa é a neve que no seu tempo vem.
Boa é a tardança que assegura.
Boa fama até no escuro o seu brilho tem seguro.
Boa fama granjeia quem não diz da fama alheia.
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.
Boa lavadura, ruim lavadura, três dias dura.
Boa maçaroca fia quem o seu menino cria, bem saciará quem a fiará. (Beira-Baixa--Monsanto).
Boa mulher nunca está ociosa.
Boa noite após mau tempo, traz depressa chuva ou vento.
Boa palavra custa pouco e vale muito.
Boa pinga não carece propaganda.
Boa romaria faz, quem em sua casa fica em paz. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Boa vai ela... (Beira-Baixa--Sarzedas).
Boa vida tira rugas.
Boas contas deita Pedro. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Boas contas, fazem boa amizade.
Boas contas, fazem boas amizades.
Boas contas, fazem bons amigos.
Boato é como fogo na campanha.
Boca calada é remédio.
Boca de ambicioso só se fecha com terra da sepultura.
Boca de mel, coração de fel.
Boca fechada é um botão, aberta é um mundão.
Boca fechada é um botão, boca aberta é um mundão.
Boca fechada não entram moscas.
Boca fechada tira-me da baralha.
Boca que apetece, coração que deseja.
Boca que diz (Sim) diz (Não).
Boca que fala não mastiga.
Boca que fala não mastiga.
Boca que pedes, coração que desejas.
Boca que se beijou nunca mal se desejou.
Bocado comido, não faz amigo.
Bocado comido, não ganha amigo.
Bocado engolido sabor perdido.
Bocado engolido, sabor perdido.
Bocejo longo, ou é fome, ou sono, ou ruindade do dono.
Bocejo longo, ou fome ou sono.
Boda e mortalha no Céu se talham.
Boda molhada, boda abençoada.
Bodas em Março é ser madraço.
Bode também tem barba.
Boi em terra alheia é vaca.
Boi luzidio nunca tem fastio.
Boi manso novilho atropela.
Boi morto vaca é.
Boi na terra alheia, até as vacas chifram.
Boi na terra alheia, até as vacas lhe dão chifradas.
Boi pequenino em cornos medra.(Beira-Baixa--Monsanto).
Boi pequeno em cornos medra.(Beira-Baixa-Monsanto).
Boi ruim em cornos medra. (Beira-Baixa--Monsanto).
Boi solto lambe-se todo. (Beira-Baixa--Monsanto).
Boi sonso, marrada certa.
Boi velhaco conhece o outro pelo berro.
Boi velho faz melhor rego.(Beira-Baixa--Sarzedas).
Boi velho gosta de erva tenra. (Faial).
Bole com o rabo o cão, não por si, senão pelo pão.
Bolo torto não perde o gosto. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Bolos e abraços de raparigas não se podem desperdiçar.
Bolsa aberta ganha cidades.
Bolsa cheia, coração alegre.
Bolsa de jogador, não tem fecho.
Bolsa de pobre e boca de rico.
Bolsa despejada, casa amargurada.
Bolsa leve, coração pesado.
Bolsa no chão afasta dinheiro.
Bolsa rota, dinheiro à solta.
Bolsa vazia e casa acabada, faz o homem sisudo, mais tarde.
Bolsa vazia, afugenta os amigos.
Bolso cheio, coração alegre.
Bom cabrito não berra.
Bom cão de caça, até à morte dá ao rabo.
Bom comer e bom beber, bom serviço fazer. (Beira-Baixa).
Bom comer traz mau dormir.
Bom comer, três vezes beber.
Bom companheiro, o dinheiro.
Bom conselho desprezado há-de ser muito lembrado.
Bom coração quebranta má ventura.
Bom é Deus e está fechado no sacrário.
Bom é missar, e a casa guardar.
Bom é o que Deus dá.
Bom é saber calar, até ser tempo de falar.
Bom é ter amigos, ainda que seja no Inferno.
Bom é ter amigos, nem que seja no Inferno.
Bom é ter Mãe, ainda que seja uma silva.
Bom exemplo e boa razão cativam o coração.
Bom exemplo meio sermão.
Bom nome é melhor que riqueza.
Bom ouvinte, bom conselheiro.
Bom pagador herda o alheio.
Bom princípio, melhor fim.
Bom rei, se quereis que vos sirva, dai-me de comer.
Bom saber é calar, até ser tempo de falar.
Bom saber é calar, até ter tempo de falar.
Bom será, se morto está.
Bom serás, se morto estás.
Bom silêncio vale mais que uma pergunta.
Bom soldado economiza munição.
Bom tempo no Inverno e mau no estio, mau ano de fome, bom ano de frio.
Bom tempo no Janeiro e mau no estio, bom ano de fome, mau ano de frio.
Bom-dia não se nega nem à cotia.
Bom-dia se dá até a cavalo.
Bondade em balde é devolvida em barril.
Bonitas palavras não engordam gatos.
Boniteza não se põe na mesa.
Bonito é o que parece bonito.
Bons amigos, bons conselhos.
Bons dias em Janeiro vêm a pagar-se em Fevereiro.
Bons dias em Janeiro vêm-se a pagar em Fevereiro.
Bons princípios sempre prometem fins ditosos.
Borboleta branca Primavera franca.
Borboleta quando pousa na gente traz sorte.
Borracha vazia não tira secura.
Borreguinha mansa, mama a sua teta e a alheia.
Bota mais carga que o burro entende.
Botar a alma pela boca.
Botar a cinza nos olhos.
Branco com a neve.
Branco como a cal.
Branco é galinha o põe.
Brasa deita no teu seio, quem se honra com o alheio.
Brevidade e novidade muito agradam.
Briga a onda com o rochedo e o sururu vai no meio.
Brigas de amor, arrufos de namorados.
Brigas de amor, arrulhos de namorados.
Brigas de namorados, amores dobrados.
Brincadeira tem hora e lugar.
Brincadeira tem hora.
Brincadeiras de homem, beijos de burro.
Bruto que nem um tamanco. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Bruto que nem uma porta. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Bruxa doze quando entra na casa da gente é sinal que a morte ronda.
Buraco chama ladrão.
Burro calado se torna sábio.
Burro com fome, cardos come.
Burro com livros é doutor.
Burro de carga é que aguenta tranco.
Burro grande corpo de palha.
Burro nunca se chega a carneiro.
Burro que geme, carga não teme.
Burro velho mais vale matá-lo que ensiná-lo.
Burro velho não aprende latim. (Beira-Baixa--Monsanto).
Burro velho não aprende linguagem.
Burro velho não aprende línguas.
Burro velho não toma andadura e, se a toma, pouco dura.
Burro velho não toma andadura.
Busca amizade do seu igual, se é honrado e

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

Qual a pergunta fizeres (ou: farás), tal a resposta terás. (Beira-Baixa--Monsanto).
Qual é o rei tal a lei, qual a grei.
Qual o rei, tal a lei; qual a lei tal a grei.
Qual o tempo, tal o tento. (Época Medieval).
Qual ricomem tal vassalo qual concelho tal campana.
Qualquer vício gasta mais que três filhos juntos.
Quando a cabeça não regula quem paga é o corpo.
Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga.
Quando a Candelária chora (02/02), está o frio para fora; quando rir, está o frio para vir. (Beira-Baixa—Oleiros e Sertã).
Quando a Candelária chora (02/02), já o Inverno vai fora; mas se ela rir, inda está para vir. (Beira-Baixa--Idanha-a-Nova).
Quando a Candelária chora (02/02), o Inverno vai fora; quando a Candelária se ri, está o Inverno pra vir.
Quando a Candelária chora (02/02), o Inverno vai fora; quando a Candelária ri, está o Inverno pra vir.
Quando a Candeia chora (02/02), está o frio para fora; quando rir, está o frio para vir. (Beira-Baixa—Oleiros e Sertã).
Quando a casa do teu vizinho está a arder, a tua também corre perigo.
Quando a comida tarda, a fome é boa mostarda.
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.
Quando a esmola é grande, o santo desconfia.
Quando a esmola vem já o padre está cansado.
Quando a espada é curta, dá-se mais um passo.
Quando a fonte seca è que a água tem valor.
Quando a força é desigual, antes fugir que ficar mal.
Quando a galinha dorme a raposa vela.
Quando a mulher quer Deus o quer.
Quando a Páscoa é em Março, ou muita fome ou muito mortaço.
Quando a perdiz canta e o seu rabo sacode, não há melhor sinal de água senão quando chove.
Quando a rameira fia, o ladrão reza e o escrivão pergunta quantos são do mês mal vai a todos três.
Quando a raposa anda aos grilos vai mal para a mãe e pior para os filhos.
Quando ao galo nascem os esporões é sinal de que é adulto.
Quando as armas estão prontas o bom senso vai-se embora.
Quando cai a vaca, afiar os cutelos.
Quando cai a vaca, aguçar os cutelos.
Quando chegares à fronteira não voltes para trás.
Quando chove e está Sol, alegre está o pastor.
Quando chove em Agosto, chove mel e mosto.
Quando chove na Ascensão (7º domingo da Páscoa) até as pedrinhas dão pão.
Quando chover em Agosto, não metas teu dinheiro no mosto.
Quando cuidas meter o dente em seguro toparás o duro.
Quando Deus dá é para todos.
Quando Deus dá farinha, o Diabo fecha o saco.
Quando Deus fecha uma porta abre uma janela.
Quando Deus não quer Santos não rogam. (Época Medieval).
Quando Deus quer Santos não rogam. (Época Medieval).
Quando Deus quer, água fria é remédio.
Quando Deus queria até no norte chovia.
Quando Deus queria do pego ventava e do norte chovia.
Quando Deus tira os dentes, alarga a goela.
Quando dói o dente, é que se vai ao dentista.
Quando é preguiçoso o lavrador, comem-lhe os ratos o melhor.
Quando é velho o cão, se ladra é porque tem razão.
Quando em casa não está o gato, folga o rato.
Quando em Maio não troa (troveja), não é ano de broa.
Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando entra o vinho sai o juízo.
Quando estás certo, ninguém se lembra; quando estás errado, ninguém esquece.
Quando falares cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio. (Provérbio Indiano).
Quando falta, sobra e quando sobra, falta.
Quando fores ao mercado, pão leve e queijo pesado.
Quando há fome não há ruim pão.
Quando há fome, não há ruim pão. (Beira-Baixa).
Quando há homens, não se confessam mulheres.
Quando há vento, é que se limpa o cereal.
Quando Maio chegar, quem não orou, há-de orar.
Quando mais pressas mais vagares.
Quando Março sai ventoso, Abril sai chuvoso.
Quando mija um português, mijam logo dois ou três.
Quando não chove depois de São Mateus (21/09) é por milagre de Deus.
Quando não chove em Fevereiro nem bom prado, nem bom celeiro.
Quando não chove em Fevereiro nem bom prado, nem bom centeio.
Quando o alveitar vai à aldeia todos os burros estão doentes.
Quando o amigo pede não há amanhã.
Quando o corvo foge não é por medo; é só para evitar desaires.
Quando o demo nasceu, já eu angatinhava. (Época Medieval).
Quando o demónio reza, enganar-te quer.
Quando o dinheiro fala, a verdade se cala.
Quando o dinheiro falta, a verdade se cala.
Quando o enfermo diz ai, o médico diz dai.
Quando o ferro está acendido, então há-de ser batido.
Quando o ganho é fácil a despesa é louca.
Quando o lobo come outro, fome há no souto.
Quando o machado entrou na floresta, as árvores disseram: - o cabo é dos nossos!! (Provérbio turco).
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão.
Quando o Março sai ventoso, sai o Abril chuvoso.
Quando o médico é piedoso, é o doente perigoso.
Quando o mestre canta boa vai a obra.
Quando o orgulho caminha à frente, a vergonha e o remorso seguem-no de perto.
Quando o Outubro for erveiro guarda para Março o palheiro.
Quando o pardal tem fome vem abaixo e come.
Quando o pobre dá ao rico, até o Diabo se ri.
Quando o sábio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo. (Provérbio chinês).
Quando o sapo salta, água não falta.
Quando o Sol brilha, a Lua não dá luz.
Quando o Sol nasce é para todos.
Quando o trigo anda pela eira, anda o pão pela amassadeira.
Quando o vento roda o mar, na noite de São João (24/06), não há Verão.
Quando o vilão está rico não tem parente nem amigo.
Quando o vilão vai de mulo não conhece Deus nem o mundo.
Quando o vinho desce, as palavras sobem.
Quando o vinho entra, o juízo sai.
Quando os doentes bradam, os médicos ganham.
Quando os lisonjeados se encontram, o Diabo vai jantar fora.
Quando Outubro for erveiro guarda para Março o palheiro.
Quando pinta um desejo, pinta um caminho.
Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
Quando puderes beber na fonte, não bebas no ribeiro.
Quando se canta, não se assobia.
Quando se faz uma panela faz-se logo o testo para ela.
Quando se ouve o tiro, já a bala vai longe.
Quando te derem um bacorinho, bota-lhe logo o baracinho. (Época Medieval).
Quando te derem um porquinho, acode logo com o baracinho.
Quando troveja em Março, aparelha os cubos e o baraço.
Quando um burro fala o outro baixa as orelhas.
Quando um homem obtém poder até suas galinhas e cachorros sobem aos céus. (Provérbio chinês).
Quando um não quer, dois não discutem.
Quando um não quer, dois não trabalham.
Quando uma mulher não sabe responder é porque não há mais água no mar.
Quando uma pessoa perde dinheiro, perdeu muito; quando perde um amigo, perdeu mais; quando perde a coragem e a fé, perdeu tudo.
Quando uma porta se fecha, outra se abre.
Quando vires a barba do vizinho a arder põe a tua de molho.
Quando vires as barbas do vizinho a arder deita as tuas de molho.
Quando vires as barbas do vizinho a arder põe as tuas de molho. (Beira-Baixa).
Quando vou a Roma sou romano.
Quantas cabeças, tantas sentenças.
Quantas vezes te ardeu a casa? Tantas quanto casei filhas.
Quanto chupa a abelha o mel torna, e quando aranha, peçonha.
Quanto maior é a nau, maior é a tormenta.
Quanto maior é a riqueza maior é a ambição.
Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura.
Quanto maior é o passo, maior é o tombo.
Quanto mais a gente se abaixa, mais o cu se lhe vê.(Beira-Baixa--Monsanto).
Quanto mais a gente se baixa, mais se lhe vêem as cuecas.
Quanto mais água, mais sede.
Quanto mais alta a berlinda, maior é o trambolhão.
Quanto mais alto vão, maior é o trambolhão.
Quanto mais alto, maior é a queda.
Quanto mais conheço os homens mais gosto dos cães.
Quanto mais conheço os homens melhor conheço os cães.
Quanto mais depressa, mais devagar.
Quanto mais fácil for a obediência mais suave é o mando.
Quanto mais há mais se gasta.
Quanto mais me bates mais eu gosto de ti.
Quanto mais me bates mais gosto de ti.
Quanto mais parvo, tal valia. (Época Medieval).
Quanto mais prima mais se lhe arrima.
Quanto mais ricos mais malditos.
Quanto mais riqueza, maior é a ambição.
Quanto mais se ouve, mais se vê.
Quanto mais te agaches, mais te põem o pé em cima.
Quanto mais te baixas, mais se te vê o cu.
Quanto mais te dão, mais amigos são.
Quanto mais temos, mais queremos.
Quanto mais vivemos, mais aprendemos.
Quanto mais vivemos, tanto mais sabemos.
Quanto menos matéria existir, mais substância haverá.
Quanto menos se entende, mais repreende.
Quanto menos se pensa, mais se fala.
Quanto sobes, tanto vales.
Quanto tens, quanto vales. (?poca Medieval).
Quantos homens, tantas opiniões.
Quão longe dos olhos, tão longe do coração. (Época Medieval).
Quatro olhos vêm mais que dois.
Que as tuas atitudes sejam sempre presididas pela consciência.
Que chova tanto, que os cães a bebam de pé.
Que fiandeiro eu era, se ventura houvera.
Que monte de trigo, se não estivesse devido.
Que nobreza de rei, que sem nos conhecer nos saúda.
Que siso d’alveitar; a mula morta e manda-a sangrar.
Quebrarei a mim um olho por quebrar a ti outro.
Quebras-me a cabeça, untas-me o casco.
Queda de velho não levanta poeira.
Queijos em Lisboa e presuntos no Porto fazem o direito torto.
Queixadas sem barbas, não merecem honradas.
Quem tem um bom marido, trá-lo escrito no rosto.
Quem a alto sobe de alto cai.
Quem a boa árvore se chega, boa sombra o cobre.
Quem a cavalo passa a ponte, ao olho vê a morte.
Quem a dois senhores há-de servir, a algum há-de mentir.
Quem a fama tem perdida morto anda nesta vida.
Quem a horas não vier, comerá do que trouxer. (Beira-Baixa).
Quem a mim me quer bem, diz-me do que sabe, dá-me do que tem.
Quem à minha casa não vem da sua me deita fora.
Quem à noite ceia botelha, dois e três se desassemelham. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem a outrém serve, não é livre.
Quem a porcos há medo, as montas lhe roncam.
Quem à raposa enganar, cumpre-lhe madrugar.
Quem a todos crê, erra; e quem a nenhum crê não acerta.
Quem a todos crê, erra; e quem a nenhum erra.
Quem a todos crê, erra; e quem a nenhum não acerta.
Quem a velho chegou daí não passou.
Quem abre o coração à ambição, fecha-o à tranquilidade.
Quem abre uma escola fecha uma prisão.
Quem acerta no casar, nada lhe falta acertar.
Quem acorda cão dormido, vende a paz e compra arruído.
Quem acorda o cão dormido, vende a paz e compra arruído.
Quem adiante não cata, atrás cai e malbarata.
Quem adiante não olha, atrás fica.
Quem adiante não olha, atrás se fica.
Quem adiante não olha, atrás torna. (Beira-Baixa--Montes da Senhora).
Quem adiante não olhou, atrás tornou.
Quem adormece a dizer mal acorda caluniado.
Quem ajuda os outros só com a mira de ganhar, ficará desiludido.
Quem ama dabe o que deseja e não sabe o que lhe cumpre.
Quem ama não quer saber.
Quem ama o feio é cego.
Quem ama o feio, bonito lhe parece.
Quem ama o feio, é porque bonito não lhe aparece.
Quem ameaça, sua ira gasta.
Quem anda à chuva, molha-se. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem anda cego de amores não verá senão paredes.
Quem anda com demanda, com o demo anda. (Época Medieval).
Quem anda devagar pouco alcança.
Quem anda devagar, alcança. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem anda em demanda, com o demo anda.
Quem anda há chuva, molha-se.
Quem anda sem dinheiro, não arranja companheiro.
Quem ao adiante não olha, atrás se fica.
Quem ao digno fez bem, fê-lo a ele e a si também.
Quem ao fogo se chega, queima-se.
Quem ao longe não olha perto se fere.
Quem ao longe vai casar, ou se engana ou se vai enganar.
Quem ao mais alto sobe, ao mais baixo vem a cair.
Quem ao moinho vai enfarinhado sai.
Quem ao perigo corre nele morre.
Quem aos trinta não tem siso aos quarenta não é rico.
Quem apanha azeitona antes de Janeiro deixa a funda no madeiro. (Beira-Baixa--Oleiros e Sertã).
Quem apanha azeitona antes do Santo André (30/11), fica o azeite no pé. (Beira-Baixa—Oleiros e Sertã).
Quem aprendeu a obedecer saberá comandar.
Quem ara e fia, oiro cria.
Quem arma a esparrela muitas vezes cai nela.
Quem arrota pede bolota.
Quem as arma que as desarme.
Quem as ata que as desate.
Quem asno era antes de ser rico asno fica.
Quem assim fala não é gago.
Quem assopra o fogo arrisca-se a que as faúlhas o queimem.
Quem atura um corno atura um povo. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem azeite colhe antes de Janeiro, azeite deixa no madeiro.
Quem basto semeia basto empoveia.
Quem bate perde a razão. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem bate primeiro bate duas vezes. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem bem ama, bem castiga.
Quem bem faz a cama, nela se deita.
Quem bem me faz esse é meu compadre.
Quem bem nada não se afoga.
Quem bem nega nunca se lhe prova.
Quem bem ora, bem vive.
Quem bem ouve, bem responde.
Quem bem quer, de longe se vê.
Quem bem quiser andar, há-de dizer, ouvir e calar.
Quem bem renega, bem crê.
Quem bem se cura, bem dura.
Quem bem se estreia, bem lhe venha.
Quem bem urina escusa medicina.
Quem boa cama faz nela se deita.
Quem boa cama fizer, nela se deitará.
Quem boa dita tem a Deus a agradeça.
Quem boa ou má cama fizer, nela se deitará.
Quem boa vida passa, boa fome rapa. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem boca beija, boca não deseja. (Época Medieval).
Quem bom e mau não pode sofrer, a grande honra.
Quem breve ama tarde esquece.
Quem brinca com o fogo, acaba por se queimar.
Quem brinca com o fogo, queima-se.
Quem brinca com o lume, queima-se.
Quem busca perigo, em perigo morre.
Quem cabras não tem e leite vende, d’algures lhe vem. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem.
Quem cabritos vende e cabras não tem de algures lhe vem; ou as roubou ou lhas deu alguém. (Beira-Baixa—Castelo Branco).
Quem caça do coração é o dono do furão. Quem canta todo o mal espanta, quem chora, mais o aumenta. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem cala colhe, quem fala semeia.
Quem cala, consente.
Quem caminha por atalhos nunca sai de sobressaltos.
Quem canta à mesa e dança no leito é doido perfeito.
Quem canta antes do almoço chora antes do Sol-posto.
Quem canta seu mal espanta, quem chora mais o aumenta.
Quem canta seu mal espanta.
Quem canta todo o mal espanta, quem chora, mais o aumenta. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem casa a correr toda a vida tem para se arrepender.
Quem casa com formosa tem trabalho.
Quem casa filha, depenado fica.
Quem casa muito prontamente arrepende-se muito longamente.
Quem casa não pensa, quem pensa não casa. (Beira-Baixa).
Quem casa por amores sempre vive em dores. (Época Medieval).
Quem casa quer casa.
Quem cedo adenta, cedo aparenta.
Quem cedo determina, cedo se arrepende.
Quem cedo madruga, fica com sono o dia todo.
Quem ceia e logo se vai deitar, má noite tem de passar.(Beira-Baixa).
Quem ceia e se vai deitar, má noite há-de passar.
Quem chora, sente.
Quem colhe a azeitona antes do Natal (25/12), deixa o azeite no olival.
Quem colhe azeitona antes do Natal (25/12), deixa metade no olival.
Quem com águas se cura, pouco dura.
Quem com cães se deita com pulgas se levanta.
Quem com Deus anda Deus o ajuda.
Quem com erros mata, com ferros morre.
Quem com farelos se mistura, maus cães o comem.
Quem com ferros mata, com ferros morre.
Quem com maus vizinhos vizinhar, com um olho há-de dormir e com o outro vigiar.
Quem com mel se unta, de exploradores se besunta.
Quem com mel trata, sempre se lhe apega.
Quem com o demo anda, com ele acaba.
Quem com o Diabo cava a vinha, com ele a vindima.
Quem com o Diabo poda a vinha, com ele a vindima. (Beira-Baixa--
Quem com porcos se mistura farelos come.
Quem com prostitutas fez cabedal, mais cedo ou mais tarde vai parar à prisão ou ao hospital.
Quem com tolo se aconselha mais tolo é que ele.
Quem come a carne que lhe roa o osso.
Quem come a correr, do estômago vem a sofrer.
Quem come a sardinha amarga a espinha.
Quem come e corre roí os ossos.
Quem come e dorme com todo o mal pode. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa.
Quem come fiado caga novelos. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem come pão de padeira, anda a cair de lazeira.
Quem come porque quer não não se lhe reza por alma.
Quem come pouco, aproveita muito.
Quem comer milho grosso, há-de criar bom pescoço.
Quem comeu a carne que roa os ossos. (Beira-Baixa).
Quem compra e mente, na bolsa o sente. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem compra o que não pode, vende o que não deve.
Quem compra o supérfluo, acaba dando o necessário.
Quem compra sem poder, vende sem querer. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem compra sem ter, vende sem querer.
Quem confia, zelos não cria.
Quem conhece o seu coração desconfia dos seus olhos.
Quem conselhos não toma ajudas não merece.
Quem consigo anda falando, o Diabo está enganando.
Quem conta com a panela alheia arrisca-se a ficar sem ceia.
Quem conta com a panela alheia pode ficar sem ceia.
Quem conta um conto acrescenta um ponto.
Quem conta um conto aumenta um ponto.
Quem conta um conto, sempre acrescenta um ponto.
Quem corre alcança, quem anda nunca chega lá.
Quem corre pelo muro não dá passo seguro.
Quem corre por gosto não cansa.
Quem corre por gosto não se cansa. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem corre, depressa se cansa.
Quem cospe a semente é que é o dono da fruta.
Quem cospe para o ar na cara lhe cai.
Quem crê de ligeiro, água lhe cai no seio.
Quem dá aos pobres empresta a Deus.
Quem dá e tira nasce-lhe uma silva na barriga.
Quem dá e torna a tirar ao Inferno vai parar. (Beira-Baixa).
Quem dá muito acanhadamente, obriga pouco.
Quem dá o pão dá a criação. (Beira-Baixa).
Quem dá o pão dá a educação. (Beira-Baixa).
Quem dá o que entende, não o dá, que bem não vende. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem dá o que lhe dão é amor do coração.
Quem dá o que tem a mais não é obrigado. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem dá o que tem a pedir vem. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem dá o que tem mostra o que deseja. (Beira-Baixa—Alvito--Monsanto).
Quem dá parece-se com Deus. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem dá tudo a fazer dá tudo a comer.
Quem dá, bem vende, se não é ruim o que recebe.
Quem de loucura enferma, tarde sara.
Quem de mel se faz, as abelhas o comem. (Beira-Baixa).
Quem de outro se compadece, de si se lembra.
Quem de todos é amigo, ou mui pobre ou mui rico.
Quem de verde se veste com a formusura se atreve. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem de vinho fala, sede há.
Quem deita água na garrafa de golpe, mais derrama do que colhe.
Quem deixa o certo pelo incerto, nas coisas do mundo é pouco esperto.
Quem deixa o certo pelo incerto, ou é tolo ou pouco esperto.
Quem demos compra, demos vende.
Quem desconfia de tudo, adivinha metade.
Quem desconfia não é certo.
Quem desdenha quer comprar.
Quem deseja a morte ao vizinho, vem-lhe a sua pelo caminho. (Beira- -Baixa--Alvito).
Quem devagar promete, depressa cumpre.
Quem deve não embolsa. (Beira-Baixa).
Quem deve um cento e tem cento e um, não teme nenhum.
Quem diante não canta, atrás cai e malbarata.
Quem dinheiro quer cobrar, muitas voltas tem de dar.
Quem dinheiro quiser cobrar, muitas voltas há-de dar.
Quem dinheiro tiver, fará o que quiser. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem dívidas faz no Ano Novo (01/01), o ano inteiro as passará a pagar.
Quem diz a verdade janta cá hoje.
Quem diz a verdade não janta cá hoje.
Quem diz a verdade não merece castigo.
Quem diz mal da égua, esse a compra.
Quem diz mal da fazenda quer comprar.
Quem diz mal do seu mal, calará o alheio.
Quem diz mal dos seus não é pessoa de bem.
Quem diz o que não viu arrisca-se a mentir.
Quem diz o que quer, ouve o que não gosta.
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Quem diz o que quer, ouve o que não quer. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem diz o seu segredo mal calará o alheio.
Quem do meu me dá, do meu quererá.
Quem do que lhe dói não doer, não haverá o que quiser.
Quem do seu carro unta, seus bois ajuda.
Quem do vinho é amigo de si próprio é inimigo.
Quem dorme no xadrez, vê o Sol quadrado.
Quem dorme, come. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem dormir ao Sol de Agosto, passa por desgosto.
Quem dos outros escuta, de si ouve.
Quem dos seus se aparta, do conselho se alarga.
Quem é amigo de todos, não é amigo de ninguém.
Quem é amigo do vinho, de si mesmo é inimigo.
Quem é bom de contentar, menos tem de chorar.
Quem é de todos não é de ninguém.
Quem é guarda de muitas vinhas nenhuma pode guardar.
Quem é guarda de um pomar come fruta do mesmo pomar.
Quem é ladrão, cuida que todos o são.
Quem é ladrão, pensa que todos o são.
Quem é pobre e se vê rico dá um coiço que nem um burrico.
Quem é pobre não tem vícios.
Quem é preto de nação nem a poder de sabão.
Quem é ruim asinha rebenta.
Quem é surdo não conserva.
Quem é temido por muitos teme muitos.
Quem é tolo pede a Deus que o mate ou ao Diabo que o leve.
Quem em Agosto ara, riquezas prepara.
Quem em Agosto não descansa, enche a bolsa e farta a pança.
Quem em caça, guerra e amores se meter, não sairá quando quiser.
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
Quem em Maio não merenda, aos mortos se encomenda. (Beira-Baixa--Sertã).
Quem em Março açoreou (fez serão) tarde acordou, mas quem a sua maçaroca fiou com ela se achou. (Beira-Baixa—Monsanto—Alvito da Beira).
Quem em Março não merenda à morte se encomenda. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem em novo não trabalha, em velho come palha.
Quem em novo não trabalha, em velho dorme na palha.
Quem em novo não trabalha, em velho dorme numa palha.
Quem em novo não trabalha, quando velho come palha.
Quem em pedra pousa, em pedra se torna.
Quem em um ano quer ser rico aos seis meses o enforcam.
Quem em velho engorda de boa mocidade se logra.
Quem embica e não cai, caminho adianta.
Quem empresta o que tem a pedir vem.
Quem empresta, suas barbas aparelha.
Quem entende o que fala, não fala no que não entende.
Quem entra em casa feita não sabe o que ela custou.
Quem envelhece arrefece.
Quem erra e depois se emenda a Deus se encomenda.
Quem escapa de menino, não escapa de velhinho. (Beira- -Baixa--Nisa).
Quem escreve, lê duas vezes.
Quem escudela de outro espera frio come.
Quem escuta, de si ouve. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem espanta o porco-bravo é o dono da machamba.
Quem espera de mão alheia, mal janta e pior ceia.
Quem espera desespera.
Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço.
Quem espera sempre alcança.
Quem está ao balcão da cantina petisca das guloseimas expostas à venda, num à-vontade pleno de simplicidade.
Quem está ao lado, quer meter o outro.
Quem está ao pé do lume é que se aquece. Beira-Baixa--Monsanto).
Quem está de fora racha achas.
Quem está dentro, é que sabe o que vai pelo convento.
Quem está em ventura a formiga o ajuda.
Quem está fora racha lenha.
Quem está lá dentro é que sabe do que a casa usa.
Quem está na tenda é que a entende.
Quem fala com surdo, perde o latim.
Quem fala dos defeitos do alheio deixa os próprios em serenidade.
Quem fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também.
Quem fala no barco, quer embarcar.
Quem faz a vontade a sua mulher, tome o que lhe convier. (Época Medieval).
Quem faz mal ao vizinho, o seu lhe vem pelo caminho. (Beira-Baixa--Montes da Senhora).
Quem faz mal, espera outro tal.
Quem faz o bem ao astroso não perde parte, senão todo.
Quem faz o mal, espera outro tal.
Quem faz o mal, espera outro tal. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem faz ovelha é comido pelo lobo.
Quem faz verso sem querer é amado sem saber.
Quem foge do trabalho foge do ganho.
Quem foge, também se agarra.
Quem foge, também se apanha.
Quem foi rei sempre tem majestade.
Quem folga de ouvir mentiras estuda- -as para dizê-las.
Quem for rico só um dia, já não é pobre toda a vida.
Quem fora da terra vai casar, ó vai enganado ou quer enganar. Beira- -Baixa--Monsanto).
Quem gabará a noiva? A perra da sogra. (Época Medieval).
Quem ganha dois e gasta quatro não precisa de tâlega nem saco. Beira-Baixa--Monsanto).
Quem gasta mais do que tem, a pedir vem.
Quem gasta mais do que tem, mostra que siso não tem.
Quem gasta tudo o que tem, muitas vezes, diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode.
Quem goza saúde perfeita é rico sem o saber.
Quem guarda, acha.
Quem há mesa alheia come, janta e ceia com fome.
Quem há-de ser servido, há-de ser sofrido.
Quem hoje cai, amanhã se levanta.
Quem já viveu, já pouco há-de viver.
Quem julga com mais pressa, mais depressa se arrepende.
Quem jura é quem mais mente.
Quem laço me armou, nele caiu.
Quem lástimas escuta, está perto de perdoar.
Quem lei estabelece, guardá-la deve.
Quem leite vende e cabras não tem de algum lado vem.
Quem ler, leia para saber.
Quem leva e trás, não deixa paz.
Quem leva o baio, nom leixa a sela.
Quem leve vai, leve vem.
Quem língua tem, a Roma vai, e de Roma vem.
Quem longe vai casar ou vai enganado ou quer enganar.
Quem má a faz nela jaz.
Quem má boca tem, má bostela faz.
Quem má boca tem, má costela faz.
Quem madruga, Deus ajuda.
Quem madruga, Deus o ajuda. Beira-Baixa--Monsanto).
Quem Maio chegar quem não orou há-de orar.
Quem mais alto nada, mais preste se afoga.
Quem mais ama mais padece.
Quem mais cala mais vence.
Quem mais jura, mais mente.
Quem mais perto está do fogo melhor se aquece.
Quem mais quer que bem, a mal vem.
Quem mais se cura, mais dura.
Quem mais tem mais quer.
Quem mais tem mais vale.
Quem mais vive, é quem mais sabe.
Quem mal anda, mal acaba.
Quem mal canta, bem reza.
Quem mal deseja ao seu vizinho vem o seu pelo caminho.
Quem mal fala, má-língua suja.
Quem mal faz, mal cuida.
Quem mal fez, por mal espere.
Quem mal quer fazer, mal lhe há-de acontecer.
Quem malha em Agosto malha com desgosto. (Beira-Baixa--Idanha-a- -Nova).
Quem malha em Agosto malha com desgosto. (Beira-Baixa--Idanha-a- -Nova).
Quem malha em Agosto não malha com gosto. (Beira-Baixa--Oleiros).
Quem malha em Agosto, já malha com desgosto. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem manhas há tarde ou nunca as perderá.
Quem más manhas há, má tarde ou nunca as perderá.
Quem me avisa bem me quer.
Quem me avisa meu amigo é.
Quem me faz rico é quem me sustenta o bico.
Quem me molha, não me enxuga.
Quem me não crê, verdade me não diz.
Quem me quer bem diz-me do que sabe, dá-me do que tem.
Quem me quer bem diz-me o que sabe, dá-me do que tem.
Quem me quer bem diz-me o que sabe, dá-me o que tem.
Quem me repreende, do mal me defende.
Quem menos merece, mais deseja.
Quem mente nunca acerta.
Quem mente três vezes não é acreditado uma.
Quem mente, não diz o que sente.
Quem mente, não vem de boa gente.
Quem mentiu e jurou, não me enganou.
Quem meu filho beija, minha boca adoça. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem meus filhos beija, minha boca adoça.
Quem mexe a panela, sabe o que vai nela.
Quem mexe as pernas, mexe o coração.
Quem morre porque quer, não se lhe reza por alma.
Quem morre porque quer, nem por alma se lhe reza. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem muita panela prova, nalguma se há-se escaldar.
Quem muitas estacas mete, alguma lhe pega.
Quem muitas estacas mete, alguma lhe prende.
Quem muito abarca pouco abraça.
Quem muito anda alguma coisa ganha.
Quem muito cedo começa a namorar, tarde ou nunca vem a casar. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem muito corre cansa.
Quem muito divisa, pouco assisa.
Quem muito dorme, pouco aprende.
Quem muito fala e pouco entende, por ruim se vende.
Quem muito fala muito erra. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem muito fala pouco acerta.
Quem muito padece, tanto lembra que aborrece.
Quem muito pensa pouco acerta.
Quem muito quer pouco apanha.
Quem muito quer saber, nada se lhe há-de dizer. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem muito tem muito gasta, quem pouco tem pouco lhe basta, quem nada tem Deus o mantém.
Quem muito tem visto, muito tem aprendido.
Quem muito viveu, já pouco há-de viver.
Quem murmura, a muito se aventura.
Quem na cama canta e na mesa assobia ou é maluco ou tem mania.
Quem na Páscoa houver de trabalhar, pelos Ramos há-de começar.
Quem nada cria nada tem.
Quem nada deve e nada tem, é meio rico.
Quem namora com o fato leve o Diabo o contrato.
Quem não aceita conselhos, não merece ajudas.
Quem não acerta à primeira acerta à segunda ou à terceira.
Quem não anda depressa, nunca chega a tempo.
Quem não anda por frio e por Sol não faz seu prol.
Quem não aparece, esquece.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não arriscou nem perdeu nem ganhou.
Quem não cansa não alcança.
Quem não cansa, alcança.
Quem não chora, não come.
Quem não chora, não mama.
Quem não come com o marido é porque quer comer, ou tem comido. (Beira-Baixa—Idanha-a-Nova).
Quem não come por já ter comido, não tem mal de perigo. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não come por ter comido, não tem doença consigo. (Beira-Baixa—Castelo Branco).
Quem não come por ter comido, não tem doença de perigo. (Beira-Baixa—Malpica e Oleiros).
Quem não crê na dor, creia na cor.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau gosto.
Quem não deve não teme. (Beira-Baixa).
Quem não diz para onde vai, não se lhe pergunta donde vem. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não é para a corneta não se meta. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não é para comer não é para trabalhar.
Quem não é por mim é contra mim. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não entrar na água, não se afogará.
Quem não espera não trabalha.
Quem não está bem que se mude.
Quem não fala, Deus não ouve.
Quem não fala, não no ouve Deus. (?poca Medieval).
Quem não faz mais que outro, não vale mais que outro.
Quem não gasta, o pouco lhe basta.
Quem não gosta de conduto come o pão enxuto.
Quem não marralha não junta palha.
Quem não mente, não é filho de boa gente.
Quem não mente, não vem de boa gente. (Época Medieval).
Quem não morre da doença morre da cura.
Quem não olha adiante, do mar que vir não se espante.
Quem não ouve a razão do pobre louva a sem razão do rico.
Quem não ouve conselho não chega a velho.
Quem não ouve conselho, não chega a velho.
Quem não pergunta, não quer saber.
Quem não pode com mandinga não carrega patuá.
Quem não pode, arreia.
Quem não poupa água nem lenha, não poupa nada que tenha. (Beira-Baixa).
Quem não poupa reais não junta cabedais. (Beira-Baixa).
Quem não poupa, não tem.
Quem não presta para comer, não presta para trabalhar.
Quem não quer farinha, não precisa peneira.
Quem não quer ser fusco não vai à queimada. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele.
Quem não quer tomar bons conselhos, nem ouvir os velhos, cedo se deita a perder.
Quem não quer trabalho não quer ganho.
Quem não sabe falar, não sabe calar.
Quem não sabe nada de nada duvida.
Quem não se aventura não passa o mar.
Quem não se aventurou, não perdeu nem ganhou.
Quem não se aventurou, nunca perdeu nem ganhou. (Época Medieval).
Quem não se emenda da palavra não se emenda da pancada. (Beira-Baixa).
Quem não se fia não é fiel.
Quem não se guarda por si não é guardado.
Quem não se rala tem o coração em boa parte.
Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Quem não semeia não colhe.
Quem não sente não é filho de boa gente.
Quem não te conhece que te compre e verá a prenda que leva.
Quem não te conhecer que te compre e saberá a prenda que leva.
Quem não te conhecer que te compre.
Quem não tem arte nem manha morre no ar como a aranha. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não tem as coisas, na rua passa o tempo.
Quem não tem boa cabeça tem boas pernas.
Quem não tem cão, caça com gato.
Quem não tem cão, caça latindo.
Quem não tem carros nem bois ou antes ou depois.
Quem não tem irmão, não tem pé nem mão.
Quem não tem marido, não tem amigo.
Quem não tem mulher muitos olhos há mister.
Quem não tem o que precisa, pelos caminhos passa o tempo. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não tem ofício, não tem benefício.
Quem não tem padrinho morre moiro.
Quem não tem padrinho morre pagando.
Quem não tem padrinhos morre mouro.
Quem não tem panos não arma tenda
Quem não tem vacas nem bois, ou antes ou depois. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem não trabalha não come.
Quem não trabalha não mantém casa farta.
Quem não trabalha não mantém casa forte.
Quem não trabuca não manduca. (Beira-Baixa).
Quem não vai à eira vai à feira.
Quem não vai à palavra, não vai à pancada.
Quem não vê não peca.
Quem não viu Lisboa não viu coisa boa.
Quem não zela não ama.
Quem nasce para tatu morre cavando.
Quem nasceu para dez réis não chega a vintém; e, se chega a vintém, a dez réis vem. (Beira-Baixa).
Quem nasceu para dez réis nunca chega a vintém. (Beira-Baixa).
Quem nasceu para pataco não chega a meio-tostão. (Trás-os-Montes).
Quem nasceu para pobre não chega a ser rico.
Quem nasceu para porco, nunca chega a porqueiro.
Quem nasceu para ser pobre, o ouro se torna em cobre.
Quem nasceu para vintém nunca chega a pataco.
Quem neste mundo quiser andar, há-de ver, ouvir e calar. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Quem no Domingo de Páscoa houver de brilhar pelos Ramos há-de começar.
Quem no jogo faz um erro, fará cento.
Quem nos dá um osso não nos deseja morto. (Beira-Baixa).
Quem nos empresta ajuda-nos a viver. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem o alheio veste, na praça o despe. (Beira-Baixa).
Quem o caro não compra, barato tem.
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Quem o nosso quer comer, o seu quer guardar, na barroca nos quer deitar.
Quem o pão da mentira saboreia sabe-lhe a boca a areia.
Quem o pássaro quer tomar não o há-de enxotar.
Quem o picam e não se sente não é de boa gente. (Beira-Baixa).
Quem o seu inimigo poupa, às mãos dele morre. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem o seu inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem o tem é quem o mostra.
Quem oprime o pobre, enriquece-o, quem dá ao rico, empobrece-o. (Bíblia -- Provérbios 22-16).
Quem os meus filhos beija minha boca adoça.
Quem outrém serve, não é livre.
Quem paga adiantado é mal servido. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem paga adiantado não tem bom resultado.
Quem paga as suas dívidas enriquece.
Quem paga débito, adquire crédito.
Quem paga o que deve, sabe o que lhe fica.
Quem paga primeiro é mal servido.
Quem paga tarde paga duas vezes.
Quem para bem não presta para mal remedeia.
Quem para o bem não presta para o mal remedeia. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem para outros abre buraco, nele cai.
Quem para si não sabe, nada sabe.
Quem para si não sabe, não ponha escola.
Quem parte e reparte, e não fica com a maior parte, ou é tolo ou não tem arte.
Quem parte e reparte, e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem parte e reparte, e não guarda para si a melhor parte, ou é burro ou não tem arte.
Quem parte e reparte, se não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte.
Quem parte velho paga novo.
Quem passa no lugar bom espera passar no mau.
Quem passa o dia a beber, no dia seguinte tem de fazer.
Quem passarinhos receia, milho não semeia.
Quem pássaro há-de tomar não o há-de enxotar.
Quem pede para a candeia nunca se deita sem ceia.
Quem pede, vende-se; quem dá, compra.
Quem pedir fiado, paga mais que dobrado.
Quem pega peso de graça é balança.
Quem pela murta passou e um raminho não cortou, do seu amor não se lembrou. (Beira-Baixa--Mação).
Quem pelo alecrim passou e um raminho não colheu, o seu amor se esqueceu. (Beira-Baixa—Zebreira--Oleiros).
Quem pelo alecrim passou e um raminho não cortou, de Jesus se não lembrou. (Beira-Baixa—Idanha-a-Nova).
Quem pensa demais, nada faz.
Quem pensa não dorme.
Quem perde a vergonha, nada mais tem a perder.
Quem perde a vergonha, não tem mais que perder.
Quem perdoa ao lobo, prejudica a ovelha.
Quem perdoa, não esquece.
Quem pergunta, aprende.
Quem pergunta, mal não faz, se a pergunta não é néscia.
Quem pergunta, quer saber.
Quem pesca um peixe, pescador é.
Quem planta a nogueira não colhe as nozes.
Quem planta árvores e cria, tem alegria.
Quem planta em Outubro, leva um ano de abono.
Quem planta no Outono, leva um ano de abono.
Quem planta pelo São Miguel (29/09) vai à horta quando quer.
Quem pobreza tem dos parentes é desdém.
Quem poda em Março poda para o regaço. (Beira-Baixa).
Quem poda sem colete, vindima sem cesta.
Quem poda tardio e semeia temporão, tem vinho e pão.
Quem pode manda e quem não pode faz.
Quem pode manda, quem deve obedece.
Quem pode o mais, pode o menos.
Quem pode, não quer; quem quer, não pode.
Quem põe a mesa, põe a despesa. (Beira-Baixa).
Quem por cobiça vem a ser rico corre mais perigo.
Quem por sapatos de defunto esperou nunca calçado andou.
Quem por sapatos de defunto esperou, sempre descalço andou. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem porcos acha de menos, a cada moita lhe roncam.
Quem porfia sempre alcança.
Quem porfia, mata a caça.
Quem pouca vergonha tiver escusa de ter mulher.
Quem pouco ganha e muito gasta, se não herdou, furtou.
Quem pouco sabe, depressa o reza.
Quem pouco sabe, depressa reza.
Quem pouco sabe, pouco tem.
Quem pouco sabe, pouco teme.
Quem pouco tem e isso dá, cedo se arrependerá.
Quem pouco tem, menos gasta.
Quem pouco tem, pouco lhe basta.
Quem poupa na cozinha, aumenta a sua casinha.
Quem poupa no pouco, ganha no muito.
Quem poupa o mau, prejudica o bom.
Quem poupa o seu inimigo, às mãos lhe morre.
Quem poupa seu mouro, poupa sem ouro.
Quem primeiro anda, primeiro apanha.
Quem primeiro anda, primeiro ganha.
Quem primeiro anda, primeiro ganha; quem primeiro anda, primeiro manja.
Quem primeiro chega, primeiro é servido.
Quem primeiro se levanta, primeiro se calça.
Quem primeiro vai à banca, primeiro se passa.
Quem primeiro vem, primeiro move.
Quem procede bem, não teme ninguém.
Quem procura demais, encontra o que não quer.
Quem procura sempre acha, se não é um prego é uma tacha.
Quem procura sempre acha.
Quem procura sempre encontra.
Quem procura um amigo sem defeitos, fica sem amigos.
Quem procura um amigo sem defeitos, nunca terá amigos.
Quem promete à quarta e vem à quinta não faz falta que sinta.
Quem promete deve.
Quem promete faz uma dívida. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem prova demais não prova nada.
Quem queimou a língua nunca esquece de soprar a sopa.
Quem quer a moça anda ao pé e puxa da bolsa.
Quem quer a sardinha assada, chega-lhe a brasa.
Quem quer aprender a rezar, meta-se no mar.
Quem quer bolota que trepe.
Quem quer bolota, trepa.
Quem quer bom alhal semeia-o pelo Natal (25/12).
Quem quer bom ervilhal semeia-o antes do Natal (25/12).
Quem quer casar com a neta faça carinhos à avó.
Quem quer cavalo sem tacha, sem ele se acha.
Quem quer coisa de graça, vai ao Diabo que lhas faça.
Quem quer criados de graça, vá ao Diabo que lhe os faça.
Quem quer criados de graça, vá ao Diabo que lhos faça. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer ir longe, prepare a sua montada.
Quem quer mais que bem, a mal vem.
Quem quer mangericos farfalhudos, semeia-os pelo Entrudo.
Quem quer o filho ladrão, tira-lhe o pão.
Quem quer os olhos não os toque com as mãos.
Quem quer que lhe obedeçam muito, mande pouco.
Quem quer rir e folgar faz o almoço com o jantar.
Quem quer ser cão encontra sempre uma trela.
Quem quer ser respeitado respeita-se a si mesmo.
Quem quer ser rico num ano aos seis meses o enforcam.
Quem quer um amigo dá-lhe uma tareia. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem quer um inimigo, empresta-lhe dinheiro.
Quem quer uma amiga tira-a da barriga. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem quer uste, que lhe custe.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem quer vista que lhe assista.
Quem quer viver e estar bem, aceite o mundo como vem.
Quem quer viver são e lesto, coma pouco e jante cedo.
Quem quis casar sempre casou, se não foi com quem quis, foi com quem calhou. (Beira-Baixa).
Quem quiser a vinha velha renovada, pode-a enfolhada.
Quem quiser andar pouco e mal, meta-se no areal.
Quem quiser barato a caça, compre-a na praça.
Quem quiser bom conselheiro, consulte o travesseiro.
Quem quiser bom melão, semeia-o na manhã de São João (24/06). (Beira-BaixaBenquerença).
Quem quiser caça, vá à praça.
Quem quiser comer arroz sem sal, vá para o hospital.
Quem quiser comigo estar, traga em que se assentar.
Quem quiser enriquecer, na vida há-de ser diligente e gastar por medida.
Quem quiser o bacorinho manso tira-lhe a mãe. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem quiser que o seu menino cresça na água do cu lhe lave a cabeça. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem quiser que o seu menino cresça, lave-lhe o cu e cate-lhe a cabeça. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem quiser ser muito tempo velho, comece cedo a sê-lo.
Quem quiser ser muito tempo velho, comece-o cedo.
Quem quiser um bom patrão, arranje um bom calão.
Quem quiser vencer, aprenda a sofrer.
Quem quiser viver em paz, tem de ser mudo, cego, e surdo.
Quem quiser viver seguro, há-de ser surdo, cego e mudo.
Quem rapa-tachos com razão lhe chamam guloso.
Quem recebe dado, não escolhe.
Quem regateia, quer comprar.
Quem regateia, quer pagar.
Quem respeita não merece desfeita.
Quem reza a cantar reza duas vezes.
Quem reza a Deus não pede ao Diabo.
Quem ri à sexta-feira chora ao domingo.
Quem ri por último é otário.
Quem rima sem querer é burro sem saber.
Quem roga pragas a si lhe caiem.
Quem ruim é em sua terra, ruim é fora dela.
Quem ruins manhas tem tarde ou nunca as perde.
Quem sabe calar, evita guerrear.
Quem sabe da luta, luta, e quem não sabe, labuta.
Quem sabe dar, sabe tomar.
Quem sabe de luta, luta, e quem não sabe, labuta.
Quem sabe lamber, sabe morder.
Quem sabe não fala; quem fala não sabe.
Quem sabe o truque, não o ensina.
Quem sabe sorrir, sabe viver.
Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende.
Quem sai aos seus não degenera.
Quem saiba e pense, vence e convence.
Quem se acolhe debaixo de folha, duas vezes se molha.
Quem se ajusta pelo S. Miguel (29/09) não é senhor de si quando quer. (Beira-Baixa--Vale da Senhora da Póvoa--Monsanto).
Quem se arrepende, salva-se.
Quem se assolda pelo S. Miguel (29/09), não vai onde quer.
Quem se cala e pedras apanha, tempo vem em que as derrama.
Quem se casa com o dinheiro, adquire uma má mulher.
Quem se casa pelo Entrudo (?????/02), ou bem casado ou bem cornudo. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem se cura não se regale.
Quem se deita a dormir, acaba a pedir.
Quem se deita sem cear, passa a noite a rabear.
Quem se deita sem ceia, toda a noite a rabeia.
Quem se deita sem ceia, toda a noite esperneia. (Beira-Baixa).
Quem se deserda antes que morra, precisa de uma cachaporra.
Quem se engana no caminho, bem enganado vai.
Quem se engana, aprende.
Quem se esforça, alcança.
Quem se faz temer, não se faz amar.
Quem se fia em viúva rica, solteiro fica.
Quem se gaba sempre se suja e mais não se lava.
Quem se gaba, sempre se suja e não mais se lava.
Quem se guardoupara sábado, nem bem cozeu, nem bem lavou.
Quem se humilha mais se escalda.
Quem se inclina demasiado, mostra o traseiro.
Quem se lava com vinho, torna-se menino.
Quem se lava e não se enxuga toda a pele lhe enruga.
Quem se levanta a cantar, deita-se a chorar.
Quem se livra dum tolo, ganhou o seu dia.
Quem se mata, morre cedo.
Quem se mete com trolhas acaba a acartar cimento.
Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos.
Quem se mete em bulhas, sai arranhado.
Quem se mete por atalhos mete-se em trabalhos. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem se mete por atalhos, não se livra de trabalhos.
Quem se mete por atalhos, nunca se livra em trabalhos.
Quem se não arriscou, nem perdeu nem ganhou.
Quem se não conhece, vivendo se desfalece.
Quem se não quer aventurar, não passe o mar.
Quem se não rege, muitas vezes se dói.
Quem se não roga, não lhe vão à boda.
Quem se não sabe calar, não sabe falar.
Quem se não sente não é filho de boa gente. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem se não sente, não é filho de boa gente.
Quem se obriga a amar, obriga-se a padecer.
Quem se ofusca, alguma coisa busca.
Quem se pica é que se dói.
Quem se queixa larga a ameixa.
Quem se quer bem, sempre se encontra.
Quem se rala, morre cedo.
Quem se ri do mal do seu vizinho, outro tal lhe vem pelo caminho. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem se senta em mesa posta, não sabe o que custa.
Quem se sujeita a amar, sujeita-se a padecer. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes no ano. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem se vinga de um mau desonra-se.
Quem segredos quer saber, busque-os na mesa e no prazer.
Quem segue um cego, cairá num abismo.
Quem segue um mocho vai ter a ruínas.
Quem segura a enguia pelo rabo e a mulher pela palavra pode dizer que não segura nada.
Quem sem dificuldades vence, sem prazer triunfa.
Quem semeia bom grão, terá bom pão.
Quem semeia colhe.
Quem semeia e fia, oiro cria.
Quem semeia e não segura, pode colher amargura.
Quem semeia espinhos, não ande descalço.
Quem semeia quer colher.
Quem semeia sempre colhe. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem semeia virtudes, recolhe fama.
Quem semeia, a chorar, recolhe a cantar.
Quem sempre fala aos grandes, é pequeno.
Quem sempre faz mal, poucas vezes faz bem.
Quem sempre mente, vergonha não sente.
Quem sempre tira e nada dá, até o amigo o abandonará.
Quem sempre traz má cor, nem é médico nem doutor.
Quem sendo feio ama o bonito, estraga com o ciúme o melhor do amor.
Quem serra por baixo apanha com o farelo nos olhos.
Quem serve a dois senhores, a algum há-de enganar.
Quem serve depressa, serve duas vezes.
Quem serve o comum, não serve a nenhum.
Quem seu amigo quer conservar, com ele não há-de negociar.
Quem seu bem usurpa ao dono, não espere um tranquilo sono.
Quem seu coração quer vingar, sua casa vê prear.
Quem seu inimigo ocupa, às mãos lhe morre.
Quem seu segredo guarda, muito mal escusa.
Quem sinal tem sobre os dentes, é honra de seus parentes.
Quem só quer cavalo com defeito, tem de andar a pé.
Quem só quer o seu, não faz escarcéu.
Quem sobre salada não bebe, não sabe bem o que perde.
Quem sobre salada não bebe, não sabe o bem o que perde.
Quem sofre por amor não sente a dor.
Quem sorri em vez de praguejar, é sempre mais forte.
Quem sua fama despreza, mesquinho é.
Quem sua vida complica, seus cuidados multiplica.
Quem suas dívidas paga sua fortuna aumenta.
Quem tarda anda pouco alcança.
Quem tarda muito em lavrar, pouco há-de enceleirar.
Quem tarda não erra.
Quem tarde anda pouco alcança.
Quem tarde casa, mal casa.
Quem tarde se levanta, todo o dia, corre e pouco adianta.
Quem tarde semeia, tarde ensaqueia.
Quem tarde vier, comerá do que houver.
Quem tarde vier, comerá do que trouxer.
Quem te assobia pelo São Miguel (29/09), não vai onde quer. (Beira-Baixa).
Quem te avisa, teu amigo é.
Quem te cobre que te descubra.
Quem te dá um osso, não te quer morto.
Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também.
Quem te faz festa, não ta acostumando fazer, ou te quer enganar, ou te há mister.
Quem te faz rico é quem te sustenta o bico. (Beira-Baixa).
Quem te fez alveitar? O mal dos meus burrinhos.
Quem te fez rico? O pão da minha aldeia.
Quem te lisonjeia, enganar-te quer.
Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?
Quem te não ama, em praça te difama.
Quem te viu e quem te vê.
Quem teima em dizer verdades, perde amizades.
Quem teima vence.
Quem tem a consciência limpa, dorme tranquilo.
Quem tem amigos, é rico.
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem tem amor atrás da portela tanto olha até que cega.
Quem tem amor doente tem amor para sempre.
Quem tem amores não dorme.
Quem tem apenas dinheiro, é um pobre Diabo.
Quem tem boca ao dentista.
Quem tem boca não diz . (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem tem boca não manda soprar.
Quem tem boca vai a Roma.
Quem tem bom vinho beba-o e não o dê ao seu amigo.
Quem tem bom vinho, tem bom amigo.
Quem tem bom vizinho, não tema ruído.
Quem tem burro e anda a pé, ainda mais burro é.
Quem tem burro e anda a pé, mais burro é.
Quem tem burro e vai a pé, mais burro é.
quem tem cabeça de cera, não ande ao Sol.
Quem tem calor, não se meta em apertos.
Quem tem calos, não se meta em apertos.
Quem tem calos, não se mete em apertos.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem tem capa sempre escapa; quem tem gabão, escapará ou não.
Quem tem casal de renda, semente de meias e bois de aluguer tem o que Deus não quer.
Quem tem cem e deve cem, nada tem.
Quem tem coragem, tem vantagem.
Quem tem cú tem medo.
Quem tem culpas, pague as custas.
Quem tem defeitos, é que põe defeitos.
Quem tem demasiada pressa, chega sempre tarde.
Quem tem dentes não tem pão, quem tem pão não tem dentes.
Quem tem dinheiro não lhe falta companheiro.
Quem tem dinheiro tem graça e amigos.
Quem tem dinheiro tem parentes.
Quem tem doença, abra a bolsa e tenha paciência.
Quem tem dois e gasta quatro não precisa de bolsa nem saco.
Quem tem em casa o pedreiro, tem o Diabo inteiro.
Quem tem esperança sempre alcança.
Quem tem filhas no mundo não faça pouco das desgraçadas.
Quem tem filho varão, não chama a outro ladrão.
Quem tem filhos pequenos por força lhes há-de cantar.
Quem tem filhos tem cadilhos, e quem não os tem, cadilhos tem.
Quem tem filhos tem cadilhos.
Quem tem filhos tem cadilhos; quem os não tem, cadilhos tem.
Quem tem filhos tem sarilhos.
Quem tem flores, tem primores. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem tem fome, não olha ao que come.
Quem tem fome, sonha com pão.
Quem tem fome, tudo come.
Quem tem frio, embrulha-se na capa do seu tio.
Quem tem gado, não deseja mau ano.
Quem tem horta não se meta à porta.
Quem tem imaginação vai mais longe.
Quem tem inimigos não adormeça.
Quem tem inimigos não dorme.
Quem tem janelas de vidro não pode atirar pedradas.
Quem tem língua vai a Roma.
Quem tem má memória, comete sempre os mesmos erros.
Quem tem mazela todos lhe dão nela.
Quem tem mazela tudo lhe dá nela.
Quem tem medo até da sua sombra desconfia.
Quem tem medo compra um cão.
Quem tem medo de se picar não colha rosas.
Quem tem medo do lobo, não entre no bosque.
Quem tem menos razão, grita mais forte.
Quem tem moinho e pé-de-altar não vai para a cama sem cear.
Quem tem muitos filhos é pobre.
Quem tem mulher má está na vizinhança do purgatório.
Quem tem mulher, tem o que há mister.
Quem tem o que é seu na mão dos outros, perdê-lo quer.
Quem tem ofício não morre de fome.
Quem tem padrinho não morre mouro.
Quem tem padrinho não morre pagão.
Quem tem padrinhos não morre mouro. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem tem peneiras, não se livra de asneiras.
Quem tem preguiça nas pernas, ganha ferrugem nos dentes.
Quem tem pressa come cru.
Quem tem pressa vai andando.
Quem tem pronta a língua, não tem prontas as mãos.
Quem tem quatro e gasta cinco, não precisa de bolsa nem bolsinho.
Quem tem que o chore, todos os dias morre.
Quem tem que perder, perde sempre.
Quem tem rabo-de-palha, não se aproxime do fogo.
Quem tem rabo não se assenta.
Quem tem religião não vai parar à prisão.
Quem tem saber tem força.
Quem tem saúde e liberdade é rico e não o sabe.
Quem tem telhado de vidro, não atira pedradas ao vizinho.(Beira- -Baixa).
Quem tem telhados de vidro, não atira pedras ao vizinho.
Quem tem telhados de vidro, não atira pedras aos do vizinho.
Quem tem tempo e tempo perde lá vem tempo em que se arrepende.
Quem tem terra tem guerra.
Quem tem três e gasta quatro, depressa esvazia o saco.
Quem tem três e gasta quatro, em breve chega ao fundo do saco.
Quem tem um burro e o vende lá se entende.
Quem tem um burro e o vende lá se entende. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem tem um emprego na mão, facilmente encontra pão.
Quem tem uma doença abra a bolsa e tenha paciência.
Quem tem unhas, é que toca guitarra.
Quem tem unhas, que toque guitarra.
Quem tem unhas, toca guitarra.
Quem tem vagares faz colheres.
Quem tem velho não em novo.
Quem tem velho não em novo.
Quem tem vergonha de trabalhar tenha vergonha de comer.
Quem tem vergonha de trabalhar tenha vergonha de comer.
Quem tem vergonha, passa mal.
Quem teme a morte, perde o prazer da vida. (Época Medieval).
Quem teme, algo deve.
Quem tira o bornal pendente na parede, quando está deitado, sujeita-se a ficar com o nariz esmurrado.
Quem tiver filhos e ovelhas tem ruins almoços e piores ceias.(Beira-Baixa).
Quem tiver filhos ou ovelhas tem ruins almoços e piores ceias. (Beira-Baixa—Idanha-a-Nova).
Quem tiver mando, não tema para ser obedecido.
Quem toca a rebate não vai ao fogo.
Quem toca o carrilhão não vai na procissão.
Quem toma as medidas à sua fortuna não se queixa.
Quem toma cautela não se queixe dela.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem torto nasce, tarde se endireita. (Época Medieval).
Quem trabalha à luz da Lua, come a terra nua e crua.
Quem trabalha de graça é relógio.
Quem trabalha em Julho para si trabalha.
Quem trabalha ganha alfaia.
Quem trabalha na juventude, repousa na velhice.
Quem trabalha tem alfaia.
Quem trabalha tem pão.
Quem trabalha trata da sua vida, quem não trabalha trata da vida alheia.
Quem trás demanda, com o demo anda.
Quem trata delicadamente, é querido por toda a gente.
Quem troca caminhos por atalhos nunca lhe faltam trabalhos.
Quem troca odre por odre, algum deles é pobre.
Quem tudo come tudo lança fora.
Quem tudo quer saber, mexerico quer fazer.
Quem tudo quer saber, nada se lhe diz.
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem tudo receia, nada teme.
Quem um sabor quer, outro há-de perder.
Quem urde e tece tudo lhe cresce.
Quem usa a cabeça não cansa os pés.
Quem usa cuida.
Quem usa de loucuras, cedo cai nas sepulturas.
Quem vai à boda leve que coma. (Beira-Baixa).
Quem vai à caça sem cães regressa a casa sem lebres.
Quem vai à feira perde a sua cadeira.
Quem vai à festa três dias não presta.
Quem vai à fonte e não bebe não sabe o que perde.
Quem vai à guerra dá e leva.
Quem vai ao ar perde o lugar, quem vai ao vento perde o assento. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem vai ao ar, perde o lugar. (Beira-Baixa).
Quem vai ao mar avia-se em terra.
Quem vai ao mar avia-se primeiro em terra.
Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento.
Quem vai ao mar perde o lugar.
Quem vai ao mar previne-se em terra.
Quem vai ao mar, avia-se em terra.
Quem vai ao São Silvestre (31/12), vai num ano, vem no outro e não se despe.
Quem vai ao vento, perde o assento.
Quem vai atrás rema com o remo torto.
Quem vai devagar vai com segurança.
Quem vai muito depressa pode quebrar a cabeça.
Quem vai para casa vai bem.
Quem vai para o mar, aparelha-se em terra.
Quem vai para o mar, avia-se em terra.
Quem vai para o mar, prepara-se em terra. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem vai por atalhos mete-se em trabalhos.
Quem vai por atalhos não se livra de trabalhos.
Quem vai seguro, vai longe.
Quem vai ter com um advogado como um frango é depenado.
Quem vai, vai, quem fica, fica.
Quem vareja antes do Natal (24/12), deixa o azeite no olival.
Quem vê as barbas do vizinho a arder, ponha as suas de molho.
Quem vê caras, não vê corações.
Quem vê o Céu na água, vê os peixes nas árvores.
Quem vê o seu porco morto vê o seu corpo. (Beira-Baixa--Monsanto).
Quem vê o seu povo, vê o mundo todo. (Beira--Baixa--Monsanto).
Quem vê os Três Reis Magos (06/01), não anda longe do Salvador.
Quem velho ama, bonito lhe parece.
Quem vem atrás que feche a porta.
Quem vem, não tarda.
Quem vez de leite, beber vinho, de velho torna a menino.
Quem vier atrás que feche a porta.
Quem vive bem calado, prega.
Quem vive de esperanças, morre de desenganos.
Quem vive em palácio sem poder no hospital vai morrer.
Quem vive em paz, dorme em descanso.
Quem vive em paz, dorme em sossego.
Quem vive na taberna, morre no hospital.
Quem vive seis dias no oásis, ao sétimo anela pelo deserto.
Quem vive sem conta, vive sem honra.
Quem vive só para si para pouco vive.
Quem vive sobriamente dispensa o médico.
Quer dado e arregaçado!
Quer queira quer não queira o burro há-de ir à feira.
Quereis do amigo inimigo: emprestai-lhe o vosso, e pedi-lho.
Querer desculpar uma asneira é cometer outra.
Querer é poder.
Querer ensinar o Padre-Nosso ao vigário.
Querer ser bom entre os ruins é trabalho vão.
Querer Sol com na eira e chuva no nabal.
Querer tapar o Sol com a peneira.
Querer tapar o Sol com uma peneira.
Queres chegar? Tens de saber esperar.
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra, sacha e esterca em São Martinho (11/11).
Queres que te siga o cão, dá-lhe pão.
Queres um conselho, pede-o ao velho.
Queres ver o teu marido morto? Dá-lhe couves em Agosto.
Quinta-feira da Ascensão (7.º domingo da Páscoa), seca a raiz ao pão. . (Beira-Baixa—Vale da Senhora da Póvoa).
Quinta-feira da Ascensão (7.º domingo da Páscoa), seca-se a raiz ao pão. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Quinze dias na cama e quinze no lar, depois mulher, vai trabalhar.

Raimunda, feia cara, boa de bunda.
Ralhadelas de irmãos, são lavadelas de mãos. (Beira-Baixa--Monsanto).
Ralham as comadres, descobrem-se as verdades. (ノpoca Medieval).
Ralhos não fazem sopas.
Ramo curto, vindima longa.
Ramos molhados, anos melhorados. (Beira-Baixa--Monsanto).
Ramos molhados, são louvados.
Rancor de homem é rancor; rancor de mulher, rancores. (Provérbio árabe).
Rapariga a tua vida não a contes a ninguém, uma amiga tem amigas, outra amiga migas tem.
Rápida amizade, arrependimento certo.
Raposa que dorme não apanha galinhas.
Raposa que dorme não caça galinhas.
Raposa que muito tarda, caça aguarda.
Raposa que vai à vinha, mal da mãe, pior da filha.
Raposa velha não cai na ratoeira.
Raramente nos arrependemos daquilo que não dizemos.
Real poupado, real ganho.
Realiza mesmo chorando aquilo que prometeste sorrindo.
Rebanho de ovelhas, fato de cabras, vara de porcos.
Recados sem dinheiro ficam no primeiro ribeiro.
Recordar é viver.
Rego aberto, meia jeira é.
Regra do bom viver: faz como vires fazer.
Rei desarmado não tem seguro o seu estado.
Rei moço, rei perigoso.
Rei morto, rei posto.
Rei por natureza, Papa por ventura.
Rei se chame quem não teme.
Reino sem porto, chaminé sem fogo.
Remédio caro, faz sempre bem, se não ao doente, ao boticário.
Remenda teu pano e dura mais um ano; volta a remendar e mais um ano vai durar.
Remenda o teu pano e dura mais um ano; volta a remendar e mais um ano vai durar.
Remenda teu pano e durar-te-á outro ano.
Remenda teu pano, durar-te-á um ano.
Remenda teu pano, que te chega ao ano, e se o tornares a remendar tornar-te-á a chegar. (Beira-Baixa---Montes da Senhora).
Remenda teu pano, que te durá um ano.
Renego de amigo, que encobre o perigo.
Renego de contas com parentes, e de dívidas com ausentes.
Repreender velho e espulgar cão, duas aneiras são.
Repreensão bem dada, é palavra abençoada.
Resolve devagar, executa depressa.
Responde-se ao tolo consoante a sua tolice.
Resposta branda, ira quebranta.
Retirada a música, acabada a dança.
Reumatismos vão desaparecendo que o tempo vai aquecendo.
Reunião de rapos, tragédia no galinheiro.
Rezar o Padre-Nosso ao vigário.
Ri melhor quem ri por último.
Ri-se o rôto do esfarrapado e o sujo do lavado.
Ria de São Barnabé (11/06) seca-se a palha pelo pé.
Ribeiro quando soa água leva.
Rico como um nababo.
Rico é o que nada deseja e pobre é o avaro, por muito que tenha.
Rico é quem de nada precisa.
Rico ri à toa.
Rico será quem bons amigos conta.
Rico será quem bons amigos puder contar.
Rico será quem bons amigos puder contar.
Rio onde há piranha, jacaré nada de costas.
Rio pacífico tem margens floridas
Rio que se divide, torna-se ribeiro..
Riqueza a valer é saúde e saber.
Riqueza abandonada ensina a ser ladrões.
Riqueza e fortuna, mudam com a Lua.
Riquezas fazem riquezas, e piolhos fazem piolhos.
Rir é o melhor remédio.
Risco corre quem com suspeitas vive.
Riso pronto, miolo tonto.
Rodas e advogados, não andam sem ser untados.
Rogo de grandes, mandamento é.
Rogo e direito fazem o feito.
Rogos de rei, mandados são.
Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Roma não foi feita num dia.
Rompe-se o saco à força de querer enchê-lo.
Rosa caída não volta à haste.
Rosto de mel, coração de fel.
Roubam os ciganos, mas comem os aldeanos.
Roubar para comer não é pecado.
Roupa suja lava-se em casa.
Roupa suja se lava em

que de oito te deixa quatro.
Sabe aquele que se salva, porque o outro não sabe nada.
Sabe muito a raposa, mas quem a apanha sabe mais.
Sabe muito a raposa, mas quem a apanha sabe muito mais.
Sabedoria á a árvore da vida para aqueles que a alcançarem; feliz o homem que a possuir!
Sabendo de quem vens, dir-te-ei o bem ou mal que tens.
Saber é fácil; o difícil é fazer.
Saber esperar é uma virtude.
Saber muitas línguas é ser muitas vezes homem.
Saber os dentes ranger não é saber morder.
Saco de carvoeiro, mau de fora, pior de dentro.
Saco vazio não se fica de pé.
Saco vazio não se pode ter em pé.
Sacudir a água do capote.
Sai antes do dia, entra antes da noite.
Sai mais cara a mecha do que o sebo.
Sair o tiro pela culatra.
Salomão a morrer, Salomão a aprender.
Sangue de negro é vermelho como o do branco.
Sangue pela boca, nem das gengivas.
Sant’Iaguinho (25/06) sempre traz seu cabacinho.
Santos da casa não fazem milagres.
Santos da porta não fazem milagres. (Beira-Baixa--Monsanto).
Santos da terra não fazem milagres.
São Brás (03/02) da mata que se engana a gata.
São Brás (03/02) te afogue, que Deus não pode.
São coisas de três o vintém. (Beira- Baixa).
São Diabos para os ratos. (ノpoca Medieval).
São favas contadas. (Beira- -Baixa).
São João (24/06) e São Miguel (29/09) passados, tanto manda o amo como o criado. São mais as nozes que as vozes. (Beira-Baixa).
São mais as vozes que as nozes. (Beira-Baixa).
São Mamede (11/05) te levede, São Vicente (31/08) te acrescente.
São Martinho (11/11), castanhas, pão e vinho.
São Miguel (29/09) das uvas, tarde vens e pouco duras.
São Miguel (29/09) passado, todo o ano é mandado.
São Miguel (29/09) soalheiro, enche o celeiro.
São peidar faz bom jantar.
São Sebastião (20/01) traz a laranginha na mão.
São Simão (28/10), favas no chão.
São três os mandamentos de Sevilha: olho vê, pé anda e mão pilha.
Sapato branco em Janeiro é sinal de pouco dinheiro.
Sapato rôto ou são, melhor é no pé que na mão.
Sapatos brancos em Janeiro sinal de pouco dinheiro.
Sapo que salta, água não falta.
Saram cutiladas e não más palavras.
Saramago com toucinho, é cousa de homem mesquinho.
Sarampo, sarampelo sete vezes vem ao pêlo.
Sardinha de Abril, vê-la e deixá-la ir.
Sardinha de São João (24/06) pinga no pão.
Saudar é coretesia, responder é obrigação.
Saúde e alegria, beleza cria; atavio e enfeite custa dinheiro e mente.
Saúde e inteleigência são as duas bençãos desta vida.
Saúde e paz todo o resto vem atrás.
Saúde e pintos e vagar para os contar. (Beira-Baixa).
Sáveis em Maio, maleitas todo o ano.
Sáveis por São Marcos (25/04), enchem os barcos.
Se a Candelária (02/02) rir, o Inverno está p’ra vir, se a Candelária chora, está o Inverno fora.
Se a comida vires fazer fartas- -te antes de comer.
Se a galinha não canta, ninguém sabe quem fez o ovo.
Se a inveja fosse febre, toda a gente arderia.
Se a inveja fosse tinha, muita gente era tinhosa.
Se a Lua tem o cíerculo longe, água perto; se tem o círculo perto, água de longe.
Se a moça for louca, andem as mãos e cale a boca.
Se a mulher soubesse as virtudes da arruda, busca-la-ía de noite à Lua.
Se a rico queres chegar, vai devagar.
Se a Senhora da Graça (XX/XX) está a chorar está o Inverno a acabar, se está a rir, está o Inverno para vir.
Se a Senhora da Graça (XX/XX) estiver a chorar está o Inverno a acabar, se estiver a rir, está o Inverno para vir.
Se a Senhora das Candeias (02/02) rir,está o Inverno para vir.
Se a seres rico queres chegar, vai devagar.
Se a tua casa é húmida, abre a conta na botica (farmácia).
Se ainda não encontraste o mal, olha-te a ti próprio.
Se alguém está tão cansado que não te possa dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
Se ama sofrendo ou se sofre amando.
Se as armas falam, as leis se calam.
Se assim corres como bebes, vamos às lebres.
Se bebe para esquecer, pague antes de beber.
Se bebes demais, tropeças e cais.
Se bem canta o abade não lhe fica atrás o noviço.
Se bem me quer São João (24/06), suas obras o dirão.
Se caçares não te gabes; se não caçares não te enfades.
Se chove, chuva, se neva, neve, que se não há vento, não faz mau tempo.
Se chover antes da missa, toda a semana borriça.
Se crês tudo o que ouves, come tudo o que vês.
Se dás esquece; se receberes, recorda.
Se de novo não morreres de velho não escaparás.
Se deixas a casa aberta, até o Santo peca.
Se desejas mel, não temas as abelhas.
Se Deus não perdoaasse o ladrão, ficava sózinho no Céu.
Se Deus o marcou, alguma coisa nele notou.
Se Deus o marcou, defeito lhe achou.
Se é para bater à porta, que seja à porte de um grande.
Se é para bater, machuca; se é para dar de comer, sacia.
Se é para roubar que seja um camelo; assim, se te censurarem, pelo menos será por algo grande.
Se é para roubar que seja uma seda ; assim, se te censurarem, pelo menos será por algo grande.
Se é para se apaixonar que seja pela Lua.
Se é para se apaixonar que seja por um príncipe.
Se é um homem que te dirige ameaças, pode de noite, dormir tranquilo; se é uma mulher, podes começar a passar as noites em claro.(Provérbio árabe).
Sê em Agosto cuidadoso e aguilhôa o preguiçoso.
Se em Novembro ouvires trovão, o ano que vem será bom.
Se em Outubro te sentires gelado, lembra-te do gado.
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota.
Se encontrares teu amigo montado num pedaço de pau, felicita-o pelo corcel de raça. (Provérbio árabe).
Se és velho comilão encomenda o teu caixão.
Se és velho comilão encomenda teu caixão.
Se escuto , esqueço; se vejo, recordo; se faço, sei-o.
Se estão dando, pegue; se vierem buscar corra. (Provérbio russo).
Se esta coderniz mato, faltam-me três para quatro. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Se este coelho mato, com mais três faço quatro.
Se estiveres em tua tenda, não te acharão na contenda.
Se falaste é porque te assentou bem a carapuça.
Se fores à caça e matares um perdigão, mostra-o ao juiz e dá-o ao escrivão.
Se fores a Lomba, leva pão, que o vinho lá to dão. (Beira-Baixa-Conc. Vinhais).
Se fores a Miranda, vê a Sé e anda. (Beira-Baixa).
Se fores a Monforte, leva merenda e capote. (Beira-Baixa).
Se fores para a Idanha não te ponhas no canto da água nem da lenha. (Beira-Baixa--Monsanto).
Sê indulgente e mostrarás ser prudente.
Se mal jantas e pior ceias, minguam as carnes e crescem-te as veias.
Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.
Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.
Se Maria bailou tome, o que ganhou. (ノpoca Medieval).
Sê moço bem mandado, comerás à mesa com teu amo.
Se muito come o tolo, mais tolo é quem lho dá.
Se não arrancas a silveira, sofre a videira.
Se não convém, não faças; se não é verdade, não digas.
Se não é boi, é vaca.
Se não é no baile que se emprenha é lá que se engenha.
Se não és de bronze, deita-te às onze.
Se não fazes o que queres, ao menos faz o que puderes.
Se não fosse o mau gosto, o que seria do amarelo?
Se não gostas, pões na beirinha do prato.
Se não há vento, rema.
Se não houvesse agulhas, não havia alfaiates.
Se não houvesse mau vento, não havia mau tempo. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Se não houvesse vento, não havia mau tempo.
Se não os podes vencer, junta-te a eles.
Se não podes com o teu inimigo, alia-te a ele.
Se não queres ser lobo, não lhe vestes a pele.
Se não tens dinheiro na bolsa, tem mel na boca.
Se não tens do que gostas, gosta do que tens.
Se neste mundo queres gozar, é ver, ouvir e calar.
Se o caldeireiro vem a tocar na rua, certa está a chuva. (Beira- -Baixa--Madeirã, Oleiros).
Se o cego guia o cego, correm ambos o risco de cair.
Se o dinheiro levou rum,o alguém lhe deitou a unha.
Se o frio não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro.
Se o homem fosse adivinho, nunca seria pobrezinho.
Se o Inverno não erra caminho têmo-lo pelo São Martinho (11/11).
Se o Inverno não erra o caminho tê-lo-eis no São Martinho (11/11).
Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro.
Se o jovem soubesse e o velho pudesse...
Se o latoeiro vem a tocar na rua, certa está a chuva. (Beira- -Baixa--Idanha-a-Nova).
Se o moço soubesse e o velho pudesse nada haveria que não se fizesse.
Se o olho não mira, o coração não suspira.
Se o pai é bom, adora-se; se não presta, respeita-se.
Sê o primeiro a ouvir, e o último a falar.
Se o sapo canta em Janeiro, guarda palha no sendeiro.
Se o teu amor for doce, não o comas todo.
Se o teu cão passa fome, qualquer pessoa que oferecer um pedaço de comida consegue afastá-lo de ti.
Se o trabalho dá saúde, então trabalhem os doentes.
Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes.
Se o velho pudesse e o novo quisesse, nada havia que não se fizesse.
Se o vento norte ventar vai-te à fogueira sentar.
Se os “ses” fossem feijões, ninguém morria à fome.
Se os não podes vencer, junta-te a eles.
Se os pepinos dessem em Dezembro, ninguém os comeria.
Se outra falasse e eu me calasse. (Beira-Baixa--Monsanto).
Se ouvires roncar o mar, deixa os outros embarcar.
Se pepinos dessem em Dezembro, ninguém os comeria.
Se perguntas muito, andas pouco.
Se plantaste um cardo não esperes que nasça um jasmim.
Se podes olhar, vê; se podes ver, aprecia.
Se quereis viver são faz-te velho antes de tempo.
Se querers boa fama, não te demores na cama.
Se queres água limpa, tira-a de fonte viva.
Se queres aprender a orar, entra no mar.
Se queres bem casar, casa com teu igual.
Se queres bem casar, teu igual vai procurar.
Se queres bom alhal, semeia-o pelo Natal (25/12).
Se queres bom cabaço, semeia em Março.
Se queres bom cabaço, semeia em Março.
Se queres bom cebolinho, semeia-o, pelo São Martinho (11/11), mas, quando a velha o dizia, já o dela nascia.(Beira- -Baixa).
Se queres bom conselho, pede-o ao homem velho.
Se queres bom conselho, pede-o ao velho.
Se queres bom grãozeiro (grão-de-bico) semeia-o em Fevereiro. (Beira-Baixa--Idanha-a-Nova).
Se queres casar na vila, pergunta pela mãe e não pela filha.
Se queres colher flores, não temas os espinhos.
Se queres conhecer o teu corpo, mata o teu porco.
Se queres conhecer o vilão, mete-lhe a vara na mão.
Se queres conhecer o vilão, põe-lhe o cajado na mão.
Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão.
Se queres o menino correcto, vigia-o de perto.
Se queres o velho menino, em cima do doce dá-lhe vinho.
Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo São Martinho (11/11).
Se queres paz, evita a guerra.
Se queres perder um amigo, empresta-lhe dinheiro.
Se queres que digam bem de ti, não digas mal de ninguém.
Se queres que o teu olho sare, limpa-o com o cotovelo.
Se queres saber o valor do dinheiro, tenta pedi-lo.
Se queres saber quem é o vilão mete-lhe a vara na mão.
Se queres ser bem servido, serve-te a ti mesmo.
Se queres ser bom ervilheiro, semeia no crescente de Janeiro. (Bairrada).
Se queres ser bom Juiz, ouve o que cada um diz.
Se queres ser bom milhareíro, faz o alqueve em Janeiro. (Alcobaça).
Se queres ser bom milheiro, faz o alqueire em Janeiro.
Se queres ser forte, vence-te a ti próprio.
Se queres ser pobre sem o saber, mete servos e não os vás ver. (Beira-Baixa).
Se queres ter corpo são, não trames contra a razão.
Se queres ter um bom alhal, semeia-o pelo Natal (25/12).
Se queres ter um bom alheiro, planta alhos em Janeiro.
Se queres um amigo dá-lhe uma sova. (Beira-Baixa).
Se queres um bom alhal, semeia-o antes do Natal (25/12).
Se queres um bom cabaço, semeia-o em Março.
Se queres um grilo, vai pari-lo.
Se queres um inimigo empresta-lhe dinheiro. (Beira- -Baixa).
Se queres uma boa filha, escolhe uma boa mãe.
Se queres uma Quaresma pequena pede dinheiro dia de Entrudo para pagar domingo de Páscoa. (Beira-Baixa--Alvito).
Se queres ver o teu corpo, abre o teu porco.
Se queres ver o teu corpo, desmancha o teu porco. (Beira- -Baixa).
Se queres ver o teu homem morto, dá-lhe couves em Agosto.
Se queres ver o teu marido morto, dá-lhe couves em Agosto.
Se queres ver o toleirão, mete-lhe uma candeia na mão.
Se queres ver o vilão, mete-lhe a vara na mão.
Se queres ver teu marido morto, dá-lhe pepino em Agosto.
Se queres viver com saúde, veste quente e come devagar.
Se quiseres ter bom colmeiro, escarça tarde e cresta primeiro. (Beira-Baixa).
Se quiseres viver são, faz-te velho antes do tempo.
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei.
Se se discute na cozinha, cada refeição se arruina.
Se soubesses o que custa mandar gostarias mais de obedecer toda a vida.
Se te entretiveres a atirar pedras aos cães que te ladram não chegarás ao fim do teu caminho.
Se te vi não te conheci. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Se tens pressa, vai andando.
Se tens siso, casa com mulher de juízo.
Se tens um cão por amigo, tens de suportar as suas pulgas.
Se trabalho enricasse, jumento andava de relógio de ouro.
Se um burro te zurrar, não lhe zurres.
Se vem chuva e depois vento, põe-te em guarda e toma tento.
Se vires terrear põe-te a cantar, se vires verdejar põe-te a chorar. (Beira-Baixa--Monsanto).
Se vires um homem com fome à beira de um rio, não lhe dês peixe; ensina-o a pescar.
Se você tratar uma criança doente como um adulto, e um adulto como uma criança, em geral, corre tudo muito bem.
Seara é pão, fogo é destruição.
Seda em Janeiro, fantasia ou pouco dinheiro.
Seda em Janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro.
Sede não tem quem água não bebe.
Segredo de dois, segredo de Deus; segredo de três o Diabo o fez.
Segredo em boca de mulher é manteiga em focinho de cão.
Segredo muito encoberto, é sempre descoberto.
Segredo não encoberto, é sempre descoberto.
Segredos nem à mulher se devem contar, para não complicar.
Segredos queres saber, busca-os no pesar e no saber.
Segue a formiga, se queres viver sem fadiga.
Segue a formiga, viverás com fadiga.
Segue a moda ou abandona o mundo.
Segue a razão ainda que a uns agradeças e a outros não.
Segue tu sempre a razão, embora a uns agrade e a outros não.
Segue um verdadeiro amigo com ambas as mãos.
Segundo lá escolheste, assim cá vos contentai.
Segundo o natural do teu filho, assim lhe dá o conselho.
Segundo o natural do teu filho, assim lhe dará o conselho.
Seja promovido, para que seja removido.
Sem cobres, pouco valem os nobres.
Sem comer, não há prazer.
Sem Deus, nem até à porta; e com Deus, através dos mares.
Sem dinheiro, nada feito.
Sem isca não pesca.
Sem os gatos folgam os ratos.
Sem ovos não se fazem omeletes.
Sem por o pé não se faz pegada.
Sem sangue não se fazem morcelas. (Beira-Baixa).
Sem saúde não há feleicidade.
Sem se partirem ovos não se fazem omeletes.
Sem tempo nada se faz.
Sem trabalho nada se faz.
Semana de Ramos, lava teus panos.
Semana Santa molhada, terra alterada.
Semeia e cria, e viverás com alegria.
Semeia e cria, terás alegria.
Semeia e cria, viverás com alegria.
Semeia e verás, trabalha e terás.
Semeia hoje para colheres amanhã.
Semeia, planta e cria, terás alegria.
Semeia-me (o trigo) no pó, não tenhas dó, semeia-me na lama, mas primeiro faz-me a cama. (Beira-Baixa--Sertã).
Semeia-me (pragana) no pó, não tenhas dó, semeia-me na lama, chora-me na cama. (Beira- -Baixa--Idanha-a-Nova).
Sempre a verdade saiu vencedora.
Sempre há esperança quando há vida humana.
Sempre o temor suspeita o pior.
Sempre promete em dúvida, pois ao dar ninguém te ajuda.
Separar o trigo do joio.
Sequeres cedo engordar, come com fome e bebe devagar.
Ser bom ou mau é gosto de cada um.
Ser esperto é ter lume nos olhos.
Ser forreta é torrar; dar é semear.
Ser infeliz é não ter sorte; ser feliz é tê- -la.
Ser lampeiro. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Ser mais papista que o Papa.
Ser paciente é ter o coração em paz.
Ser pau mandado.
Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça. (Provérbio chinês).
Ser rico ou ser pobre vai mais no que se gasta do que no que se ganha.
Ser useiro e vezeiro.
Ser velho é ter os cabelos brancos - e vós os tendes...
Será melhor perder um dedo que uma mão.
Será melhor ser livre e pobre, que escravo com cadeira de ouro.
Será melhor ser mendicante que ignorante.
Será melhor um amigo que cem parentes.
Será melhor um cão amigo do que um amigo cão.
Será melhor um presente que dois futuros.
Será melhor uma abelha que um exército de vespas.
Será melhor uma ajuda que cem conselhos.
Será melhor uma crítica sensata que um elogio exagerado.
Serás o que quiseres, se ousares o que puderes.
Seria melhor não flar que começar e não acabar.
Serra queimada, terra alagada.
Serve o senhor e saberás o que é dor.
Serviço de menino é pouco, mas quem o perde é louco.
Serviço é serviço, conhaque é conhaque.
Serviços acostumados só são difíceis para os que estão a ver.
Serviços feitos à noite de dia aparecem.(Beira-Baixa--Sarzedas).
Sete anos, sete rostos. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Sete galinhas e um galo comem tanto como um cavalo. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Setembro andando e colhendo.
Setembro cara de poucos amigos e manhã de figos.
Setembro é o Maio do Outono.
Setembro molhado, figo estragado.
Setembro ou seca as fontes ou leva açudes e pontes.
Setembro ou seca as fontes ou leva as pontes.
Setembro que enche o celeiro, dá triunfo ao rendeiro.
Setembro seca as fontes ou leva as pontes.
Setembro seca fontes ou leva açudes e pontes. (Beira-Baixa--Vale da Senhora da Póvoa).
Siga os bons e aprenda com eles.
Silêncio não significa esquecimento.
Silva que há-de picar de pequenina tem picos. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Sinal na perna, mulher de taberna.
Sinal no braço, mulher de desembaraço.
Sinal no peito, mulher de respeito.
Sinto um ratinho no estômago. (Beira- -Baixa).
Só a Deus compete julgar.
Só a Deus sabe o que está para vir.
Só a Deus sabe o que vai na cabeça de cada um.
Só a morte tem remédio.
Só a trabalhar sem brincar, embrutecido vai ficar.
Só aproveita quem respeita.
Só de bagos fez uma velha cem pipas.
Só fala quem tem que se lhe diga.
Só ganha quem joga.
Só lembra Santa Bárbara (04/12) quando troveja.
Só me saem duques!
Só não se acaba o que nunca se começa.
Só nos lembramos de Santa Bárbara (04/12) quando troveja.
Só nos levantamos depois de cairmoas.
Só o necessário deleita; o sobejo atormenta.
Só os cordiais merecem ser tratados com cordialidade.
Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.
Só perde quem tem.
Só quando chove é que lhe passa a água à porta.
Só quem a si se governa pode governar os outros.
Só ri das cicatrizes quem nunca foi ferido.
Só se faz bom queijo com bom leite.
Só se lembra de Santa Bárbara (04/12) quando troveja.
Só se morre uma vez.
Só se pode juntar as mãos quando elas estão vazias.
Só se sente a falta da água quando o cãntaro está vazio.
Só sentimos o mal alheio quando o nosso bata à porta.
Só te lembras de Santa Bárbara (04/12) quando fazem troveja.
Só te lembras de Santa Bárbara (04/12) quando fazem trovões.
Só vão à forca os ladrões pequenos.
Sobe devagar, chegarás sem cansar.
Sobram culpas onde falta amor.
Sobre comer, dormir; sobre cear, passear.
Sobre cornos, penitência. (ノpoca Medieval).
Sobre gostos não há disputas.
Sobre negrigura não há tintura.
Sofra quem penas tem, que atrás do tempo tempo vem.
Sofre de medo quem tem medo de sofrer.
Sofre e sofrer-te-ão.
Sofre para saber e trabalha para ter.
Sofrer por saber e trabalhar por ter.
Sofrer por ter e trabalhar por ter.
Sofrer que nem passarinho na mão do menino.
Sogra e nora, cão e gato.
Sogra, nem de barro à porta! (Beira-Baixa).
Sogras nem as do cântaro, noras nem as de tirar a água.
Sol coelheiro, água no capelo.
Sol de Deus e sombra do dono fazem medrar a sementeira.
Sol de Janeiro, sai tarde e põe-se cedo.
Sol de Junho, madruga muito.
Sol de Maio e boa terra, fazem melhor gado que o pastor mais afamado.
Sol de Março, pega como pegamaço.(Beira-Baixa--Alvito).
Sol de Março, queima a dama no paço.
Sol e chuva, casamento da viúva.
Sol e chuva, casamento de viúva.
Sol e vento, é meio sustento.
Sol frio, água no rio.
Sol posto quer encosto. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Sol roxo, água a olho.
Soldado que vai à guerra tanto dá como leva. (Beira-Baixa--Monsanto).
Solteiro, pavão; noivo, leão; casado, jumento.
Somos irmãos, mas as nossas bolsas não são irmãs.
Sonhar é fácil!
Sonhava o cego que via, sonhava o que queria.
Sopa fervida, alarga a vida.
Sopas e amores, os primeiros são os melhores.
Sorri se abres uma porta; fica triste se levantas uma.
Sózinho me aconselhei, sózinho chorei.
Sózinho não se está bem, nem sequer no Paraíso.
Subiu a rã à pedrinha e disse que viu Calcutá.
Subiu a rã à pedrinha e diz que viu Calcutá.
Tabaco e águas ardentes transformam os sãos em doentes.
Tal cabeça, tal sentença. (Beira- -Baixa).
Tal é a vida.
Tal é o dado como seu dono.
Tal é o demo como sua mãe. (Época Medieval).
Tal pai, tal filho.
Tal pão, tal sopa.
Tal trabalhito tal tratito.
Talho de palmo e meio é vacina.
Tamanco faz zoada mas não fala.
Tamanho não é documento.
Também cá, como lá, fadas há. (Época Medieval).
Tanta chuva pelas Candeias (02/02), tantas abelhas para as colmeias.
Tanta chuva pelas Candeias (02/02), tantas abelhas pelas colmeias.
Tanta culpa é ser furioso como fraco.
Tanta lida para tão pouca vida.
Tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia lá fica com o focinho.
Tantas cabeças, quantas sentenças.
Tantas cabeças, quantos sisos.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte, até que quebra.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que lá deixa a asa.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia lá deixa a asa.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia lá deixa ficar a asa.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia lá fica a asa.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia lá fica.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia se quebra.
Tantas vezes vai o cão ao moinho que alguma vez lá lhe fica o focinho.
Tanto anda a linhaça até que vai à cabaça.
Tanto barulho para nada!
Tanto bata a água em pedra dura até que fura.
Tanto dá a água em pedra dura até que a fura. (Beira-Baixa).
Tanto é ladrão o que vai à horta como o que fica à porta.
Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta.
Tanto faz dá-me como dê-me.
Tanto faz dar-lhe na cabeça, como na cabeça lhe dar.
Tanto maior é a ventura quanto menos dura.
Tanto morre o Papa como o que não tem capa.
Tanto pica a pega na raiz do trovisco, que quebra o bico.
Tanto tens, tanto vales; nada tens, nada vales. Ter o sangue nas guelras. (Beira-Baixa--Monsanto).
Tanto vale cada um na praça, quanto vale o que tem na caixa.
Tanto, lês que treslês.
Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.
Tão belo não há como aquilo que nos agrada.
Tão certo como dois e dois serem quatro.
Tão duro é ao doido calar, como ao sisudo falar.
Tão duro é ao tolo calar, como ao discreto falar.
Tão grande é o dia como a romaria.
Tão grande é o Marão, não dá seara nem pão.
Tão ladrão é o que furta como o que escuta. (Beira-Baixa--Vale de Lobo).
Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta.
Tão ladrão é o que vai à horta, como quem fica à porta.
Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica à cancelinha. (Beira-Baixa--Vale de Lobo).
Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica à espreita.
Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica à porta.
Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica ao portão. (Beira-Baixa--Monsanto).
Tão surdo é o que ouve e não entende como o que não ouve.
Tão vil é na mentira o sim, como o não.
Tarde dá o que espera que lhe peçam.
Tarde dar, e negar, estão a par.
Tarde é o que nunca chega.
Tarde madrugarei, mas bem arrecadarei.
Tardou, não arrecadou.
Tarefa apressada, tarefa estragada.
Tarefa bem começada, é meio acabada.
Tarefa que agrada é sempre acabada.
Tatu velho não se esquece do buraco.
Teima, mas não apostes.
Teima, não apostes.
Telha de igreja sempre goteja.
Tem bichos-carpinteiros.
Tem cuidado de o ganhar, que tempo fica para o gastar.
Tem cuidado em o ganhar, que o tempo sobra para o gastar.
Tem má ceia quem come por mão alheia.
Tem mais olhos que barriga.{os que são sobejos pela comida e comem pouco). (Beira-Baixa).
Tem o porco meão pelo São João. (24/06).
Tem tudo o que lhe apraz quem com pouco se satisfaz.
Temor de Deus, quem o tem não temerá ninguém.
Temos muito, falta-nos muito.
Temos uma boca e dois ouvidos mas jamais nos comportamos proporcionalmente. (Provérbio chinês).
Tempo de guerra mentira como terra.
Tempo de guerra mentira na terra.
Tempo de Santa Luzia (13/12), cresce a noite, minga o dia.
Tempo de Santa Luzia (13/12), cresce a noite, mingua o dia.
Tempo é dinheiro.
Tempo e hora não se atam com soga.
Tempo e maré, não esperam por ninguém.
Tempo traz tempo e chuva traz vento.
Tempo, é dinheiro.
Temporã é a castanha que em Março arreganha.
Temporã é a castanha que por Março arrebenta.
Temporal e guerra não duram sempre.
Temporão (o semeado) ou dá palha ou dá grão. (Beira-Baixa).
Tempos de guerra, mentiras por mar e por terra.
Tem-te em teus pés, comerás por três.
Tenda é preciso quem a entenda, senão que a venda.
Tenhamos paz, e morremos velhos. (Época Medieval).
Tenhamos saúde e paz, e teremos assaz.
Tens frio? Mete-te no rio e cobre-te com a capa do teu tio.
Tens mais olhos que barriga.
Tens vinha dobrada se a tiveres fechada.
Tens vontade de morrer? Ceia carneiro e deixa-te adormecer.
Tentando vieram os Gregos a Tróia.
Ter a boca cosida.
Ter a faca e o queijo.
Ter a faca e o queijo na mão.
Ter a fama e o proveito.
Ter a manjedoura alta.
Ter a sua cachacinha.
Ter as costas quentes.
Ter cabelo no coração.
Ter cabelos no coração.
Ter capoeira é ter criação de galinhas.
Ter cara de quem comeu e não gostou.
Ter com que se compram os melões. (Beira-Baixa).
Ter começado é meio caminho andado.
Ter comido toucinho com mais cabelo.
Ter culpas no cartório.
Ter dinheiro como a terra.(Minho; Beira-Baixa).
Ter dor de cotovelo.
Ter duas caras como o feijão-frade.
Ter é dor, criar é amor. (Beira-Baixa--Monsanto).
Ter esperança ensina a ter paciência.
Ter espírito de mais não é ter bastante espírito.
Ter falta de ar nas algibeiras. (Beira- -Baixa).
Ter estômago de avestruz.
Ter fama e proveito.
Ter feito.
Ter fôlego de gato.
Ter fraca cara para ser Santo.
Ter garras não é o mesmo que ser leão.
Ter homem ao leme.
Ter jenipapo nas cadeiras.
Ter mais dinheiro que bagaço. (Beira-Baixa).
Ter mais medo de… que um xaveco de mouros.
Ter mais olhos que barriga.
Ter mais pendão que caldeira.
Ter mais que fazer.
Ter medo que o Mundo se acabe.
Ter muita china. (Beira-Baixa).
Ter o coração ao pé da boca.
Ter o rei na barriga.
Ter o sangue nas guelras. (Beira- -Baixa--Sarzedas).
Ter os sete fôlegos do gato.
Ter pai alcaide.
Ter pai vivo e mãe bolindo.
Ter para peras.
Ter pena de pica-pau.
Ter pena de pinica-pau.
Ter pinta braba.
Ter pouco pano na carapuça.
Ter rabos-de-palha.
Ter raiva de quem inventou o trabalho.
Ter raiva de quem inventou o trabalho.
Ter razão é uma cousa e ter justiça é outra.
Ter seu vintém. (Beira-Baixa).
Ter sinal encoberto.
Ter telhados de vidro.
Ter todos os trunfos na mão.
Ter topete.
Ter uma língua de prata.
Ter uma voz robusta não significa ter razão.
Ter vista acesa para tudo.
Terceira, lazeira. (alusão à Ilha das Flores)
Terceiros têm muitos pés quebrados.
Terminado o jogo, vai tanto o rei como o peão.
Terra branca não dá bom pão.
Terra com sede, criação com fome.
Terra de fetos guarda-a para netos.
Terra de gamão, terra de pão.
Terra demasiado quente não serve para nela se habitar.
Terra e cal cobrem muito mal..
Terra e cal encobrem muito mal..
Terra e cal escondem muito mal..
Terra lavrada em Agosto, à estercada dá o rosto.
Terra negra dá bom pão.
Terra quanta vejas, casas quantas caibas.
terra que cria verdizela não te desfaças dela.
Terra que não cobre a si, mal cobrirá a mim.
Terra que sei por madre e lei. (Comédia Eufrosina).
Terra ruim e mulher doente é que quebra a gente.
Terra ventureira, quando dá é de arrebenta.
Terras quantas vejas, quase quanta mores.
Terrunho negreiro enche o celeiro.
Tesoura aberta corta mau-olhado.
Testamento de pobre se escreve na unha e ainda sobeja papel.
Testamento de pobre se escreve numa unha e ainda sobeja papel.
Testemunha que vira a cabeça e cospe quando depõe fala de oitiva.
Testemunhas têm de arredar quem mente ou quer enganar.
Teu amigo é tredo se te encobre teu segredo.
Teu destino dando data, da meia-noite, tu, vivente, não passa.
Teu juízo, teu mestre.
Teu mal é a maldade que tens no corpo.
Teu mal é a maldade.
Teus ouvidos selarás se quiseres viver em paz.
Tição de fogo e carta de apresentação não se nega a ninguém.
Ticos-ticos e pardais, todos somos iguais.
Tico-tico no terreiro, chove não se molha.
Tico-tico no terreiro, quando chove não se molha.
Tigela quebrada dura muito.
Tinha é pior que morrinha.
Tinha é pior que sarna.
Tira o dedo do nariz.
Tira um pouco cada dia, terás a bolsa vazia.
Tirados os azos, tirados os pecados.
Tirai-mo à ceia e dai-mo à candeia.
Tirá-lo é onde o há.
Tiram-me os dentes e dão-me milho torrado.
Tirar a brasa com a mão do gato.
Tirar a brasa do fogo com a pata do gato.
Tirar a castanha do fogo com a mão do gato.
Tirar a castanha do fogo com a pata do gato.
Tirar a galinha do fogo com a mão do gato.
Tirar a galinha do fogo com a pata do gato.
Tirar a novena.
Tirar a palavra da boca.
Tirar a sardinha com a mão do gato. (Beira-Baixa).
Tirar a sardinha do fogo com a pata do gato.
Tirar a sardinha do lume com a pata do gato.
Tirar água duma rocha.
Tirar as castanhas do lume com a mão do gato.
Tirar as castanhas do lume com a pata do gato.
Tirar as macacas do nariz.
Tirar as meias sem tirar o sapato.
Tirar curso de leão.
Tirar nabos da púcara sem se escaldar.
Tirar nabos da púcara.
Tirar o bocado da boca e dá-lo a outro.
Tirar o cavalinho da chuva.
Tirar o cavalo da chuva.
Tirar o cu de seringa.
Tirar o dedo do nariz.
Tirar o dedo.
Tirar o pé da lama.
Tirar o pé da lodo.
Tirar sardinhas com mão de gato.
Tirar uma espinha da garganta de....
Tirar uma linha com...
Tirar uma onça de parte.
tiraram-me o espelho por feia e deram-no à cega.
Tira-se o leite é onde há pasto.
Tira-te lá, ganho, que perca me dais.
Tire-se meu pai que me quero sentar.
Tire-te lá ganho, que me hás de dar perda.
Tiririca no banhado, quando chove não se molha.
Tirou a minha da boca.
Tir-te lá ganho, não me dês perda.
Tir-te lá, ganho, que me hás-de dar perda.
Tir-te, sertã, não me ferrusques.
Tir-te, sertã, não me massacres.
Tive formusura e não tive ventura.
Toam casa com lar e mulher que saiba fiar.
Toam casa com lar e mulher que saiba guiar.
Toca fogo na casa e espera o dono na porta.
Tocar viola sem corda.
Toca-se a tropa conforme o dono.
Toco de cachorro a mijar.
Toda a alma vil atribui sempre vis motivos às mais virtuosas e nobres acções.
Toda a caminhada começa por um passo.
Toda a coisa nova apraz. (Comédia Eufrosina).
Toda a coisa tem lugar a quem Deus abençoar.
toda a conta dá no mesmo.
Toda a doçura custa uma amargura.
Toda a empresa quere-se tenteada e regida por muito siso.
Toda a erva transforma-se em palha.
Toda a esperança tem temor e tem teceio todo o amor.
Toda a facção se compõe de velhacos e carneiros.
Toda a gente é corcunda quando se abaixa.
Toda a gente é corcunda quando se baixa.
Toda a gente é pessoa.
Toda a justiça acaba em tragédia. (D. Quixote).
Toda a macaca acha belos os seus macaquinhos.
Toda a medalha possui dois lados.
Toda a medalha tem o seu reverso.
Toda a medalha tem reverso.
Toda a medalha tem seu reverso.
Toda a moeda tem duas faces.
Toda a montanha tem o seu vale.
Toda a mosca tem sua sombra.
Toda a mulher bela tem o seu defeito, e toda a feia o seu talento.
Toda a mulher que se pinta, não serve para homem trabalhador, levanta-se ao meio-dia, e o resto é para se compor.
Toda a nuvem tem um rebordo de prata.
Toda a obra humana não carece d’algüa falta quando não de muitas.
Toda a palavra é perdida se da alma não foi ouvida.
Toda a palavra se deixa dizer.
Toda a palha faz palheiro.
Toda a panela tem a sua tampa.
Toda a pergunta tem resposta.
Toda a prudência é pouca.
Toda a questão vem dos sim e do não.
Toda a rosa tem espinhos.
Toda a semente erra, menos a da língua.
Toda a súbita mudança causa turbação. (Comédia Eufrosina).
Toda a terra é uma e a gente quase, quase.
Toda ausência é atrevida.
Toda comparação é odiosa.
Toda recaída é perigosa.
Toda roupa serve no nu, menos colete.
Toda sobra é demasia.
Toda tardança custa muito.
Toda volta dos arroios procura o seu natural.
Todas as coisas boas são em número de três.
Todas as coisas são difíceis, antes de se tornarem fáceis.
Todas as coisas têm horas.
Todas as consciências se compram; todas as opiniões têm um preço.
Todas as cousas criadas tem seu fim determinado. (Gil Vivente).
Todas as cousas têm cabo; seja paz ou seja guerra. (Sá de Miranda).
Todas as flores de amanhã estão nas sementes de hoje.
Todas as flores do futuro estão na semente de hoje. (Provérbio chinês).
Todas as indigestões são más e a da perdiz é péssima.
Todas as ruas vão dar ao mar.
Todas as voltas da enguia vão dar à água.
Todo barato sai caro.
Todo bem se vai ao fundo. (Gil Vicente).
Todo boi enquanto vivo, pasta.
Todo bom cobrador é mau pagador.
Todo caminho dá na venda.
Todo efeito mostra maior força onde há maior resistência.
Todo gosto é regra.
Todo homem crê de si uma cousa e dos outros cuida outra.
Todo homem quando embarca deve rezar uma vez, quando vai à guerra duas e quando casa três.
Todo mo fino tem seu dia.
Todo o negócio quer dinheiro.
Todo o ausente acusado sempre com culpa é achado.
Todo o barato sai caro.
Todo o bem se vai ao fundo. (Gil Vicente).
Todo o branco não é farinha.
Todo o burro come palha, é preciso é sabe r dar-lha.
Todo o burro come palha; a questão é saber dar-lha.
Todo o burro come palha; a questão é saber-lha dar.
Todo o caminho tem seu fim.
Todo o começo é difícil.
Todo o desacustumado é oscuro.
Todo o galo tem o seu poleiro.
Todo o galo tem seu poleiro.
Todo o ganho é fidalgo.
Todo o homem cuida de si uma coisa e do outro cuida outra.
Todo o homem cuida de si uma coisa e dos outros cuida outra.
Todo o homem põe a mão no chão de quando em quando.
Todo o homem sem carácter não é homem é uma cousa.
Todo o homem tem o seu ponto fraco.
Todo o homem tem o seu preço.
Todo o homem tem seu preço.
Todo o humano deleite há-de dar consigo em terra.
todo o inimigo se há-de temer, mormente o amor.
Todo o mérito tem a sua recompensa.
Todo o mês volta outra vez.
Todo o moleque cambaio é regrista.
Todo o movimento no fim torna-se mais veloz.
Todo o muito tem a sua recompensa.
Todo o mundo come palha a questão é sabê-la dar.
Todo o mundo come palha o caso é sabê-la dar.
Todo o mundo é composto da mudança,/tomando sempre novas qualidades. (Camões).
Todo o mundo inveja o vinho que eu bebo, mas ninguém sabe as quedas que eu tomo.
Todo o mundo quer justiça, mas não em sua casa.
Todo o mundo trilhado perde o sabor.
Todo o mundo vê a pinga que eu bebo, mas não sabe os tombos que eu levo.
Todo o passarinho gosta do seu ninho.
Todo o pássaro come trigo, mas quem paga é o pardal.
Todo o pássaro vai ao trigo, só o pardal é que paga.
Todo o pescado é freima e todo o jogo postema.
Todo o que crê de ligeiro água recolhe em peneiro.
Todo o que teima vence.
Todo o reino em si dividido será destruído.
Todo o réu é inocente até que se prove que há culpado.
Todo o saco tem fundo.
Todo o sangue é vermelho.
Todo o sapato lindo dá em chinelo feio.
Todo o tempo passado foi o melhor. (Comédia Eufrosina).
Todo o tinhoso quer que os outros o sejam.
Todo o trabalho bem / promete gostoso fruito. (Camões).
Todo o trabalho dá fruto, mas as muitas palavras só produzem miséria. (Bíblia - Provérbios 14-23).
Todo o trabalho leva consigo, sua misteriosa recompensa.
Todo o trabalho parece leve a quem o não passa. (Comédia Eufrosina).
Todo pé aleijado procura uma bota torta.
Todo tempo é tempo.
Todo tempo passado foi o melhor. (Comédia Eufrosina).
Todo torto desconfia.
Todo trabalho merece paga.
Todos adoram o Sol nascente e mais o seu poente.
Todos adoram o Sol nascente.
Todos ao morrer dão bons conselhos.
Todos ao ruim e o ruim a todos.
Todos calçam pela mesma medida.
Todos caminhos levam à ponte, se a ribeira não vem de monte a monte.
Todos comem palha, a questão é saber dar-lha.
Todos comem palha, a questão é saberem dar-lha.
Todos comem palha, sendo dada a propósito.
Todos concebem claramente o direito e o dever: o direito para e o dever para os outros.
Todos diabos são parecidos.
Todos diabos têm a sua sorte.
Todos dizem «bem me pesa», mas pobre de quem o sente.
Todos dizem «coitadinho!», o mal é de quem o tem.
Todos do Pará, menos os do lugar.
Todos falam e murmuram, e ninguém olha para si.
Todos folgam de tirar a castanha do borralho com a mão do gato. (Comédia Eufrosina).
Todos gabam o vinho que bebo, mas não sabem que vinho tomo.
Todos gostam de falar dos seus mas ninguém gosta de ouvir.
Todos julgam fouto o alheio e poucos ou nenhum sinte o seu.
Todos males nasceram de bons princípios.
Todos nascem a chorar e ninguém nasce a rir.
Todos nos entendemos, nós a elas em seus fingimentos e elas a nós em nossas malícias.
Todos nós somos Queirós.
Todos os ámens levam a alma ao Céu.
Todos os burros têm sorte.
Todos os cães têm sorte.
Todos os caminhos levam à ponte, quando o rio vai de monte a monte.
Todos os caminhos vão dar à ponte quando o rio vai de monte. (Beira- -Baixa--Monsanto).
Todos os caminhos vão dar à ponte, quando o rio vai de monte a monte.
Todos os caminhos vão dar a Roma.
Todos os caminhos vão dar ao mar.
Todos os caminhos vão ter a Roma.
Todos os conselhos ouvirás, mas o teu não deixarás.
Todos os conselhos ouvirás, só o teu seguirás. (Beira-Baixa; Minho).
Todos os conselhos tomarás, mas só o teu não deixarás.
Todos os diabos são parecidos.
Todos os diabos têm a sua sorte.
Todos os dias galinha enfastia a cozinha.
Todos os dias grandes têm as suas vésperas.
Todos os doidos têm as suas manias.
Todos os estados têm os seus estilos.
Todos os fidalgos são primos.
Todos os meses me virás ver (diz a seara) menos em Março que quero crescer. (Beira-Baixa--Escalos-de- -Baixo).
Todos os pássaros comem milho, mas quem paga é o pardal.
Todos os pássaros comem milho, só o pardal tem a culpa.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Todos os pássaros comem trigo e só o pardal tem a culpa.
Todos os pássaros comem trigo, só o pardal tem a culpa.
Todos os passatempos acabam em dor.
Todos os rios correm para o mar.
Todos os rios vão dar ao mar.
Todos os sacos têm fundo.
Todos os sepultados estão cheios de méritos.
Todos os tombos da enguia são para a água.
Todos padecem más amizades.
Todos podem governar mas nem todos podem trabalhar.
Todos podem governar mas nem todos trabalhar.
Todos querem chegar a velho mas ninguém quer que lho chamem.
Todos querem ir para o Céu, mas ninguém quer morrer.
Todos querem meter pu em Quastilha.
Todos querem o que é seu.
Todos querem saber mas ninguém pagar.
Todos querem saber mas ninguém quer pagar.
Todos queremos ser bons e alcançamo-lo menos.
Todos queremos ser bons ou parecê-lo, mas poucos o alcançam.
Todos rirão mas mais rirá quem rir por último.
Todos são anjos na hora de pedir e diabos na hora de pagar.
Todos são iguais perante a lei.
Todos são justos quando se abotoam.
Todos se chegam ao bem parado.
Todos se regulam pela mesma bitola.
Todos somos ciosos da nossa liberdade, mas enclausuramos os pequenos alados.
Todos somos de barro e Deus é o oleiro.
Todos somos filhos de Adão e Eva; só a vida nos diferença.
Todos somos filhos de Adão e Eva; só a vida nos diferencia.
Todos somos filhos de Deus.
Todos somos macacos, mas cada um tem o seu galho.
Todos têm a sua cruz.
Todos têm a sua hora.
Todos têm furor no seu gosto e interesse e no alheio são dormentes.
Todos têm na vida tempo de coruja e tempo de falcão.
Todos têm o seu pé de pavão.
Todos têm o seu S. João. (24/06).
Todos vão ao mercado, cada qual com seu asno.
Todos vêem o agreiro no olho do seu vizinho, mas no seu nem que ele seja como uma tranca.
Todos vêem o agreiro no olho do seu vizinho, mas no seu nem que ele seja do tamanho de uma tranca.
Todos vêem o agreiro no olho do seu vizinho, mas no seu nem que seja como uma tranca.
Todos vêem o agreiro no olho do seu vizinho, mas no seu nem que seja do tamanho de uma tranca.
Todos vivem neste mundo mas poucos sabem viver.
Tola é a ovelha que ao lobo se confessa.
Tola é a ovelha que se confessa ao lobo.
Tolera-se sem contudo aprovar o que detestamos.
Tolo calado discreto parece.
Tolo calado faz de ajuizado.
Tolo calado faz figura de avisado.
Tolo calado passa por avisado.
Tolo calado por sensato é passado.
Tolo é Afonso, mas não de todo.
Tolo é o cão que enjeita o osso que lhe dão.
Tolo é quem cuida que o inimigo se descuida.
Tolo é quem cuida que o outro não cuida.
Tolo é quem cuida que o seu inimigo se descuida.
Tolo em dobro é o que faz o mal e o apregoa.
Tolos a dar, discretos a aceitar.
Toma a cabra a silva e a porca a pocilga.
Toma caldo, vive em alto, anda quente, viverás longamente.
Toma casa com lar e mulher que saiba fiar.
Toma em rapaz bom caminho que o seguirás em velhinho.
Toma em rapaz bom caminho que segui-lo-ás em velhinho.
Toma em rapaz bom caminho segui-lo-ás até velhinho.
Toma em rapaz bom caminho segui-lo-ás em velhinho.
Toma lá, dá cá.
Toma o conselho da formiga em proveito da barriga.
Toma tu o que te dão em paga do que desejas.
Tomai a sorte do grilo que é comer e cantar.
Tomai conselhos só de exp’rimentados,/ que viram largos anos, largos meses,/ que posto em cientes muito cabe,/ Mais em particular o experto sabe.
Tomai lá o que vos vem da boda.
Tomando bênção a cachorro, chamando gato, «meu tio».
Tomar a graça no ar.
Tomar atalhos novos e deixar caminhar velhos.
Tomar com o furto nas mãos. (Camões).
Tomar mais um mate.
Tomar nuvem por Juno.
Tomar o fôlego de...
Tomar o leme do honesto trabalho e deixar o cuidado da viagem para a quem a tem a cargo e manda a nau.
Tomar sesta por balhesta.
Tomar uma xumbrega.
Tomara cará mais isca.
Toma-se o dinheiro pelo que ele vale.
Tomate, maxixe, quiabo, giló e outras coisinhas que eu cá sei só...
Tome cuidado ao ler livros sobre saúde; você pode morrer por um erro de impressão.
Tomé deixa o ofício para quem é.
Tome leite e não diga de que vaca é.
Tome tino para que não diga algum desatino.
Tomou-me por carneiro por me ter vestido de lã?
Tonel mal lavado, vinho estragado.
Topada não quebra osso.
Toque de cana e dura toda a semana.
Torcer a orelha e não deitar sangue.
Torcer a orelha e não ver sangue.
Torcer a orelha.
Torcer o cu da seringa.
Torcida tem o candeeiro.
Torço a orelha e não me deita sangue.
Tordilho na água é melhor de que canoa.
Tordinha negra é melhor que canoa.
Tornai-vos o vosso mister que sapateiro só heis-de-ser.
Tornar as setas em grelhas.
Tornar atrás com determinação é mau remédio.
Tornará como o Maio de Lagos.
Torna-te erva e serás comido pelas cabras.
Tornou-se a caçoila em caco.
Tornou-se-me tudo em vento,/ após tormento e tormento,/ que eu passei cuidando em al. (Sá de Miranda)
Torre, só de Igreja.
Torta ou manca tenha porcos. (Comédia Eufrosina).
Torto é o anzol.
Torto que nem um arrocho.
Torto, torto, nasceu torto.
Tosse seca, trombeta da morte.
Tosse, amor e febre ninguém esconde.
Tosse, jogo e amor ao longe dão sinal.
Tostado, antes morto que cansado.
Tostão a tostão faz um milhão.
Toupeira a minar e rã a grasnar, deixa chover e senta-te no lar.
Touro briga, mas é se borrando.
Touro capado não era bom para corro. (Crónica de D. João II).
Touro fora do rodeio berra como vaca.
Touro não berra por filho.
Touro no seu rodeio, tourito em rodízio alheio.
Touro que luta está se borrando.
Touro que me encornou em bom lugar me lançou.
Touro, galgo e barbo, todos têm tesão em Maio.
Trabalha com alegria e terás alegria do trabalho.
Trabalha e Deus te ajudará.
Trabalha e terás, madruga e verás.
Trabalha e terás.
Trabalha e vencerás.
Trabalha o feio para o bonito comer.
Trabalha o negro para o branco comedor.
Trabalha que Deus te ajuda.
Trabalha que Deus te ajudará.
Trabalha que eu te ajudarei.
Trabalha tu e Deus te ajudará.
Trabalhador prudente evita o acidente.
Trabalham as mulheres sempre por estar a muitas amarras.
Trabalham cãs para ladrãs.
Trabalhar com os dentes para comer com as gengivas.
Trabalhar como um escravo.
Trabalhar como um moiro.
Trabalhar como um mouro.
Trabalhar de graça é para relógio.
Trabalhar é bom para o preto.
Trabalhar é bom prò o preto.
Trabalhar e ganhar ensina a gastar porque sabe o que custa a ganhar.
Trabalhar e ganhar ensina a gastar.
Trabalhar e ganhar ensinam a gastar.
Trabalhar é se juntar com as coisas, se separar das pessoas.
Trabalhar para a cidade.
Trabalhar para aquecer, antes morrer de frio.
Trabalhar para aquecer, é melhor morrer de frio.
Trabalhar para aquecer, todos gostamos de não fazer.
Trabalhar para o Bispo.
Trabalhar sem comer é cegar sem ver.
Trabalha-se mais na vida humana para evitar os males que para conseguir os bens.
Trabalhemos e roguemos, o que Deus fará com que alcancemos.
Trabalhemos e roguemos, que Deus fará com que alcancemos.
Trabalho bem começado, é caminho bem andado.
Trabalho bem começado, é caminho meio andado.
Trabalho bem começado, meio andado.
Trabalho comum, trabalho de nenhum.
Trabalho de menino é pouco, mas quem o despreza é louco.
Trabalho de menino é pouco, quem não o aproveita é louco.
Trabalho é bom para o preto.
Trabalho é caminhar a cavalo, que a pé é morte.
Trabalho é meio de vida e não de morte.
Trabalho e miséria não fazem bom cabelo.
Trabalho precipitado não dá bom resultado.
Trabalho se faz para burro e português. (trabalhador no Brasil)
Trabalhos, antes tê-los que esperá- -los.
Trabucão nunca comprou grande gabão.
Traga-o o marido e guarde-o a mulher.
Trai larilarilolé, quem o foi sempre o é.
Traíra não come o seu parente.
Traíra, quando não tem o que comer, come os parentes.
Trajar como um príncipe, viver como um patriarca.
Trão-la-rão, quem dá também lhe dão.
Trás apedrejado chovem pedras.
Trás da névoa tem o Sol.
Trás da névoa vem o Sol. (Comédia Eufrosina).
Trás mim virá quem bom me fará.
Trás mim virá quem te ensinará.
Trás trabalho sem o dinheiro com descanso.
Trás um tempo vem outro. (Comédia Eufrosina).
Traste que não parece com o dono é furtado.
Traste que não se parece com o dono é furtado.
Trastes velhos e parentes: poucos e ausentes.
Trata os homens como a irmãos e terás em toda a parte irmãos.
Tratar dinheiro, dar preceito.
Tratar de bombas que é ofício leve.
Trate primeiro da sua saúde, que diamantes são pedras.
Trato é trato.
Travesseiro quente traz o Diabo no ventre.
Traz a névoa vem o Sol, e traz um tempo vem outro. (Época Medieval).
Traz o olho no criado que o rouba.
Trazer à baila.
Trazer a coroa não tira a dor de cabeça.
Trazer água no bico. (Camões).
Trazer capa no ombro: ou homem de pouca fortuna, ou caminheiro, ou trabalhador.
Trazer o rei na barriga.
Trazer um rei na barriga.
Trazia um figo para ti, mal que o vi e logo o comi.
Tréguas não são pazes.
Trem de vida.
Tremem as estrelas e resplandecem? verás que ventos te amanhecem.
Três coisas fazem o homem se perder: muito falar e pouco saber; muito gastar e pouco ter; muito presumir e pouco valer.
Três coisas matam o homem: moças, dados e cominos de odre.
Três coisas mudam a natureza do homem: a mulher, o estudo e o vinho.
Três coisas mudam o homem: a mulher, o estudo e o vinho.
Três coisas perdem o homem: muito falar e pouco saber; muito gastar e pouco ter; muito presumir e pouco valer.
Três à carga, carga no chão.
Três ao burro, três no chão.
Três burros e um ignorante são quatro animais.
Três coisas destroem um homem: muito falar e pouco saber, muito gastar e pouco ter, muito presumir e pouco valer.
Três coisas faz a mulher de quase nada: um chapéu, uma briga e uma salada.
Três coisas fazem o homem medrar: a ciência, o mar e a Casa Real.
Três coisas há neste mundo que me fazem muito mal: mulher velha, noite escura e cachorro no quintal.
Três coisas prolonga a vida: mulher obediente, casa arejada, e cavalo bom.
Três coisas se não emprestam: cavalo, viola e mulher.
Três coisas sujam uma casa: um primo, um padre e um pombo.
Três é a conta que Deus fez.
Três e ás casa faz!
Três efes.
Três foi a conta que Deus fez.
Três homens se não sofrem no mundo: homem soberbo, velho namorado e rico mentiroso.
Três horas dorme o santo, quatro ou cinco quem não é tanto, seis ou sete o estudante, oito o viajante, nove o porco e dez o morto.
Três horas dorme o santo, três e meia o que não é tanto, quatro o estudante, cinco o extravagante, seis o porco e sete o morto.
Três inimigos tem o segredo: Baco, Vénus e interesse; o primeiro descobre, o segundo vende, o terceiro arrasta.
Três irmãos, três fortalezas.
Três luzes a arder deitam uma casa a perder.
Três manhas tem a mulher: chorar quando quer, como quer e quanto quer.
Três manhas tem a mulher: mentir sem cuidar, chorar sem querer, mijar onde quer.
Três meses, três semanas, três dias e três horas, bácoros fora.
Três mudanças de casa equivalem a um incêndio.
Três mulheres e um pato fazem uma feira.
Três mulheres fazem um mercado e quatro uma feira.
Três o Diabo fez.
Três podem guardar um segredo, se dois morrem.
Três podem guardar um segredo, se dois morrerem.
Três pp sujam a casa da gente: pombo, padre e parente.
Três semanas antes do Natal, Inverno geral.
Três tipos de homens não entendem nada de mulheres: os jovens, os velhos e os que estão entre os dois.
Três vezes a cadeia é sinal de forca.
Três vezes sete? Vinte e um, ladrão de bode você é um.
Tretou, relou, tijolo nas costas.
Treze é a dúzia do frade.
Trigo acamado, o dono alevantado.
Trigo acamado põe o seu dono levantado.
Trigo acamado, seu dono levantado.
Trigo acamado, seu dono levantado.
Trigo centeoso, pão proveitoso.
Trigo com morrão não faz bom pão.
Trigo de cisirão, pequena massa e grande pão.
Trigo de Janeiro engorda o carneiro.
Trigo em Abril não deve ser nado, mas já semeado.
Trigo lobeiro cresce no forno, na sopa e no tabuleiro.
Trigo loiro é coçar-lhe o coiro.
Trigo loiro, pargo toiro.
Trigo loiro, salema no coiro.
Trigo quer serôdio quer temporão fica em Maio em grão.
Trigo temporão ou palha ou grão.
Trindades batidas, meninas recolhidas.
Trindades batidas, mulheres recolhidas.
Trindades dadas, homens pelas camadas.
Trindades dadas, meninas em casa e portas fechadas.
Trindades na aldeia é hora de ceia.
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro, vinte e oito, terá um e os mais têm trinta e um.
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais são de trinta e um.
Trinta dias tem Setembro, Abril, Junho e Novembro, Fevereiro vinte e oito tem; se for bissexto mais um lhe dêem, e os mais, que sete são, trinta e um todos terão.
Tripa cheia, nem foge nem peleja.
Tripa cheia, nem fogo nem peleja.
Tripas e meadas, nunca a velha as deu lavadas.
Triste a casa onde a galinha canta e o galo cala. (Época Medieval).
Triste da casa onde a galinha canta e o galo cala.
Triste da mãe que pare um filho que faz da boca cu.
Triste de quem morre.
Triste do bicho que outro engole.
Triste do rato que não conhece mais de um buraco.
Triste dos sábios se não fossem os tolos.
Tristeza é doença de gado.
Tristeza sobre alegria, dobrada fadiga.
Tristezas não pagam dívidas.
Triunfa-se de calúnia, desprezando- -a.
Trocas e baldrocas.
Tromba de porco não mata mosquito.
Tropeça em argueiros.
Tropeçar não é cair, mas é meio caminho andado.
Tropeçar não é cair.
Trovão de Janeiro, nem bom prado nem bom palheiro.
Trovão longe, chuva perto.
Trovão no Inverno, água na mão. (Flores, tempo bom).
Trovão no Verão, água na mão.
Trovão sozinho, temporal vizinho.
Trovoada da Idanha mete-te na cama. (Beira-Baixa--Monsanto).
Trovoada de baixo Inverno de cima e palavra de gente de Bilhó, tudo é uma coisa só.
Trovoada de baixo Inverno de cima e palavra de gente de Ororbó, tudo é uma coisa só.
Trovoada de baixo Inverno em cima e homem de Curralim todos três são ruim.
Trovoada de Maio depressa passa. (Penedono).
Trovoada de terra para o mar, toma os bois e vai lavrar; do mar para a terra, ceva-os e vai para a taberna.
Trovoadas de Agosto abundância de uva e mosto.
Trovoadas de Agosto, abundância de uva e mosto.
Trovoadas nos montes levam moinhos e pontes.
Trovões em Agosto, Inverno comprido.
Trovões em Janeiro, seara de quarteirão.
Trovões em Janeiro, searas de quarteirão.
Trunfo e rei é compra de lei.
Truta cara não é são.
Ttrabucas manducas; não trabucas não manducas.
Tu bom e eu bom, quem há-de tanger o asno?
Tu bom e eu bom, quem tangerá o asno? (Matoso)
Tu és aço e eu ferro que te maço.
Tu ficas com os pedais e eu com a bicicleta.
Tu não podes leva-me às costas.
Tu podias ser da serra e não ser labrego.
Tu podias ser da terra e não ser labrego.
Tu que não podes leva-me às costas.
Tu que sabes e eu que sei, cala-te tu que eu me calarei.
Tu que sees na seda, qual me vires tal me espera. (Comédia Eufrosina).
Tu, ribeira, alta vás; não te passarei, não me levarás.
Tua alma, tua palma.
Tua porta fecharás, teu vizinho louvarás e é se quiseres viver em paz. (Beira-Baixa--Monsanto).
Tudo a desventura pode e tudo se viu já.
Tudo a pouca vergonha ousa e faz.
Tudo acaba por chegar a quem sabe esperar.
Tudo acaba senão o amor de Deus.
Tudo acomete e tudo faz amor puro.
Tudo alcança quem não espera sentado.
Tudo ao monte e fé em Deus.
Tudo com pão faz o homem são.
Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes.
Tudo como dantes no quartel-general de Abrantes.
Tudo demais é sobra.
Tudo é bom em seu tempo e lugar.
Tudo é bom em seu tempo e seu lugar.
Tudo é difícil antes de ser fácil.
Tudo é miséria no mundo.
Tudo é nada, menos trigo e cevada.
Tudo é nada, sem trigo e cevada.
Tudo é relativo.
Tudo é sorte quando não é de morte.
Tudo é vento se não há rei ou prior em convento.
Tudo em Novembro guardado; em casa ou arrecadado.
Tudo em seu tempo e a arraia no Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo enfada, só a variedade recreia.
Tudo erra sobre a terra.
Tudo está bem quando acaba bem.
Tudo falta a quem tudo deseja.
Tudo falta a quem tudo quer.
Tudo farei, mas casa de duas portas não guardarei.
Tudo faz o dinheiro. (Camões)
Tudo faz quem no sabe.
Tudo gosta do que é seu.
Tudo há mister arte e o comer vontade.
Tudo isso bem esprimido não deita um dedal de chorume.
Tudo isso bem esprimido não deita um dedal de sumo.
Tudo lembra no seu tempo, até o nabo no Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo lhe acontece a pedir por boca.
Tudo lhe fede, nada lhe cheira.
Tudo mais trilhado é o mais certo.
Tudo na palma da mão.
Tudo na palma da minha mão.
Tudo na vida quer tempo e medida.
Tudo na vida tem seus conformes.
Tudo-nada entre dois pratos.
Tudo no mundo tem fim.
Tudo o que aconteceu uma vez, pode nunca mais acontecer, mas o que acontece duas vezes, acontecerá certamente uma terceira. (Provérbio árabe).
Tudo o que bem faz é bem feito.
Tudo o que cai na rede é peixe.
Tudo o que cai no jiqui é peixe.
Tudo o que é barato sai caro.
Tudo o que é bonito é absurdo.
Tudo o que é branco não é farinha.
Tudo o que é dado nunca mais é lembrado.
Tudo o que é demais aborrece.
Tudo o que é demais é sobra.
Tudo o que é demais enjoa.
Tudo o que é demais não presta.
Tudo o que é estúrdio comparece em tempo de guerra.
Tudo o que é hereditário é anacrónico e ilógico.
Tudo o que é moda ponha-se na minha filha.
Tudo o que é novo cativa.
Tudo o que é palha enche palheiro.
Tudo o que é pequeno tem a sua graça.
Tudo o que é pequeno tem graça.
Tudo o que é violento não dura muito tempo.
Tudo o que é violento não dura muito tempo.
Tudo o que entra é ganho.
Tudo o que já foi é o começo do que vai ser.
Tudo o que muda a vida, vem quieto no escuro sem preparo de avisar.
Tudo o que não há se escusa.
Tudo o que não há se escusa. (Beira- -Baixa--Oleiros).
Tudo o que nasce tem semelhança daquilo que nasceu.
Tudo o que quiseres farei: casa de duas portas não guardarei.
Tudo o que se ajunta espalha.
Tudo o que sucede bem se aprova e por o contrário o que se erra não erra culpas.
Tudo o que vem à rede é peixe.
Tudo o que vem na rede é peixe.
Tudo o que vier é ganho.
Tudo o tempo abranda e cura.
Tudo o trabalho vence.
Tudo obedece à razão menos o desarrozoado.
Tudo ou nada.
Tudo para com ela é lume de palhas.(Camões)
Tudo passa como o vento.(Sá de Miranda).
Tudo passa em acabar.
Tudo passa sobre a terra.
Tudo passa, eu próprio como tudo passarei.
Tudo passa.
Tudo pode o dinheiro, mas mais consegue quem pode.
Tudo pode o dinheiro.
Tudo pode ser sem milagre.
Tudo por derradeiro enfada se não granjear Deus.
Tudo quanto cai no juqui é peixe.
Tudo quanto cai no muzá é peixe.
Tudo quanto há cansa, no fim tudo cansa.
Tudo quanto se faz se paga.
Tudo quanto vem é ganho.
Tudo que cai na rede é peixe.
Tudo que cai no jiqui é peixe.
Tudo que é barato sai caro.
Tudo que é demais aborrece.
Tudo que é novo cativa.
Tudo que vem à rede é peixe.
Tudo que vier à rede é peixe.
Tudo que vier é ganho.
Tudo que vier é ganho.
Tudo que volteia no ar tem seu dia de aquietar-se.
Tudo quebra pelo lado do mais fraco.
Tudo quebra pelo mais fraco. (Comédia Eufrosina).
Tudo quer o que é seu.
Tudo quer o que é seu.
Tudo são penas, senhora vizinha: a si morreu-lhe o homem, a mim pôs-ma pita fora.
Tudo se arma contra o abatido.
Tudo se diz e tudo se faz.
tudo se diz e tudo se sabe.
Tudo se estima segundo se julga. (Comédia Eufrosina).
Tudo se julga segundo sucede.
Tudo se lava menos a má-língua.
Tudo se paga menos a formosura. (Beira-Baixa--Monsanto).
Tudo se parece com o dono, até o ferrolho da porta. (Beira-Baixa).
Tudo se parece com o seu dono, até a tranca da porta. (Beira-Baixa--Monsanto).
Tudo se parece com o seu dono, até o ferrolho da porta. (Beira-Baixa--Monsanto).
Tudo se quer a seu tempo como a raia no Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo se quer com meios.
Tudo se quer com moderação.
Tudo se quer com tempo.
Tudo se quer em seu tempo e a abrótea pelo Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo se quer em seu tempo e os nabos pelo Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo se quer no seu tempo até o nabo no Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12). (Beira-Baixa--Alvito da Beira).
Tudo se quer no seu tempo e os nabos pelo Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo se sofre.
Tudo se vai com o seu dono.
Tudo se vai com os anos.
Tudo tem o seu fim.
Tudo tem o seu tempo.
Tudo tem os seus conformes.
Tudo tem pró e contra.
Tudo tem seu dia.
Tudo tem seu fim.
Tudo tem seu tempo e os nabos em Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12). (Comédia Eufrosina).
Tudo tem seu tempo e os nabos no Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12). (Comédia Eufrosina).
Tudo vale a pena se a alma não é pequena. (Fernando Pessoa)
Tudo vem a propósito a quem bem sabe esperar.
Tudo vem a propósito a quem sabe esperar.
Tudo vem em seu tempo e os nabos no Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo vem em seu tempo e os nabos pelo Advento (4.º domingo antes do Natal até 25/12).
Tudo vos sucede a pedir de boca.
Turco sério morre com medo.
Último abencerrage.
Um «não sei» nunca se escreve.
Um «toma lá» dois «te darei»
Um «toma» com dois «te darei»
Um abismo chama outro.
Um abraço só não tem força.
Um adquire outro gasta.
Um agravo consentido, outro vindo.
Um amigo falso é um inimigo secreto.
Um amigo fiel é o melhor remédio que se encontra na vida.
Um amigo insensato incomoda mais do que um inimigo esperto.
Um amigo perde outro.
Um amigo que não é certo é como um olho fechado e outro aberto.
Um amigo que não é certo é como um olho fechado outro aberto.
Um amigo sempre lhe compre serviço d'outros.
Um amigo serve o outro amigo.
Um amigo tem amigo e esse amigo amigos tem.
Um amor com outro se tira.
Um amor mata outro.
Um amor só se esquece com outro amor.
Um anel no nariz indica um selvagem, um anel em cada orelha indica uma civilizada.
Um ânimo constante e uma consciência pura farão o homem feliz em qualquer condição.
Um ano de Coimbra vale por três de tarimba.
Um apertado, aperta outro.
Um ar purgado, morte no cabo.
Um arrátel de preguiça pesa por uma arroba.
Um arrátel de preguiça pesa uma arroba.
Um avarento por causa de um, perde um cento.
Um beijo e um abraço e uma dentada no cachaço.
Um belo hábito é uma carta de recomendação.
Um bem muito desejado/Se há-de alcançar por dieta/pêra ser sempre estimado. (Camões).
Um benefício oferecido tem mais valor que o pedido.
Um boi apartado dos outros ameaça o mundo com a sua tristeza.
Um boi por dar um coice não se lhe corta a perna.
Um boi só não leva o carro nem um gaio faz ninho.
Um bom amigo vale mais que cem parentes.
Um bom camponês dá um bom soldado, mas um bom soldado não dá um bom camponês.
Um bom conselheiro alumia como um candeeiro.
Um bom conselho até de um tolo se aceita.
Um bom desengano vale muito.
Um bom dia mete-o em casa.
Um bom dia mete-se em casa.
Um bom exemplo nunca se perde.
Um bom gato, um bom rato.
Um bom livro é o melhor dos amigos.
Um bom madeireiro pelo São João (24/06) há-de ter boa aceitação.
Um bom poupador acha sempre um bom estragador.
Um bom professor faz os alunos bons.
Um burro carregado d'ouro sobe ligeiro um monte.
Um burro carregado de livros é doutor.
Um burro carregado de livros é um doutor.
Um burro carregado de livros sob ligeiro o monte.
Um burro carregado de ouro parece melhor que um cavalo albardado.
Um burro coça outro.
Um burro sobre um animal, à maneira de Portugal.
Um caçuá só não faz costal.
Um caminho para quem foge, outro para quem o persegue.
Um canivete mesmo me corta o pão e o dedo.
Um cão danado: todos a ele.
Um caranguejo não gera pássaros.
Um careca, todos tinhosos.
Um carneiro não turra só.
Um casaco bem feito, boa carta de apresentação.
Um cavalo, um cavalo o meu reino por um cavalo.
Um cego não pode ser juiz em cores.
Um cérebro ocioso é a oficina do diabo.
Um céu aberto.
Um chato nunca perde o seu tempo, perde sempre o dos outros.
Um conceito corrente de democracia: o indiscutível reconhecimento do direito de Eu fazer o que me apetece e não o que devo.
Um conto de réis é monte de moedas de tostão.
Um conto de réis sem um vintém não é mais do que um conto de réis.
Um conto e um canudo for a o dinheiro miúdo.
Um convidado convida outro e o dono da casa bota os dois para fora.
Um convidado convida outro.
Um copo de vinho por dia mantém o médico à distância.
Um coração contente é festim permanente.
Um coração contente é uma festa permanente.
Um coração é espelho de outro.
Um coração leve tem vida longa.
Um corno e a ponta de outro.
Um corpo não padece duas pernas.
Um cortesão é um penitente por ambição.
Um cravo com outro se tira.
Um cravo tira outro, um amor faz esquecer outro.
Um cravo tira outro, um coração faz esquecer outro.
Um crime não justifica outro.
Um dedo mau duas mãos suja.
Um dedo mau duas mãos sujas.
Um dedo ruim suja duas mãos.
Um dedo a mais estraga a mão.
Um dedo mau duas mãos suja.
Um dedo mau duas mãos sujas.
Um desengano oportuno é benefício importante.
Um Deus, um rei, uma fé, uma lei.
Um Deus, um rei, uma lei.
Um dia a casa cai.
Um dia a casa vai abaixo.
Um dia bem começado parece quase sempre bem passado.
Um dia bom mete-o em casa.
Um dia bom mete-se em casa.
Um dia cai a casa e não sempre.
Um dia cai a casa.
Um dia da caça, outro do caçador.
Um dia de jejum e três de cruenta guerra ao pão.
Um dia de jejum traz dias maus para o pão.
Um dia de jejum três dias maus para o pão.
Um dia do pau outro do machado.
Um dia do sábio vale mais que a vida do ignorante. (Provérbio árabe).
Um dia é da caça e outro do caçador.
Um dia é da caça e outro é do caçador.
Um dia é da caça outro do caçador.
Um dia é pais, e o outro é padastro.
Um dia é véspera de outro.
Um dia frio e outro quente logo um homem é doente.
Um dia frio e outro quente põem um homem doente.
Um dia frio outro quente faz mal à gente.
Um dia frio outro quente, logo um homem se põe doente.
Um dia frio, outro quente, logo um homem é doente.
Um dia mau passadouro é.
Um dia melhor que o outro.
Um dia não é dia.
Um dia não são dias.
Um dia o soberbo cai e o humilde sobressai.
Um dia pior, outro melhor.
Um dia segue outro, como um amor faz esquecer outro.
Um dia vale dois, para quem diz ''Já!'' e não ''Depois!''.
Um dia vale por dois, para quem diz ''Já!'' e não ''Depois!''.
Um dia, não são dias.
Um dia, um dia, cachorro de paca pega cutia.
Um doente come pouco e gasta muito.
Um doido fará cem.
Um doido fará um cento de iguais.
Um dois, três, foi a conta que Deus fez.
Um doutor é um burro carregado de livros.
Um é bom, dois melhor, três não presta, quatro pior, cinco é um brinco, seis é do «reis», e quanto mais melhor, mas... obra desmente sinal.
Um é conta de porco.
Um e nenhum, tudo é um.
Um é pouco, dois é bom, três é de mais.
Um é pouco, dois é bom, três é demais.
Um engano de afeição é mais brando que um vestido de Bragança. (Comédia Eufrosina).
Um erro da largura de um fio de cabelo pode causar um desvio de mil quilómetros.
Um erro não justifica o outro.
Um erro no princípio pequeno no fim vem a ser grande.
Um escritor sente mais dificuldades a conseguir impor as suas virtudes que os seus vícios.
Um estado traz esquecimento d'outro.
Um estraga um magote.
Um favor faz-se ao Diabo.
Um favor pede-se ao Diabo.
Um favor qualquer um faz.
Um filho e esse gozo.
Um fogão é um segredo numa casa.
Um forte rei faz forte a fraca gente e um rei fraco faz fraca a forte gente.
Um fósforo acaba um palácio.
Um fraco rei faz fraca a forte gente.
Um gago entende outro gago.
Um galo não canta no ovo.
Um gambá cheira a outro.
Um gambá cheira outro.
Um grão não enche celeiro mas ajuda ao companheiro.
Um grão não enche celeiro mas ajuda ao seu companheiro.
Um grão não enche celeiro mas ajuda o seu companheiro.
Um grão não enche o celeiro mas ajuda ao companheiro.
Um grão não enche o celeiro mas ajuda ao seu companheiro.
Um grão não enche o celeiro mas ajuda o seu companheiro.
Um guasca não deixa que lhe atirem lama na cara, apara-a com a faca.
Um homem atrapalhado, é pior que um mulher bêbada.
Um homem com pressa é um homem morto. (Povos berberes do Seaara).
Um homem com vida pode ganhar dinheiro, mas o dinheiro não pode comprar uma vida.
Um homem de palha vale uma mulher de ouro.
Um homem é considerado velho quando só tiver lembranças no lugar de esperanças.
Um homem é para outro homem, valentia não é privilégio.
Um homem é para outro.
Um homem é um homem e um bicho é um bicho.
Um homem é um homem e um gato é um bicho.
Um homem é um homem, no que não vê e no que consome.
Um homem e uma mulher juntos não rezam Padres-Nossos.
Um homem é velho a partir do momento em que deixa de ter audácia.
Um homem em couro vale uma mulher de ouro.
Um homem em sua casa pode muito.
Um homem está não onde mora, mas onde ama.
Um homem honrado não se cansa de obrar bem.
Um homem magro e não de fome foge dele que é um homem.
Um homem magro e não de fome, guarda-te dele como de outro homem.
Um homem não come um carneiro, mas cem homens comem cem carneiros.
Um homem não é um homem, se escapa de não pensar primeiro na mulher.
Um homem prevenido vale por dez.
Um homem prevenido vale por dois.
Um homem prudente vale mais que dois valentes.
Um homem que não chora, tem mil razões para chorar.
Um homem sábio aprende mais com uma pergunta.
Um homem sem carácter é um soldado sem armas.
Um homem sem dinheiro é um lobo sem dentes.
Um hóspede ao cabo de três dias enjoa.
Um ingrato ensina outros a ser escassos.
Um inimigo é demasiado, cem amigos não chegam.
Um inimigo prudente é preferível a um amigo indiscreto.
Um intelectual vale não pelo que diz, mas pelo que produz.
Um jogador acha outro.
Um lindo vestuário é uma carta de recomendação.
Um livro é um amigo.
Um livro fechado é apenas um bloco de papel.
Um louco é capaz de fazer loucos.
Um lugar para cada cousa, cada cousa em seu lugar.
Um mal nunca vem só.
Um mau com outro se quer.
Um mau dado duas mãos sujas. (Comédia Eufrosina). .
Um mau operário nunca tem boas ferramentas.
Um menino é um anjinho; dois meninos são dois diabinhos e quanto mais meninos mais diabinhos.
Um menino nasceu o mundo tornou a começar.
Um momento de paciência pode evitar muitos males.
Um mouro de trabalho.
Um néscio dá às vezes um bom conselho.
Um no papo, outro no saco e chora pelo que está no prato.
Um no papo, outro no saco. (Beira- -Baixa—Monsanto).
Um no saco, outro no papo e chora pelo prato.
Um no saco, outro no papo.
Um no saco, um no papo e outro em baixo do sovaco.
Um olho a dormir, outro acordado.
Um olho no burro e outro no cigano.
Um olho no burro, outro no cigano.
Um olho no padre e outro na missa.
Um olho no padre e outro na novena.
Um olho no prato, outro no gato.
Um outro dissabor fez perder o sabor.
Um ovo há mister sal e fogo.
Um padre a pecar, conta a dobrar.
Um pai é para cem filhos e cem filhos não são para um pai.
Um pai para cem filhos e não cem filhos para um pai.
Um palmo de preguiça acrescenta dez de dano.
Um pão não enche o celeiro, mas ajuda seu companheiro.
Um pão no mato dá para quatro.
Um para o outro, dois até ver e três é correr.
Um passo de dia vale dois de noite.
Um pau só não faz mata.
Um pau vestido tem graça.
Um pé de bunda respeitável.
Um pé sujo procura um chinelo roto.
Um pequeno buraco faz afundar um grande barco.
Um planeta tão grande para tão pouca gente de que tantos todos os dias morrem e os que nascem não chegam nem para substituir os que se vão nem para ocupar tanto espaço desértico.
Um pobre ledo mil tanto ual ca rico e triste en que non a prazer.
Um pobre virtuoso vale mais que um rico vicioso.
Um por dentro, outro por fora.
Um por todos e todos por um.
Um por todos, todos por um.
Um porco não pode ver outro limpo.
Um pote quebrado, outro na cantareira.
Um pouco de fel torna amargo muito mel.
Um pouco repetido faz muito.
Um precipício na tua frente, uma malta de lobos atrás de ti: tal é a vida.
Um prego empurra outro.
Um presente porco suja quatro mãos.
Um problema nunca vem sozinho.
Um professor faz os alunos bons.
Um punhado de paciência vale mais que um barril de talento.
Um que bota, outro que entra.
Um rabicho custa a alargar como nó de carrapato.
Um real poupado é um real ganhado.
Um rei a um reino convém: um sol, um deus o sustém.
Um remo só não leva o barco ao mar.
Um rico avarento, não tem amigo nem parente.
Um riso satisfeito vale mais que cem gemidos.
Um romeiro não quer outro palreiro.
Um romeiro não quer outro por parceiro.
Um ruim com outro ruim se quer.
Um ruim com outro se quer.
Um ruim conhece outro.
Um ruim se nos vai da porta, outro vem que nos consola.
Um saber só de experiências feito.
Um sábio muda de opinião; um tolo nunca o fará.
Um sábio muda de opinião; um tolo nunca.
Um sabor tem cada caça, mas o porco cento alcança.
Um saco vazio dificilmente se tem em pé.
Um Santo não pode estar em dois altares.
Um só acto não faz o hábito.
Um só não pode saber tudo. Auleg
Um só pau não faz mato.
Um só polegar tarde vai ao tear.
Um só rebanho, um só pastor.
Um solteiro pode ser tão idiota quanto um homem casado, mas ele ouve isso menos vezes.
Um tem a bolsa, outro o ouro e assim vai andando o mundo.
Um tinhoso queria que todos o fossem.
Um tinhoso queria que todos o fossem.
Um tolo é aborrecido um pedante é insuportável.
Um tolo sábio é mais tolo que um tolo ignorante.
Um tolo só em silêncio é que se pode sofrer.
Um tolo tem sempre outro que o admira.
Um trabalho é véspera de outro.
Um turuna pode encontrar outro turuna.
Um único dedo não consegue sequer matar uma pulga.
Um valente acha outro.
Um valente topa outro.
Um velho amigo é melhor do que dois novos.
Um velho é duas vezes menino.
Um velho volta a ser menino.
Um voluntário é melhor que uma dúzia de forçados.
Uma a um não fica cá nenhum.
Uma água de Maio e outra de Abril, valem por mil.
Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.
Uma alegria compartilhada se transforma em dupla alegria; uma pena compartilhada, em meia pena.
Uma amora tinge, outra destinge.
Uma andorinha não faz a Primavera.
Uma andorinha não faz o Verão.
Uma andorinha só não faz a Primavera.
Uma andorinha só não faz o Verão nem um dedo só faz a mão.
Uma andorinha só não faz o Verão.
Uma aranha não mata outra.
Uma árvore mal enxertada dá sempre fruto ruim.
Uma arroba de ferro ao ombro carrega um homem que com o fácil artifício de duas rodas pode levar um quintal.
Uma azeitona, ouro, segunda prata, terceira mata.
Uma boa abelha não pousa em flores murchas.
Uma boa acção é sempre recompensada.
Uma boa aparência é uma carta de apresentação.
Uma boa cabeça vale mais do que cem braços.
Uma boa cabeça vale mais que cem braços.
Uma boa faca não torna bom um mau cozinheiro.
Uma boa faca não torna bom um mau cozinheiro.
Uma boa fala também é uma boa paga.
Uma boa fogueira faz uma boa cozinheira.
Uma boa fogueira faz uma boa cozinheira.
Uma boa lavadeira num pico de pedra lava.
Uma boa nascença promete boa colheita.
Uma boa nevada faz a terra bem estrumada.
Uma boa ribeirinha está no cabo duma trovoada.
Uma boa tira o cão do moinho. (Comédia Eufrosina).
Uma boa venda faz a terra bem estrumada.
Uma boa vida não é uma vida boa.
Uma boa viola requer um bom tocador.
Uma boca, uma sopa.
Uma bolsa de ouro per si é sem preço, vale segundo o dinheiro que tem.
Uma bolsa vazia é a mais pesada bagagem para o viajante.
Uma bonita letra não anuncia vasta inteligência, nem uma eloquência brilhante profunda sapiência.
Uma brasa não faz lume.
Uma cabeça perdida deita muitas a perder.
Uma casa de fome rapa outra de fartura.
Uma casa sem mulher é corpo sem alma.
Uma chave de ouro abre todas as portas.
Uma coisa é buriti outra é buritirana.
Uma coisa é dizer, outra é fazer.
Uma coisa é falar da morte, outra é morrer.
Uma coisa é prometer, e a outra é dar.
Uma coisa é prometer, e a outra é manter.
Uma coisa é sê-lo, outra parecê-lo.
Uma coisa é ser amado, outra é ser o amado.
Uma coisa é vê-lo, outra dizê-lo.
Uma coisa é ver; a outra ouvir.
Uma coisa é ver; outra é ouvir.
Uma coisa pensa o baio, e outra pensa o selador.
Uma coisa pensa o baio, outra pensa o selador.
Uma coisa pensa o cavalo e outra quem o cavalga.
Uma coisa se deseja e outra é bem que seja.
Uma colher seca arranha a boca.
Uma conta calada. (uma soma ou dívida avultada). (Beira-Baixa).
Uma criança aos ombros de um gigante enxerga mais do que o gigante.
Uma das causas do fracasso na vida é deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, e depois, fazer tudo apressadamente.
Uma das forças mais invejadas está em se saber alguma coisa para além do que se é obrigado a saber.
Uma das mãos lava a outra e ambas lavam o rosto.
Uma das mãos lava a outra.
Uma de escaxa outra de raxa.
Uma desgraça nunca vem só.
Uma desgraça nunca vem sózinha.
Uma é ver, outra é contar.
Uma estrada de cem léguas começa por um passo.
Uma estrada de mil léguas principia por uma passada.
Uma experiência a mais, uma ilusão a menos.
Uma faca amola a outra.
Uma facada tem cura, mas a má palavra sempre dura.
Uma ferida se cura, mas não um mau nome.
Uma figa há em Roma para o que lhe dão e não tomam.
Uma figa há em Roma para quem lhe dão e não toma.
Uma flor não faz a Primavera.
Uma flor não faz grinalda.
Uma foi que nunca errou.
Uma galinha sustenta dez pintos e dez pintos não sustentam uma galinha.
Uma gota de Abril, vale por mil.
Uma gota de água no Oceano.
Uma gota de mel adoça um mar de fel.
Uma gota de mel apanha mais moscas que um tonel de vinagre.
Uma graça para ter graça uma só basta.
Uma graça sem outra graça é desgraça.
Uma hora cai a casa e não em cada dia.
Uma hora cai a casa. (Comédia Eufrosina).
Uma hora de jogo descobre mais uma hora de conversação.
Uma hora melhora a outra.
Uma hora melhora outra. (Comédia Eufrosina).
Uma imagem vale mais que mil palavras.
Uma injustiça feita a um é uma ameaça feita a todos.
Uma invernia de Janeiro e uma seca de Abril deixam o lavrador a pedir.
Uma irmã a outra irmã não quer ver a mais louçã.
Uma laranja podre apodrece todas as outras.
Uma linda barba não faz a sabedoria.
Uma má cara põe um cento na rua.
Uma má oferta suja duas mãos.
Uma má ovelha deita um rebanho a perder.
Uma maçã pode apodrecer um cento.
Uma maçã podre apodrece um cento.
Uma maçã por dia faz uma vida sadia.
Uma maça por dia mantém o médico longe.
Uma manápula ensina a outra.
Uma mão lava a outra e ambas a cara.
Uma mão lava a outra e ambas lavam a cara.
Uma mão lava a outra e ambas lavam o rosto.
Uma mão lava a outra e ambas o rosto.
Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto.
Uma mão lava a outra.
Uma mão lava a outra.
Uma mão no fecho, outra no cano.
Uma mão no leme, outra na escota.
Uma maré boa, mete-a em casa.
Uma maré boa, mete-se em casa.
Uma memória activa e fiel parece dobrar a vida.
Uma mentira acarreta outra.
Uma mentira descobre outra.
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.
Uma mentira requer outra.
Uma mulher atrapalhada, é pior que um homem bêbado.
Uma mulher de ouro não vale homem de palha.
Uma mulher de ouro não vale um homem de palha.
Uma mulher faz tudo, duas fazem pouco e três não fazem nada.
Uma mulher faz, duas cansam-se, três necessitam de ajuda.
Uma mulher virtuosa procura lã e linho e trabalha com mãos alegres. (Bíblia - Provérbios 31-13).
Uma navalha não pode barbear-se a si mesmo.
Uma no ano e essa em teu amo.
Uma no cravo, outra na ferradura.
Uma noite de não dormir são oito para substituir.
Uma noite má passadoura é.
Uma noite mal passadoura é.
Uma onça de bom senso vale um arrátel de espírito.
Uma onça de prudência vale mais que um arrátel de ciência.
Uma onda se vai e outra vem.
Uma ovelha má deita o rebanho a perder.
Uma ovelha má põe o rebanho a perder.
Uma ovelha má põe um rebanho a perder.
Uma ovelha ruim bota um rebanho a perder.
Uma ovelha tinhosa faz todo o rebanho tinhoso.
Uma palavra antes vale por duas depois.
Uma palavra boa custa pouco e vai longe.
Uma palavra para o prudente é o suficiente.
Uma palavra proferida não é como um pardal; uma vez no ar, é impossível apanhá-la.
Uma palavra sensata deve ser ouvida, mesmo vinda da boca de papagaio.
Uma passada de dia vale duas de noite.
Uma passada má qualquer a dá.
Uma passada má, quem quer a passa.
Uma pedra só não faz parede.
Uma pessoa brilhante pode ser chata, mas uma pessoa chata não pode ser brilhante.
Uma pílula a tempo poupa nove.
Uma pode errar de boiada por ir-se atrás de boiadeiro.
Uma porta se fecha, outra se abre.
Uma profissão é um emprego que une honra e proveito.
Uma quinta roda ao carro só causa embaraço.
Uma sardinha ao longe carrega um burro.
Uma sardinha derreia um burro.
Uma sebe dura três anos, três sebes um cão, três cães um cavalo, três cavalos um homem, três homens um corvo, três corvos um elefante.
Uma só andorinha não faz a Primavera.
Uma só andorinha não faz o Verão.
Uma tempestade num copo de água.
Uma testemunha nenhuma testemunha.
Uma tosse seca é sinal de morte.
Uma tranca vestida parece gente.
Uma vela a Deus e outra ao Diabo.
Uma vela a Deus e outra ao Diabo é não servir nenhum.
Uma vela acesa a Deus e outra ao Diabo.
Uma verdade amarga é mais doce que uma mentira doce.
Uma vez cai o cão, à outra já não.
Uma vez é a primeira.
Uma vez é da caça, outra do caçador.
Uma vez ladrão, ladrão para sempre.
Uma vez na Pacatuba.
Uma vez não são vezes.
Uma vez no mato, feixe que rebente. (Beira-Baixa—Idanha-a-Nova).
Uma vez se engana o prudente e duas o inocente.
Uma vez te casarás e mil te arrependerás.
Umas em cheio, outras em vão.
Umas são o Diabo, outras o cão sujo.
Umas vezes ganha-se, outras perde- -se.
Umas vezes perde-se, outras ganha- -se.
Unge-te de mel e serás coberto de moscas.
Unhas-de-fome.
Unhas-de-gato e hábito de beato.
Unhas-de-gato e hábitos de beato.
Unidos resistimos, divididos caímos.
Unidos, venceremos.
Uns à porta, outros ao ferrolho.
Uns batem o mato, outros apanham as lebres.
Uns batem o mato, outros apanham as lebres.
Uns com tanto, outros com tão pouco.
Uns comem os figos, a outros rebenta a boca.
Uns comem os figos, e a outros rebentam-lhes os beiços. (Beira- -Baixa).
Uns comem os figos, outros arrebentam-lhes os lábios. (Beira- -Baixa—Monsanto).
Uns comem os figos, outros rebenta- -hes os beiços.
Uns comem os figos, outros rebenta- -lhes a boca.
Uns comem os figos, outros rebentam-lhes os beiços. (Beira- -Baixa).
Uns comem os figos, outros rebentam-lhes os lábios.
Uns dando enriquecem, outros roubando, empobrecem.
Uns dando, mais enriquecem outros roubando, mais empobrecem.
Uns dão com liberdade e ficam mais ricos; outros poupam demais e vivem sempre na pobreza. (Bíblia - Provérbios 11-24).
Uns devem, porém não pagam; outros pagam sem dever.
Uns fazem a cama outros deitam-se nela.
Uns fazem a cama para outros se deitarem.
Uns gostam de sarro de pêlo e outros de morrão de candeia.
Uns gostam de sarro de pito e outros de morrão de candeia.
Uns gostam dos olhos, outros da ramela.
Uns nascem com dita, outros com caganita.
Uns plantam verdes para colher maduras.
Uns plantam, outros colhem.
Uns são filhos, outros enteados.
Uns se querem com medo, outros com mimo, outros com rigor.
Uns têm dita, outros caganita.
Unta o carro, andam os bois.
Untar as mãos. (Beira-Baixa).
Untar o carro para andar e não chiar.
Urinar claro, figas ao médico.
Urso é quem lhe veste a pele.
Urubu caipora se atola em lagedo.
Urubu campeiro não tem morada.
Urubu infeliz até no lagedo se atola.
Urubu na carniça nasce branco, quando cresce fica preto.
Urubu não come urubu.
Urubu pelado não voa bando.
Urubu quando anda caipora até na baixada «desendera».
Urubu quando anda caipora até no peidar rasga o cu.
Urubu quando anda caipora não há galho de pau que aguente.
Urubu quando anda caipora nem galho de peroba escora.
Urubu quando anda caipora nem galho de peroba o escora.
Urubu quando anda caipora o de baixo caga no de cima.
Urubu quando anda caipora se atola em laijeiro.
Urubu quando anda caipora se atola no lajeado.
Urubu quando é caipora o de baixo suja ao de cima.
Urubu quando está de caipora nem galho de peroba escora.
Urubu quando está de caipora o de baixo cospe no de cima.
Urubu quando está infeliz até no cu «descadera».
Urubu quando está infeliz até no peido rasga o cu.
Urubu quando está infeliz cai de costas e quebra o nariz.
Urubu quando está infeliz não há galho de pau que o aguente.
Urubu quando está infeliz o de baixo caga no de cima.
Urubu quando está infeliz se atola até no lajedo.
Urubu, na guerra é galinha.
Urupemba não tem três dias de torno.
Urupemba nova em três dias de torno.
Urutu quando não mata, aleija.
Usa cama de frade e mesa de pobre, terás saúde que farte e alegria que sobre.
Usa e serás mestre.
Usa sempre cobertor, faça frio faça calor.
Usar as leis contra o direito.
Uso ponhas que não tolhas.
Uvas verdes nem os cães las comem.
Uvas, figo e melão é sustento de nutrição.
Uvas, pão e queijo sabem a beijo.
Vá a corda atrás do caldeirão.
Vá dar no boi que tem couro grosso.
Vá o rio por onde vão as águas.
Vá onde puder, morra onde dever.
Vá queixar-se ao bispo.
Vá saindo da banda que aqui não é quitanda.
Vá ter dó de cangussu, dever finezas a escorpião.
Vá ver se estou ali na esquina.
Vá-se o Demo para o Demo e venha Maria para casa.
Vá-se o Diabo para o Diabo e venha Maria para casa.
Vaca bem cozida e mal assada.
Vaca de órfão não dá bezerro magro.
Vaca de pataca, boi de mil réis.
Vaca de rodeio não tem boi certo.
Vaca de rodeio não tem touro certo.
Vaca de vilão, se no Inverno dá leite, melhor o drá no Verão.
Vaca do monte não tem boi certo.
Vaca e órgãos nunca enfada.
Vaca em Maio e mulheres em dia de boda, venha o Diabo e escolha.
Vaca parida não come longe.
Vaca que não come bois ou come antes ou come depois.
Vaca que não come bois ou comeu antes ou comerá depois.
Vaca sabe quanto vale o rabo logo que lho cortem.
Vaca triste e pançuda não presta e não muda.
Vaca velha parece que nunca foi bezerra.
Vacas em Maio e mulheres em dia de boda, venha o Diabo e escolha.
Vacas não são bois, chifres são só dois, muita casca tem o arroz.
Vaga ao revés encrespada vai dar-te o vento assaltada.
Vaga ao revés encrespada vai dar-te o vento saltada.
Vai à fava enquanto a ervilha enche.
Vai à fava enquanto a ervilha não enche.
Vai à festa de barriga testa.
Vai a moça ao rio, conta o seu e o do vizinho.
Vai à rua de João «Gome», mata um «home» e come.
Vai a S. Pedro (29/06) que casas cedo.
Vai a ventura a quem a procura.
Vai às duras e eu às maduras.
Vai como vai e não como deve.
Vai contar à tua mãe que teu pai te bateu.
Vai daqui ganho, não me dás perda.
Vai daqui ganho, não me dês perda.
Vai devagar, se queres chegar depressa.
Vai e vem quem de seu tem.
vai El-Rei até onde pode e não onde quer. (Eufr)
Vai muito do vivo ao pintado.
Vai o fumo para o mais formoso.
Vai onde puderes, morre onde deveres.
Vai para a serra e faz-te pastor.
Vai para o céu, mas é da boca da onça.
Vai para o Porto cavalo num burro morto.
Vai para o Porto cavalo num burro seroto.
Vai para o Porto de rabo alçado e focinho torto.
vai pelos proveitos e preceitos.
Vai um amor e fica outro.
Vai ver se estou ali na esquina.
Vai-se o bem para e as abelhas para o mel.
Vai-se o bem para o mal e o mal para quem o tem.
Vai-se o comido pelo serviço.
Vai-se o comido pelo servido.
Vai-se o perigo volta a presunção.
Vai-se o tempo com o vento.
Vai-se um amor e vem outro.
Vai-te à ré, porco!
Vai-te aos cubos do moinho, teu braço a novos proveja, quando por Março troveja.
Vai-te com Deus e S. Miguel com as almas.
Vai-te embora, Fevereiro, com os teus vinte e oito, se durarem mais quatro não durava.
Vai-te embora, Fevereiro, que levaste o meu cordeiro! Aí vem meu irmão Março.
Vai-te embora, Fevereiro, que levaste o meu cordeiro! Deixa vir meu irmão Março que de oito te deixa quatro.
Vai-te embora, Fevereiro, que não deixaste nenhum cordeiro.
Vai-te embora, Janeiro, aí ficam Abril e Maio.
Vai-te embora, Janeiro, cá fica o meu cordeiro.
Vai-te embora, Janeiro, cá ficam Abril e Maio.
Vai-te embora, Janeiro, deixa-me Abril e Maio.
Vai-te embora, mês de Maio, deixa vir o Junho que é Verão.
Vai-te embora, mês de Maio, mês de pouca ventura: mal amanhece é logo noite escura.
Vai-te feira, e eu sem capa.
Vai-te lucro que me dás percas.
Vai-te, Vicente para Benavente.
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Vaidade das vaidades, tudo passa, eu próprio como tudo passarei.
Vaidade de pobre é defeito e de rico é enfeite.
Vaidade de rico é recurso de pobre.
Vaidade em cima, nulidade em baixo.
Vaidades das vaidades.
Vais-te, feira, e eu sem capa.
Vale a lei o que quer o rei.
vale de lençóis.
Vale em tudo muito a boa reputação.
Vale mais «sim» tardio que «não» vazio.
Vale mais a boa acção que a oração.
Vale mais a nação que a criação.
Vale mais a prática do que a gramática.
Vale mais cair em graça do que ser engraçado.
Vale mais crédito do que dinheiro.
Vale mais crédito que dinheiro.
Vale mais este homem o dinheiro que pesa.
Vale mais este homem quanto pesa.
Vale mais geração do que educação.
Vale mais lavrar o nosso ao longe que o alheio ao perto.
Vale mais nada dizer do que dizer nada.
Vale mais não vender do que perder.
Vale mais não vender que perder.
Vale mais no farelo que na farinha.
Vale mais o corrido que o lido.
Vale mais o exército de ovelhas capitaneado por leão, que o de leões capitaneado por ovelhas.
Vale mais o feito calado que o por fazer falado.
Vale mais o pão duro que o figo maduro.
Vale mais pedir que furtar.
Vale mais pedir que roubar.
Vale mais perder um minuto na vida do que a vida num minuto.
Vale mais prevenir que remediar.
Vale mais quem Deus ajuda do que quem muito madruga.
Vale mais rabo na eira que pão de padeira. (Vale de Lobo).
Vale mais saber que haver e dar que receber.
Vale mais ser desejado do que aborrecido.(Beira-Baixa).
Vale mais só que mal acompanhado.
Vale mais sustentar um burro a pão-se-ló.
Vale mais tarde do que nunca.
Vale mais tarde que nunca.(Beira- -Baixa).
Vale mais um «sim» tardio do que um «não» vazio.
Vale mais um «toma» que dois «darei».
Vale mais um «toma» que dois «te darei».
Vale mais um a fazer, que cem a mandar.
Vale mais um bom mandador que um bom trabalhador.
Vale mais um burro que nos leve que cavalo que nos derrube.
Vale mais um gosto que quatro vinténs. (Beira-Baixa).
Vale mais um gosto que quatro vinténs. (Beira-Baixa--Monsanto).
Vale mais um inimigo que nos avisa do que o amigo reservado.
Vale mais um mau ano que um mau vizinho.
Vale mais um pássaro na mão do que dois a voar.
Vale mais um pássaro na mão do que três a voar.
Vale mais um pássaro na mão que dois a voar.
Vale mais um pássaro na mão que três a voar.
Vale mais um testemunho de visita, que dez de ouvido.
Vale mais uma hora de ciência do que cem de ignorância.
Vale mais uma hora de sábio que a vida inteira de tolo.
Vale mais uma onça de cautela que uma arroba de botica.
Vale mais uma perna sã que duas muletas.
Vale mais uma rosa ao vivo que cem coroas ao morto.
Vale mais uma rosa ao vivo, que cem coroas ao morto.
Vale mais uma sardinha com paz do que uma galinha com guerra.
Vale o seu peso em ouro.
Vale pelo que tem.
Vale pelo que vale.
Vale quanto pesa.
Vale quem tem.
Vale tudo quanto pesa.
Valentão não morre de velho.
Valente que nem cobra de resguardo.
Valentes e vinho bom duram pouco.
Valentia de cabra é matar aleijado.
Valentia não é privilégio.
Valer mundos e fundos.
Valer o seu peso em ouro.
Valha o Diabo ao cozinheiro que deixa o galo com esporões.
Valha-nos São Silvestre (31/12), e a camisa que ele veste.
Valha-te a eira má.
Valha-te Deus.
Valha-te um burro aos coices!
Valor e prudência são os dous pólos sobre os quais resolve a esfera máxima dos varões grandes.
Vamos à deita que está o sono à espreita.
Vamos a ver o que a fruta vai render.
Vamos à vida que a morte é certa, embora em data incerta.
Vamos à vida que a morte é certa, embora em data incerta.
Vamos à vida que a morte é certa.
Vamos à vida que a morte está certa.
Vamos lá por o preto no branco e o branco no preto.
Vamos lá ver o que a fruta rende.
Vamos Rita, que o fogo apaga e nós não «fita».
Vamos ver Deus por Quem é: se é pelo «home» ou pela «muié».
Vamos ver por onde a cobra assobia.
Vamos ver por onde a cutia assobia.
Vamos ver quem tem garrfas vazias para vender.
Vamos, gente, pessoal, quem vai na frente bebe água limpa.
Vampiro não se dá em gaiola.
Vão à missa os sapateiros, rogam a Deus que morram os carniceiros.
Vão as leis onde querem os reis.
Vão de orelha é perigoso.
Vão os bons ficam os ruins.
Vão por onde o vento sopra.
Vão-se os amores e ficam as dores.
Vão-se os amores, fiquem-se as dores.
Vão-se os anéis e fiquem os dedos.
Vão-se os anéis fiquem os dedos.(Beira-Baixa).
Vão-se os anéis mas fiquem-se os dedos.
Vão-se os dias maus e vão-se os bons e ficam filhos e netos de ruins vós.
Vão-se os gatos e estendem-se os ratos.
Vaqueiro bom não gaba cavalo.
Vaqueiro nasceu vaqueiro, morre vaqueiro.
Vaqueiro novo faz o gado desconfiado.
Vaqueiro novo faz o gado desconfiar.
Vaqueiro ou lavrador, tudo é uma igualha.
Varunca, varão, manda ele e ela não, varão, varunca, manda ela e ele nunca, varão, varela, manda ele e manda ela.
Vás onde vás, com quais te achares tal te farás.
Vás onde vás, com quais te achares tal te farás.
Vasa barata, triunfo na mesa.
Vasilha quebrada dura muito.
Vasilha ruim não quebra.
Vasilha ruim não se quebra.
Vaso mau nunca quebra.
Vaso novo primeiro bebe que seu dono.
Vaso ruim não quebra.
Vaso ruim não tem molesto.
Vaso ruim nunca quebra.
Vassoura de casa varre a toda a hora; vassoura de fora, varre e vai-se embora.
Vassoura nova sempre varre bem.
Vassoura ruim não quebra.
Vassourinha nova sempre varre bem.
Vê a quais agradas e não a quantos.
Vê bem que ates e desates.
Vê o amor e sê na terra.
Vê o argueiro no olho do vizinho e não vê a trave no seu.
Vê o dia do discreto e não toda a vida do néscio.
Vê se não é de mui alto que tua mulher te manda cair.
Vê um dia do discreto e não toda a vida do néscio.
Vê-lo com os olhos e comê-lo com a testa.
Vê-se na adversidade o que é a amizade.
Vê-se na adversidade o que vale a amizade.
Veado baleado todo ele é grande e gordo.
Veado corre muito, mas também morre na cama.
Veda ao tolo o que queres que ele faça.
Vede lá do passareis o Tejo.
Vede-la gorda e vermelha, pelo papo lhe entra que não pela orelha.
Vede-la vai e vede-la vem com barca de Sacavém.
Vede-la vai, vede-la vem como barco de Santarém.
Vêem os olhos o que o coração deseja.
Vêem-se caores, não se vêem corações.
Vêem-se caras mas não se vêem corações.
Vêem-se caras não se vêem corações.
Veio da Lourinhã.
Veio Deus a ver sem companhia.
Vejam agora os sábios na Escritura que segredos são estes de natura.
Vejo os defeitos do amigo, mas lamento não mal digo.
Velha escarmentada regaçada vai por água. Eufr.
Velha experimentada por água vai arregaçada.
Velha experimentada por água vai regaçada.
Velha experimentada regaçada vai pela água.
Velha gaiteira não falta a uma feira.
Velha galinha faz boa cozinha.
Velha galinha faz gorda a cozinha.
Velha galinha faz gorda cozinha.
Velha que não adivinha não vale uma sardinha.
Velhaco não engana velhaco.
Velhaco, velhaco e meio.
Velhacos e pinhal não acabam em Portugal.
Velhco de cinquenta e cinco costados.
Velhice é doença.
Velhice é mal desejado.
Velhice não tem cura.
Velhice, segunda meninice.
Velho abandonado, não foi moço ajuizado.
Velho amador, Inverno em flor.
Velho apaixonado, com pouco está casado.
Velho casado com moça de poucos anos corno temos.
Velho casado com nova filhos até à cova.
Velho casado com nova, ou corno ou cova.
Velho com amor, Inverno em flor.
Velho com amor, morte em redor.
Velho como a Sé de Braga!
Velho como o chão.
Velho do Restelo.
Velho é bananeira que já deu cacho.
Velho é jerimum de ponta de rama.
Velho é o que já está de si desencaminhado.
Velho é Pedro para cabreiro.
Velho enamorado, cedo enterrado.
Velho enamorado, velho enterrado.
Velho gaiteiro, velho menino.
Velho mudado, velho enterrado.
Velho na sua terra e o moço na alheia sempre mentem de uma maneira.
Velho namorado, cedo enterrado.
Velho não se senta sem “Ui!”, nem se levanta sem “Ai!”.
Velho põe a vinha, velho a vindima.
Velho que de si cura, cem anos dura.
Velho que não adivinha, não vale uma sardinha.
Velho que não anda, desanda.
Velho que se cura, cem anos dura.
Velho recém-casado, reza-lhe por finado.
Velho sem barbas, velho sem vergonha.
Velho só vinho, ouro e conselho, e novo só moça, hortaliça e ovo.
Velhos amigos e contas novas.
Velhos amigos, contas novas.
Velhos são os farrapos.
Velhos são os trapos.
Vem a guerra, vai a guerra, fica a terra.
Vem a ventura a quem a na procura.
Vem a ventura a quem a procura.
Vêm as glórias, vão-se as memórias.
Vem bater a boa parte.
Vem cá bater à porta.
Vem cá bater-me à porta.
Vem cá vender-me bulas!
Vem cá vender-me bulas.
Vem chuva com cabelo de sapo.
Vem mais apressado o perigo desprezado.
Vem o Demo de fora e enxota as galinhas de casa.
Vem o mal que me sói vir que, depois me farto, me deito a dormir.
Vem teu inimigo humilhado? Guarda-te dele como do Diabo.
Vem ventura a quem a procura. Eufr.
Vem ventura e dura.
Vem-vem cantou, visita que chega
Vemos um argueiro no olho di vizinho e não vemos uma trave no nosso.
Vence quem se vence.
Vencer a língua é mais que vencer arraiais.
Vencer a própria ira é melhorar-se de um bravo inimigo.
Vencer ou morrer!
Vencer sem luta é triunfar sem glória.
Vencer um perigo é triunfar sem glória.
Vencer-se a si é mais que vencer o mundo.
Venda o seu peixe que eu depois, vendo o meu.
Vendamos os bois, vamos todos os dois.
Vende a esposado compra enforcado.
Vende a esposado e compra enforcado.
Vende em casa e compra em feira, se queres sair da lazeira.
Vende público e compra secreto.
Vender a alma ao Diabo.
Vender a banha da cobra.
Vender a pele do lobo antes de o matar.
Vender a pele do lobo antes de o matar.
Vender azeite às canadas.
Vender em casa, comprar na feira.
Vender gato por lebre.
Vender mel a quem o queira.
Vender mel ao colmeiro.
Vender o peixe pelo preço por que o comprei.
Vender saúde.
Vender siso a catão.
Vender-se por um prato de lentilhas.
Vendiam-se as vacas, vendiam-se os bois.
Venerar os grandes sujeitos assim como é dívida, é religião, e reconhecer entre os grandes os maiores, não é menor dívida do entendimento, que da vista.
Veneza quem não te vê não te preza.
Venha a nós.
Venha minha nora, mas venha cada dia e não cada hora.
Venha o Diabo donde vier, chega ao Topo e acha mulher.(Ilha de S. Miguel)
Venha o Diabo donde vier, venha a Viana e escolha mulher.
Venha o Diabo donde vier, venha a Viana escolher mulher.
Venha o Diabo e escolha.
Vens bater a boa porta.
Venta de bezerro novo.
Ventania sem chuva não deu; é algum padre que morreu.
Vento baixo e beiras a correr, é sinal de chover. (Beira-Baixa--Oleiros).
Vento bom, água na vela.
Vento bravo, água no cabo. (Beira-Baixa).
Vento de Mira ataca e tira.
Vento de Arouca: seca muita, chuva pouca.
Vento de Arouca: seca muito, chuva pouca.
Vento de leste não dá nada que preste.
Vento de leste não é vento que preste.
Vento de leste não traz nada que preste.
Vento de Março, chuva de Abril, fazem o Maio florir.
Vento de Março, chuva de Abril, fazem o vinho florir.
Vento de Março, chuva de Abril, vinho a florir.
Vento de poente, solta os bois e vem-te.
Vento de Ramos, vento do ano.
Vento do Samouco venta muito e chove pouco, mas, se pporfia, chove de noite e de dia.
Vento e ventura bem dura.
Vento e ventura de dura.
Vento e ventura pouco dura.
Vento e ventura pouco duram.
Vento leste não é vento que preste.
Vento leste, não dá nada que preste.
Vento norte ao meio-dia, sul no outro dia.
Vento norte rijão, chuva na mão.
Vento norte, três dias forte.
Vento suão cria palha e grão.
Vento suão molha no Inverno e seca no Verão.
Vento suão seca a terra e não dá pão.
Vento suão, chuva na mão; de Inverno sim; de Verão não.
Vento sudoeste, brandinho e panga é tremer dele quando se zanga.
Vento sudoeste, mauzinho, teme dele em teu caminho
Vento sul friinho, água no focinho.
Ventre em jejum não ouve a nenhum.
Ventura nunca é segura e pouco dura.
Ventura te dê Deus, filho, que o saber pouco te basta.
Ver a cabeça e não se lembrar em que corpo.
Ver a cor do céu por dentro.
Ver a palhinha no olho alheio e não ver a trave no seu.
Ver as barbas do vizinho a arder e pôr as suas de mollo.
Ver as barbas do vizinho a arder.
Ver Braga por um canudo.
Ver capim nascer pelo lado da raiz.
Ver com o olho e comer com a testa.
Ver com os olhos, comer com a testa.
ver de perto para contar de certo.
ver de quantos paus se faz uma cangalha.
Ver e crer como São Tomé (03/07).
Ver é fácil, prever é difícil.
Ver em que param as modas.
Ver estrelas ao meio do dia.
Ver o Diabo a assar sardinhas.
Ver o fundo ao saco.
Ver o fundo do saco.
Ver os touros de palanque.
Ver para crer como São Tomé (03/07).
Ver para crer.
Ver por um óculo.
Ver, ouvir e calar.
Ver, prever, poder é viver.
Ver-se azul.
Ver-se e desejar-se.
Ver-se em papos de aranha.
Verão fresco, Inverno chuvoso, estio perigoso.
Verdade é comodidade.
Verdade, verdade, não há beleza sem bondade.
Verde é o que o lume não vê.
Verdura de Janeiro, não vai a palheiro.
Vergonha não sente, quem culpa não tem.
Vergonha no pobre f´-lo mais pobre.
Vermelha adorada vem mal encarada.
Vermelho ao mar, calor de rachar.
Vermelho ao nascente, carrega o burro e anda sempre.
Vermelho no lar, velhas a lavrar.
Vermelho no mar, velhas a assoalhar.
Vermelho no poente, ao outro dia bom tempo.
Vermelho para a serra, chuva na terra; vermelho para o mar, calor de rachar.
Vésperas de aldeia, põe a mesa e a ceia.
Vessada de sequeiro precisa de chuveiro.
Vesso mau tarde é deixado.
Vesso ponhas que não tolhas.
Veste um cepo e ele te parecerá um mancebo.
Veste-se o filho à vontade do pai.
Veste-te em guerra, arma-te em paz.
Vestido, até um bastão parece um barão.
Vestidura que muitos há-de cobrir a contendo de todos se há-de cortar.
Vestir a uso e comer a gosto.
Vexame é doença.
Veza-se a velha aos bredos, lambe-lhe os dedos. (Beira-Baixa).
Vezo mau tarde é deixado.
Vezo mau tarde é deixado.
Vezo ponhas que não tolhas.
Vi com estes olhos que a terra há-de comer.
Vi um homem que viu outro que viu o mar.
Viagem chuvosa é venturosa.
Viagem chuvosa, viagem formosa.
Viagem de boca não faz despesa.
Vício de mulheres é o único que o homem pode ter porque o perde sem querer.
Vício não castigado cresce ilimitado.
Vida bem dobrada, vida bem regada.
Vida da aldeia, Deus a dê a quem a deseja.
Vida de aldeia, Deus a dê a quem a deseja.
Vida de porco, curta e gorda.
Vida de só, vida de Job.
Vida e confiança só se perde uma vez.
Vida é prazer de quem não tem prazer.
Vida é prazer de quem não tem saber.
Vida é um mar de merda, agitado por um furacão de peidos.
Vida gemida vida comprida.
Vida infeliz com a afortunada o sono iguala.
Vida passada faz velhice pesada.
Vida que levas, fome que rapas.
Vida que não é ralhada não é bem governada.
Vida regrada, vida prolongada.
Vida sem amigo, morte sem castigo.
Vida sem amigo, morte sem testemunhas.
Vida sem amigos, morte sem testemunhas.
Vida só, vida de Job.
Vida viciosa, morte vergonhosa.
Vide boa é a que dá bom pingato.
Vidro quebrado perde o valor e soldado não tem graça.
Vidro quebrado, gaiola à porta.
Vidro, jejum e segredo se quebram sem solda.o
Vieram porcos do monte, lançam-nos da nossa corte.
Vieram porcos do monte, lançaram-nos da nossa corte.
Vila Nova de Foz Côa é grande como Lisboa; só lhe falta a Sé e a Coroa e a gente para ser boa.
Vila Viçosa, deitada na cama, mulher preguiçosa.
Vila, vilão.
Vilão comido, vilão fugido.
Vilão em casa de seu sogro. (?poca Medieval).
Vilão farto, pé dormente.
Vilão ruim não precisa chocalho.
Vilão servido, vilão esquecido.
Vinagre em charneca é vinho de três anos. (Beira-Baixa).
Vinagre na charneca é vinho de três anos. (Beira-Baixa).
Vindima em Outubro que São Martinho (11/11), to dirá.
Vindima enxuto, colherás vinho puro.
Vindima molhada, acaba cedo e aliviada.
Vindima molhada, asinha (=pipa) despejada.
Vindima molhada, pipa depressa despejada.
Vindima molhada, pipa despejada.
Vingança não é promessa a Deus, nem sermão de sacramento.
Vingar é lamber frio, o que o outro cozinhou quente demais.
Vinha entre vinhas, casa entre vizinhas.
Vinha onde pique horta onde regue.
Vinha posta em bom compasso, ao primeiro ano dá agraço.
Vinha que rebenta em Abril, dá pouco vinho para o barril.
Vinha que rebenta em Abril, pouco vinho dá para barril.
Vinho a seis, cabra a três.
Vinho branco é beber e não ser manco.
Vinho d' Airó, bebe-o tu só.
Vinho de boa cepa e filha de boa mãe.
Vinho de boa cepa.
Vinho de Março, colhe-se no regaço.
Vinho de Março, nem vai ao cabaço.
Vinho de meio, mel de baixo, azeite de cima.
Vinho de peras, não o bebas, nem o dês a quem bem queiras.
Vinho de trás da orelha. (Beira-Baixa).
Vinho do meio, mel do fundo, azeite de riba.
Vinho doce, bebe-o como se nada fosse.
Vinho e amigo, o mais antigo.
Vinho e linho, só são frios um bocadinho.
Vinho e medo, descobrem o segredo.
Vinho e moça, peral e faval, maus de guardar.
Vinho e mouro, não é tesouro.
Vinho em excesso nem guarda segredo nem cumpre promessa.
Vinho em excesso nem guarda segredo nem cumpre promessas.
Vinho madurão faz o homem brigão.
Vinho não há mister ramo.
Vinho pela cor, pão pelo sabor.
Vinho pela cor, pão pelo sabor.
Vinho que baste, carne que farte, pão que sobre e seja eu pobre.
Vinho que nasce em Maio é para gaio, o que nasce em Abril, vai para o funil e o que nasce em Março, fica no regaço.
Vinho que nasce em Maio é para o gaio, o que nasce em Abril, vai para o funil e o que nasce em Março, fica no regaço.
Vinho que nasce em Maio, é para o gaio; se nasce em Abril, vai ao funil; se nasce em Março, fica no regaço.
Vinho que rebenta em Abril não rebenta o barril.
Vinho sobre leite na cama te deite.
Vinho sobre melancia faz pneumonia.
Vinho sózinho.
Vinho tirado é vinho bebido.
Vinho turvo e pão quente, são inimigos da gente.
Vinho turvo, madeira verde e pão quente, são três inimigos da gente.
Vinho velho, amigo velho, ouro velho.
Vinho verde em Janeiro, é mortalha no telheiro.
Vinho, azeite e amigo o mais antigo.
Vinho, azeite e amigo quanto mais velho melhor.
Vinho, azeite e amigo sempre do mais antigo.
Vinho, mulher e tabaco põem o homem fraco.
Vinho, ouro e amigo, quanto mais velho, melhor.
Vinhos maus todos são uns.
Vinte galinhas e um galo, comem tanto como um cavalo.
Vintém poupado, vintém ganhado.
Vintém poupado, vintém ganho.
Violência é crise de fraqueza.
Vir à fala.
Vir a talhe de foice.
Vir com pézinhos de lã.
Vir mal guiado. (Ir ou vir alguém em momento inoportuno ou dirigir-se a pessoa que não satisfará a sua pretensão). (Beira-Baixa-Sarzedas).
Vira o disco e toca o mesmo.
Vira-se o feitiço contra o feiticeiro.
Virar a cara para a parede e deixar o papo roncar.
Virar a casaca.
Virar a casaca.
Virar bicho.
Virar de catrambias.
Virar o bico ao prego.
Virar o bico ao prego.
Virar o bico ao prego. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Virar o feitiço contra o feiticeiro.
Virar oficial de verruma.
Virar tudo em beiju de caco.
Vire sua boca para lá!
Virtude invejada duas vezes é virtude.
Virtude precede quando a força cede.
Virtudes são, a maior parte das vezes, vícios disfarçados.
Virtudes vencem sinais.
Virtudes vencem vícios.
Visita rara, hóspede bem-vindo.
Vista bela é ver o mar e morar em terra.
Vista bela é ver o mar e morar na terra.
Vista bela é ver o mar e morrer na terra.
Vista de quem não tiveres dor, à tarde e sem sol.
Vista faz fé.
Viste do teu e chama-te meu.comedia euf
Viu-se o Demo em socos e quis pisar os outros.
Viu-se o Demónio em socos e quis pisar os outros.
Viu-se o Diabo dcom botas, correu a cidade toda.
Viu-se o Diabo de cruz, correu toda a cidade.
Viu-se o Diabo em socos e quis pisar os outros.
Viúva de beira de estrada, nem viúva nem casada.
Viúva de estrada, nem viúva nem casada.
Viúva é barco sem leme.
Viúva e capão, quanto comem assim dão.
Viúva é o que morre, o que fica é disponível.
Viúva é sobejo de defunto.
Viúva honrada, porta fechada.
Viúva nova e rica, casada fica.
Viúva rica, casada fica. (Beira-Baixa).
Viúva rica, com um chora com o outro repenica.
Viúva rica, com um chora com outro repenica.
Viúva rica, com um olho chora e com outro repica.
Viúva rica, com um olho chora e com outro se explica.
Viúva rica, é noiva.
Viúva rica, por um olho chora e por outro repnica.
Viúva rica, sempre casada fica.
Viúva rica, solteira não fica.
Viva a galinha com sua pevide.
Viva a galinha e viva a sua pevide.
Viva a galinha e viva com a sua pevide.
Viva a Pátria e chova arroz.
Viva Deus e morra o Diabo.
Viva El-Rei e dá a capa.
Viva hoje, porque o ontem já passou e o amanhã talvez nem chegue.
Viva o luxo com o seu repuxo.
Viva o luxo e padeça o buxo.
Viva o Maio carambola que ele vai jogando a bola.
Viva quem reina.
Viva quem tem bigode, quem tem cavanhaque e bode.
Viva quem tem pêlo na barriga, quem não tem viva também.
Viva quem vence.
Vivamos retirados para vivermos felizes.
Vivas à liberdade, desejos de opressão.
Vive a galinha com a sua pevide. (?poca Medieval).
Vive bem e em paz quem em sua casa festa faz.
Vive de sorte que aches a vida na morte.
Vive o pastor com a sua rudeza e morre o físico que a física reza.
Vive-se mais tempo deitado do que em pé.
Vivendo e aprendendo.
Viver à barba longa. (Beira-Baixa--Sarzedas).
Viver à cavalheuira.
Viver à custa da barba longa. (Beira- -Baixa--Sarzedas).
Viver à grande e à francesa.
Viver à grande.
Viver como cão e gato.
Viver de crédito é pagar dobrado.
Viver de crédito, pagar dobrado.
Viver de graça é mais barato.
Viver desafogadamente.
Viver é ajudar-nos uns aos outros a viver.
Viver e casar, cada qual com seu igual.
Viver é como desenhar sem borracha.
Viver é lutar.
Viver é ver as bobagens que até o dia de ontem a gente fez.
Viver em paz é fruto de paciência mútua.
Viver homem sem pecado/e ter boa consciência,/este é o verdadeiro estado. (Chiado,Oito Figuras)
Viver muito é uma prova de sentir pouco.
Viver não custa, o que custa é saber viver.
Viver não é nada, saber viver é que é.
Viver não posso, morrer não quero.
Viver para os outros está na própria alma da mulher, ela vive para os outros até nas suas horas de egoísmo.
Viver um dia de cada vez.
Vivos como vivos, mortos como mortos, mortos para o caixão, vivos para a caixa do pão.
Vizinhança é meia parentela.
Voa o tempo como o vento.
Você conhece o Serafim? Aquele que te fez o cu assim...
Você diz que me quer bem e sempre no lombo me vem.
Você é abaixo, seu cabelo não dá cacho.
Você é de estrebaria!
Você é estradeiro e eu moro na beira da estrada.
Vocês nunca foram amigos, hoje querem se estranhar.
Vogue a galé, venha o que vier.
Volta o teu rosto sempre na direcção do Sol e, então, as sombras ficarão para trás.
Voltar à vaca fria.
Voltar atrás, é melhor que perder-se no caminho.
Voltar com os beiços com que mamou.
Voltar o bico ao prego.
Voltar-se o Céu contra a esmola.
Voltar-se o feitiço contra o feiticeiro.
Voltei pagão, de pé no chão.
Vontade de rei não conhece la ei.
Vontade de rei não conhece lei.
Vontade também consola.
Voo de falcão, morte de gavião.
Vós que não dais, porque esperais?
Vós às duras e eu às maduras.
Vós outros estudastes para praguejar e eu para desprezar praguentos. (Camões)
Vós viveis agora às abas do paço, e quem está ao pé da árvore sempre come, sequer, a fruta que lhe cai de cima.
Vossas obras dirão quem vós sois.
Vou chorar godê para todo o mundo ver!
Vou como quem vai para a forca.
Vou-me com Deus.
Vou-me com os ciganos.
Voz corrente, muito mente.
Voz do povo, voz de Deus.
Voz do povo, voz do Diabo
Vozes de asno não chegam ao Céu.
Vozes de burro não chegam ao Céu.
Zangado como um Diabo que bebe água benta.
Zangado como uma barata.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Zangas de namorados, amores dobrados.
Zás, Diabo traz.
Zás-trás, nó cego.
Zé Nabiça, quanto vê quanto cobiça.
Zé Nabiça, quanto vê, quanto cobiça.
Zela a tua avó com carinho e dó.
Zeloso que não sabe dar a capa não tem bom zelo.
Zero à esquerda.
Zomba das cicatrizes quem nunca foi ferido.
Zomba o vesgo do zarolho.
Zombai com o tolo em casa, zombará convosco na praça.
Zombar dos bons conselhos é dispor para as ruínas.
Zombaria de siso mete os homens sem perigo.
Zorro deitado não apanha bocado.
Zurra o burro, deitam-lhe o cabresto.
Zurros de burro não chegam aos céus.